A consolidação da venda da Celg-D para a Equatorial Energia ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com elaboração de um plano de transferência de controle da companhia. Além disso, a operação também precisa ser aprovada por órgãos de governança interna das empresas envolvidas e seus acionistas. As condições para conclusão do negócio constam em Fato Relevante (documento com informação importante de uma empresa) publicado na manhã desta sexta-feira (23) pela Celg-D.O documento afirma ainda que a Equatorial adquiriu a empresa com o objetivo de expandir a atuação no segmento de distribuição de energia e diversificar o portifólio. A Equatorial pagará o valor de R$ 1,5 bilhão e assumirá uma dívida de quase R$ 6 bilhões.A primeira informação sobre a venda da companhia foi divulgada pelo governador Ronaldo Caiado (UB) em vídeo publicado nas redes sociais. Desde que assumiu seu mandato, em 2019, Caiado faz críticas à Enel Goiás e ao serviço prestado no estado.Em nota, a Aneel informou que as negociações de compra e venda de empresas são feitas por agentes de mercado e a análise do processo por parte da agência começa a partir de agora. De acordo com a autarquia, nos próximos passos da operação, as empresas devem solicitar à Aneel anuência prévia para a transferência do controle e a aprovação do plano de troca de controle, que pode conter condições regulatórias diferenciadas para o período de transição.Leia também:- Enel vende Celg-D para Equatorial por quase R$ 1,6 bilhão- Não dá para determinar se a Enel deixa Goiás neste ano- 8 em cada 10 conjuntos elétricos estouram tempo limite para falta de energia