A EDP, empresa que assumiu em fevereiro deste ano a antiga Celg Transmissão (Celg T), fará uma ampliação e modernização na Subestação de Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a companhia, serão investidos R$10 milhões nesta que é a segunda obra anunciada e que tem como objetivo aumentar a confiabilidade no sistema elétrico para o leste de Goiás.&nbsp;&nbsp;De acordo com o anúncio, que será feito nesta semana pela multinacional portuguesa, o investimento deve gerar cerca de 50 empregos diretos e indiretos com as obras. Além disso, a promessa é de que possa beneficiar cerca de 300 mil pessoas em três municípios. A conclusão e energização do empreendimento estão previstas para dezembro.&nbsp;Em março deste ano, a companhia já havia anunciado a ampliação e modernização da Subestação Itapaci, que envolveu R$50 milhões. Até o ano que vem, a empresa informa que deve somar R$200 milhões em investimentos. Estão previstas dez obras ao todo.&nbsp;De acordo com o presidente da EDP Goiás, Luiz Otavio Henriques, o plano de investimentos ocorre para suprir “as necessidades energéticas do Estado”. “Vamos manter o nosso padrão de entrega, com antecipações sempre que possível, e infraestrutura de qualidade sempre”, afirma.&nbsp;CEO da empresa no Brasil, João Marques da Cruz também manifestou que essas obras já anunciadas no interior de Goiás visam garantir infraestrutura mais robusta para que a energia chegue à população e empresas.&nbsp;A EDP assumiu a Celg T após a empresa ser privatizada pelo governo de Ronaldo Caiado (DEM) e arrematada por R$ 1,977 bilhão em outubro do ano passado.Leia também:&nbsp; -<a href="https://opopular.com.br/noticias/2.234055/minist%C3%A9rio-de-minas-e-energia-pretende-iniciar-di%C3%A1logo-sobre-venda-da-enel-diz-caiado-1.2453625" target="_blank">Ministério de Minas e Energia pretende iniciar diálogo sobre venda da Enel, diz Caiado</a> -<a href="https://opopular.com.br/noticias/economia/edp-anuncia-primeiro-investimento-ap%C3%B3s-assumir-a-celg-t-1.2419453" target="_blank">EDP anuncia primeiro investimento após assumir a Celg T</a> -<a href="https://opopular.com.br/noticias/economia/edp-assume-celg-t-muda-nome-e-anuncia-investimento-1.2399204" target="_blank">EDP assume Celg T, muda nome e anuncia investimento&nbsp;</a>

Empresa que assumiu Celg T investe em ampliação de subestação de energia de Águas Lindas

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Pelo menos 28 cidades goianas estão sem energia nesta quarta-feira (29). Em Goiás, a empresa EDP é responsável pela transmissão de energia que é distribuída pela Equatorial. Em nota, a EDP disse que houve uma falha na subestação em Firminópolis que ocasionou o apagão e não informou um prazo para normalização da energia. Confira abaixo a lista dos munícipios que estão sem energia.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>&nbsp;

A nota da EDP ainda afirma que equipes estão trabalhando no local para “normalizar a operação o mais breve possível”. O que causou a falha também não foi informado. Ao POPULAR,&nbsp;a Equatorial Goiás informou que foi alertada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) que a falha havia provocado a interrupção de energia desde às 4h24.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/oito-cidades-em-goias-est-o-com-falta-de-agua-devido-a-quedas-de-energia-1.3185310">Oito cidades em Goiás estão com falta de água devido a quedas de energia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/santa-helena-de-goias-e-engolida-por-poeira-video-1.3185116">Santa Helena de Goiás é 'engolida' por poeira; vídeo</a></div>

<h2>Municípios que sofreram o apagão:</h2>

<ul>
	<li>Firminópolis</li>
	<li>São Luiz dos Montes Belos</li>
	<li>Aurilândia</li>
	<li>Turvânia</li>
	<li>Paraúna</li>
	<li>São João da Paraúna</li>
	<li>Sanclerlândia</li>
	<li>Córrego do Ouro</li>
	<li>Adelândia</li>
	<li>Britânia</li>
	<li>Matrinchã</li>
	<li>Santa Fé</li>
	<li>Novo Brasil</li>
	<li>Fazenda Nova</li>
	<li>Iporá</li>
	<li>Diorama</li>
	<li>Areias</li>
	<li>Montes Claros</li>
	<li>Amorinópolis</li>
	<li>Piranhas</li>
	<li>Arenópolis</li>
	<li>Aragarças</li>
	<li>Bom Jardim</li>
	<li>Caiapônia</li>
	<li>Israelândia</li>
	<li>Piolândia</li>
	<li>Mioporá</li>
	<li>Fazenda Nova</li>
</ul>

<h2>Nota da EDP na íntegra</h2>

"A EDP informa que na manhã de hoje, 9, houve uma falha na Subestação Firminópolis, Goiás. Equipes da EDP estão trabalhando no local para normalizar a operação o mais breve possível."

