O orçamento do goianiense continuou sendo muito pressionado pela inflação em outubro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, subiu 1,53% no mês passado, a maior alta entre as capitais pesquisadas, puxada pelos reajustes nos preços dos combustíveis de veículos, energia elétrica residencial e transporte público. O grande destaque foi o transporte por aplicativo, que ficou 27,6% mais caro no mês.O IPCA em Goiânia já atingiu um índice acumulado de 8,17% no ano e 11,03% nos últimos doze meses. Somente o transporte por aplicativo já acumula alta de 74,13% nos últimos doze meses. O preço do gás de botijão também voltou a subir e o reajuste acumulado no ano já atingiu 34,23%.Os grandes vilões da inflação no mês passado foram os preços dos combustíveis de veículos, que subiram 4,03%, da energia elétrica residencial, que ficou 5,34% mais cara, e o transporte público, que aumentou 6,34%. Chama a atenção os aumentos de 4,24% da gasolina, 2,66% do etanol e 6,35% do óleo diesel em outubro. No grupo de transportes, as passagens aéreas também ficaram 11,5% mais caras.O superintendente do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, ressaltou o fato da pesquisa ainda não ter captado uma queda nos preços das carnes em outubro, como era esperado, por conta da queda nas exportações do produto. A pesquisa mostrou altas de quase 3% no preço do contrafilé, 3,7% no frango em pedaços e 3,74% na carne de porco. A alimentação fora de casa também ficou 2,4% mais cara.