Os supermercados e similares são estabelecimentos que comercializam itens essenciais à vida e, por isso, têm o funcionamento permitido pelo decreto publicado pelo governo do Estado nesta segunda-feira (29). No entanto, o acesso simultâneo de mais de uma pessoa da mesma família é proibido, “exceto nos casos em que necessário acompanhamento especial”. É proibido também o consumo de alimentos e bebidas dentro dos supermercados.De acordo com o decreto, também são considerados serviços essenciais farmácias, clínicas de vacinação, laboratórios de análises clínicas e estabelecimentos de saúde; cemitérios e serviços funerários; distribuidores e revendedores de gás; postos de combustíveis, entre outros.O documento institui quarentena alternada entre 14 dias de fechamento e 14 dias de abertura de atividades econômicas consideradas não essenciais no Estado. Como o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu aos Estados e municípios autonomia para tomar decisões sanitárias, epidemiológicas e administrativas relacionadas ao combate ao novo coronavírus, o governo entende que para não seguir o decreto estadual, cada prefeito terá de editar normas específicas.O governador Ronaldo Caiado (DEM) defendeu o modelo de quarentena alternada durante reunião com prefeitos na manhã de segunda-feira (29). A proposta foi apresentada em um estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG), que prevê, caso a medida seja adotada, queda de 61,5% na quantidade de óbitos provocados pela doença no Estado. Se as atividades comerciais e sociais continuarem funcionando como atualmente, a UFG prevê 18 mil mortes em Goiás por causa da Covid-19 até setembro. -Imagem (1.2077870)