Apagão deixa 28 cidades de Goiás sem energia

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FALHA NA TRANSMISSÃO

A geração de energia solar será ampliada em Goiás. Ontem, a EDP, que atua em todas as áreas do setor elétrico no País, anunciou que investirá R$ 530 milhões nos próximos quatro anos em geração de energia solar, transmissão e projetos sociais no estado, durante um evento no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Deste total, R$ 325 milhões serão investidos, até 2024, na construção de 11 usinas que vão operar, em sua maioria, na modalidade de geração distribuída, com capacidade instalada total de 48 MWp. A estimativa é que os investimentos anunciados gerem 550 empregos diretos e indiretos.

Em transmissão de energia, a companhia deve investir outros R$ 200 milhões entre 2023 e 2024. Segundo a EDP, o recurso está sendo direcionado para a ampliação, modernização e aumento de capacidade de sete subestações. As subestações Itapaci, Planalto e Águas Lindas, que foram entregues no primeiro semestre de 2023 e as subestações Anhanguera, Xavantes, Goiânia Leste e Pirineus que serão entregues até 2024.&nbsp;

O objetivo é proporcionar mais confiabilidade, segurança e flexibilidade de operação em todo o Estado. Vale lembrar que, em 2021, a EDP adquiriu 100% das ações da Celg Transmissão (Celg-T) em leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por cerca de R$ 2,1 bilhões.&nbsp;

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Dos 48 MWp que serão gerados pelas novas usinas, 27 MWp estão em construção e 21 MWp ainda estão em desenvolvimento. Uma dessas usinas, localizada no município de Iaciara, vai gerar energia para o Banco do Brasil e foi inaugurada simbolicamente ontem, mas já está em operação. Ela tem capacidade instalada de 1,29 MWp e deve abastecer as instalações e agências do banco no Estado.

O CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, lembrou a importância da energia solar para a população e as empresas instaladas em Goiás. Segundo ele, a geração distribuída é uma forma de pequenas empresas e pessoas físicas acessarem as vantagens econômicas e ambientais desse serviço sem a necessidade de fazer investimentos na estrutura, que são feitos pela EDP. “O consumidor poderá acessar energia mais barata do que paga atualmente para a empresa distribuidora, fazendo um contrato de dois anos. Ao final deste prazo, ele está livre para escolher outra opção”, explica Cruz.

Mas a expectativa é que eles sejam fidelizados por conta das vantagens econômicas e ambientais da energia renovável. “Isso sem a necessidade dele fazer nenhum investimento inicial ou na operação e manutenção do sistema”, destaca o CEO da EDP. Ele ressalta que este é um modelo de sucesso em várias partes do mundo, que a EDP está trazendo para Goiás.&nbsp;

O executivo afirma que o investimento em Goiás também foi motivado pelo fato de o estado ter um PIB que cresce num ritmo mais que o dobro do Brasil e onde as instituições são amigas dos investidores. “Nossos investimentos aqui vão ao encontro do nosso objetivo de liderar uma transição energética justa e contribuir para o desenvolvimento do estado, impulsionando as atividades econômicas por meio de geração de empregos e melhor infraestrutura de energia”, completa.

Transição energética

O Grupo EDP quer liderar a transição energética, tornando-se 100% verde até 2030. Para isso sua atuação no Brasil é fundamental, um país com 85% de energia renovável que possui recursos naturais abundantes para geração solar e eólica e oportunidades para o desenvolvimento de novas tecnologias, como o hidrogênio verde.

Sobre os projetos sociais, a companhia promove iniciativas que contribuem para o desenvolvimento das regiões em que atua por meio de ações de educação, esporte e cultura. A previsão é que nos próximos quatro anos a EDP destine até R$ 5 milhões para projetos que gerem impacto social no estado, por meio de iniciativas como o EDP nas Escolas, que impulsiona a transformação social das comunidades por meio da educação e da cidadania, utilizando a tecnologia e contribuindo para a melhoria dos indicadores de qualidade de ensino.

