O goiano Paulo Afonso Ferreira foi eleito ontem presidente interino da Confederação Nacional da Indústria (CNI) por unanimidade, pelos 25 presidentes de federações presentes na reunião do Conselho de Representantes da entidade. Ele ocupará o cargo durante o afastamento de Robson Andrade, investigado na Operação Fantoche da Polícia Federal, que apura desvios de recursos do Sistema S. Para representantes do setor produtivo do Estado, a eleição de um goiano pode ser muito positiva para a indústria de Goiás.Para o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol no Estado (Sifaeg) e vice-presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), André Rocha, Paulo Afonso, que já era vice-presidente executivo da entidade, conhece muito bem a estrutura da CNI e é qualificado para ocupar a função de maneira permanente. “O fato dele ter sido escolhido por seus pares neste momento difícil só demonstra que eles também enxergam assim”. Para ele, Goiás ganha muito porque Paulo Afonso já esteve à frente da Fieg e conhece bem as demandas do Estado, podendo facilitar a obtenção de importantes parcerias nacionais.O vice-presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado (Sindifargo) e diretor financeiro da Fieg, Heribaldo Egídio, acredita que Paulo fará um bom trabalho neste momento delicado da CNI, por sua experiência e equilíbrio. “Ele tem uma excelente folha de serviços prestados às entidades, com uma interface muito forte por presidir o Conselho de Assuntos Legislativos da CNI”. Para ele, a eleição por unanimidade mostrou que Paulo Afonso tem muita força e toda confiança das federações. “Goiás, a indústria goiana e a nacional ganham muito com isso. Devemos ter uma nova CNI daqui pra frente”, prevê Heribaldo.Para o presidente da Fieg, Sandro Mabel, a eleição do goiano, mesmo que para presidente interino, neste momento difícil para a CNI, pode trazer muitos benefícios para Goiás. “Se tivermos atratividade, teremos a oportunidade dele direcionar coisas muito boas para cá”, acredita.