Depois de um crescimento gradual ao longo de 2021, no último mês de dezembro, a movimentação no Aeroporto de Goiânia chegou muito perto do patamar atingido no mesmo período de 2019. Foram 270.910 embarques e desembarques em dezembro do ano passado, quase 95% do volume registrado em dezembro de 2019, que ficou em 285.529 chegadas e saídas.Mas este crescimento gradual da movimentação nos aeroportos esbarrou na chegada da variante ômicron, que provocou a suspensão de muitos eventos importantes em todo País e o cancelamento de voos. Para o presidente da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), Fabrício Amaral, é difícil mensurar os reflexos disso tudo em números na economia em geral, que inclui vários serviços prestados ao turista. “O turismo não é só lazer, mas também eventos e negócios. São mais de 50 segmentos econômicos envolvidos”, destaca.Mesmo sem registrar um grande número de mortes, ele lembra que a chegada da nova variante produziu impactos econômicos e sociais relevantes, com a grande contaminação e a sobrecarga sobre os serviços de saúde, não afetando apenas o turismo e a movimentação nos aeroportos. O pior, lembra ele, é que ainda existe uma dúvida sobre a possibilidade da chegada de outras variantes, que podem trazer novos reflexos. Por isso, a proposta do turismo é a constante adaptação para a convivência com esta nova realidade, seguindo rigorosamente os protocolos de segurança já aprovados para evitar que a chegada de novas cepas do vírus possa trazer mais prejuízos. “A economia precisa continuar, por isso a necessidade de manter o respeito a todas as regras sanitárias”, alerta.