Durante o evento, o governador Ronaldo Caiado ressaltou a importância da geração de energia no estado, principalmente em municípios do interior, que são mais carentes. Mas o maior desafio, segundo ele, é fazer esta energia chegar com qualidade para as empresas, ou seja, está na distribuição. “No Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), por exemplo, a queixa é sobre a necessidade de uma energia de qualidade, pois eles precisam de dezenas de geradores para proteger seus equipamentos das constantes quedas de energia”, alertou Caiado.

O governador lembra que o mesmo acontece com os pequenos comerciantes do interior, que sempre amargam prejuízos com a perda de produtos por falta de refrigeração. Daí, a importância da maior geração, mas também de uma distribuição de maior qualidade. “Hoje, temos um grande número de empresas querendo vir para Goiás, até por conta de nossa localização privilegiada no País, mas nosso maior gargalo ainda é a distribuição de energia. A demanda atual exige um investimento altíssimo”, adverte o governador.

EDP prevê investir R$ 530 milhões em Goiás

Energia solar

A EDP, que arrematou a Celg Transmissão (Celg T) – resultado da cisão da Celg GT – em outubro do ano passado, anuncia nesta terça-feira (15) o primeiro investimento em Goiás. A empresa inicia neste mês a primeira obra no Estado desde que assumiu a antiga estatal, uma ampliação e modernização da subestação Itapaci.O investimento será de quase R$ 50 milhões, conforme informou a empresa em divulgação para a imprensa. A companhia não detalhou o valor, mas afirma que a obra teria poder de ampliar a capacidade do empreendimento e também de aumentar a confiabilidade do sistema elétrico na Região do Vale do São Patrício. Por lá, durante os trabalhos para conseguir a ampliação será realizado a instalação de dois novos bancos de transformadores, com capacidade total de 233 megavoltampere (MVA). Esse número representa, conforme a empresa, que a capacidade da subestação será triplicada – dos atuais 100 MVA para 333 MVA. Outra modificação anunciada como parte dessa modernização é a substituição de equipamentos e a reforma da sala de controle da subestação Itapaci. Para essas modificações, a empresa informa que devem ser criados 100 postos de trabalho durante a execução das melhorias na infraestrutura. A conclusão e energização do empreendimento estão previstas para janeiro de 2023.“Esta é a primeira de cerca de dez obras que realizaremos em Goiás entre 2022 e 2023. O objetivo é modernizar a rede de transmissão e dar suporte ao desenvolvimento econômico do estado, que cresce acima da média nacional”, diz o presidente da EDP em Goiás, Luiz Otávio Henriques. O grupo português informou ainda que a primeira obra em Goiás vai proporcionar infraestrutura que impacta positivamente o agronegócio e as demais atividades econômicas da região e pode contribuir com a instalação de novas empresas. O cálculo é de que possa beneficiar cerca de 300 mil pessoas em 23 municípios. Até 2025, a promessa da companhia inclui investir R$ 400 milhões em projetos de melhoria da infraestrutura de transmissão de energia no Estado. Quando arrematou a antiga Celg T por R$ 1,977 bilhão, a empresa assumiu 756 quilômetros de redes de transmissão e 14 subestações.Durante a cerimônia de assinatura de contrato, em fevereiro, o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, ressaltou que economicamente há ambiente para crescimento acima da média brasileira, o que faz estar presente em Goiás ser estratégico para a multinacional. “Por isso, concorremos, ganhamos e pagamos preço justo. Todo dia que passa e conhecemos a empresa, mais contente ficamos em ter pago o preço que pagamos”, afirmou sobre o ágio de 80,1%.

