A ativação da rede 5G em caráter experimental em Rio Verde ocorre pela importância da produção do agronegócio local e pela disposição de produtores na região em usar novas tecnologias. Isso é o que explica o secretário-geral da Governadoria (SGG), Adriano da Rocha Lima, sobre a iniciativa que teve início hoje na cidade. “Já existe um investimento em tecnologia, só que esse investimento ainda é em tecnologia tradicional. Com uso da internet das coisas e de inteligência artificial haverá impacto e um salto em curto espaço de tempo na qualidade de produção, no custo da lavoura e vai colocar o Estado em outro patamar, se torna mais competitivo”, pontua. O secretário ressalta que há expectativa também de impacto positivo por conta do investimento em pesquisa “que atrai alunos, bolsistas para centro tecnológico e startups”. “O efeito multiplicador é grande. Focamos em dois pilares: inteligência artificial, que estamos na melhor posição no Brasil, e no agro, que é a base econômica do Estado”, diz ao citar destaque da parceria com Centro de Excelência em Inteligência Artificial da Universidade Federal de Goiás (Ceia/UFG). No município do Sudoeste, será entregue hoje também o Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (Ceagre), instalado no Polo de Inovação do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), ao qual, ao longo de cinco anos o governo estadual vai liberar total de R$ 15 milhões para fomentar a realização dos projetos. Segundo o diretor de produto do Ceagre, Luiz Eduardo Bueno, neste parque serão desenvolvidas tecnologias com conectividade 5G para a agricultura com objetivo de aplicar novas soluções para o campo, o que se inicia em fazenda modelo.