EDP anuncia primeiro investimento após assumir a Celg T

A EDP assumiu nesta segunda-feira (7) a Celg Transmissão, companhia que foi privatizada pelo governo de Ronaldo Caiado (DEM) e arrematada por R$ 1,977 bilhão em outubro do ano passado. Em cerimônia realizada no Palácio Pedro Ludovico, o contrato de venda foi assinado como um ato simbólico da transferência de comando do Estado para o grupo português, que já mudou o nome da companhia para EDP Goiás.Com discurso marcado por comparações com a venda da Celg Distribuição – hoje Enel Goiás –, o governo estadual anunciou que por correções monetárias o depósito pela privatização chegou a R$ 2,113 bilhões. Valor próximo ao pago em 2017 por todas as ações da distribuidora (R$ 2,187 bilhões), que rendeu ao Estado R$ 1,1 bilhão destinados a obras pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB) no programa Goiás na Frente.Desta vez, o aporte total vai para Goiás Previdência (GoiásPrev) para recomposição do Fundo Previdenciário estadual e deve permitir isentar da contribuição previdenciária aqueles que recebem até R$ 3 mil. Acima deste valor, há alíquotas progressivas. Antes, o limite para pagamento dos 14,25% era o salário mínimo (R$ 1.212).O objetivo é classificado por Caiado como “republicano”. “É algo inédito o governo fazer a venda de um ativo dele e colocar 100% na garantia de pagamento de aposentados e pensionistas. Normalmente, este dinheiro era para fazer programas políticos.” O destino do recurso também é valorizado pelo governador por amortizar déficit previdenciário em momento de renegociação de dívidas. Ao quitar débitos que eram “empurrados com a barriga”, o governador afirma que o Estado passa credibilidade.MultinacionalDe outro lado, o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, ressaltou durante o evento que economicamente há ambiente para crescimento acima da média brasileira, assim, estar presente em Goiás é estratégico para a multinacional. “Por isso, concorremos, ganhamos e pagamos preço justo. Todo dia que passa e conhecemos a empresa, mais contente ficamos em ter pago o preço que pagamos”, pontuou sobre ágio de 80,1%.A empresa assumirá 756 quilômetros de redes de transmissão e 14 subestações. De início, o investimento anunciado é de R$ 200 milhões somente para transmissão. A EDP Goiás possui 756 quilômetros de redes de transmissão e 14 subestações. “Mas nós gostaríamos de fazer bastante mais, nomeadamente através de investimento em solar”, pontuou o CEO durante entrevista coletiva para imprensa ao citar projeto de aposta em geração de energia através de usinas fotovoltaicas.Até o fim de 2023, conforme divulgou a EDP, estão previstas a execução de dez obras que envolvem desde a conclusão e reforma de subestações até a modernização de linhas de transmissão e equipamentos, para reforçar a confiabilidade e segurança do sistema elétrico. Para os próximos quatro anos, os investimentos podem chegar a R$ 400 milhões. O grupo toca grandes obras no segmento em outras regiões do País.O executivo explicou que há oportunidade no Estado com o crescimento acima da média nacional em termos de consumo de energia, por isso há investimentos na geração, área que a empresa também atua em outros Estados e está há mais de 20 anos no Brasil. Por outro lado, entre as expectativas, o governo goiano espera auxílio para enfrentar um dos gargalos para atração de empresas, a demanda reprimida por energia.Com a venda da Celg T, a Celg Participações (CelgPar) ficou com a parte de geração da antiga Celg GT – que sofreu a cisão para o leilão dos ativos de transmissão – e também aposta na geração solar. Com o Programa de Eficiência, a ideia é construir 23 usinas em diferentes regiões para economia na conta de luz de órgãos estaduais.Até 30% dos servidores podem ficar no EstadoCom a venda da Celg Transmissão (Celg T), agora chamada de EPD Goiás, quase 30% dos trabalhadores concursados podem migrar para órgãos do governo. Segundo o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, dos 175 servidores, 51 devem ser contemplados com essa possibilidade. “Fizemos um processo de identificação do perfil de cada um. Aqueles que precisavam continuar na EPD lá continuarão. Aqueles que tinham perfis que pudessem ser absorvidos por diversos órgãos do Estado assim foi feito e a partir deste mês começam a trabalhar no Estado. Porém, devido às limitações impostas pelo Regime de Recuperação Fiscal (RRF), a questão foi levada para consulta da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Pois é vedada a criação de cargos e funções que aumentem os gastos, mas a cessão não está prevista nas regras".De acordo com Adriano, houve compensação com alguns profissionais que viriam como temporários, por exemplo, de forma que se consiga manter o equilíbrio das contas mesmo com essa manobra. Apesar disso, o diretor presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (Stiueg), João Maria de Oliveira, avalia que parcela maior do que os 29,14% poderia ser absorvida. “Há muita informação restrita que é ruim para o processo de agonia que esses profissionais se encontram”, pontua.Já a EDP promete integração da equipe com direito a entrega de camiseta para criar um sentimento de pertencimento. Pelo edital, a multinacional tem de garantir pelo menos um ano de estabilidade e depois deve promover Plano de Demissão Voluntária (PDV).