A maneira como os jovens contribuem, através de suas iniciativas, para o desenvolvimento social e econômico foi o foco do encerramento do 2º Congresso Goiano de Jovens Empreendedores, na Falculdades Alfa. De acordo com a presidente da Federação Ibero-Americana de Jovens Empresários (FIJE), Carolina Valente, na criação de um sistema para esse público, a FIJE trabalha com três pilares: representatividade, relacionamento e capacitação.Carolina explicou a importância do movimento empresarial jovem para a integração e desenvolvimento da Ibero-América. Para ela, os grandes desafios enfrentados hoje são a alta taxa de desemprego, o baixo índice de inovação e a competitividade. A solução seria a criação de empresas e novos negócios.Ela acrescenta que Nenhum País que integra a Ibero-Americana está entre os 30 primeiros mais competitivos do mundo. “Para mudar isso, precisamos focar em fatores que vão desde a infraestrutura, relações trabalhistas a reformas tributárias. Temos que trabalhar em conjunto com os governos para criar espaços de negócios favoráveis ao empreendedorismo”, afirma.ContribuiçãoA riqueza gerada pelos empreendedores contribui para a melhoria da qualidade de vida da população e é reinvestida de maneira direta e indireta na própria comunidade onde o negócio está inserido.Segundo o consultor para assuntos da juventude da Organização das Nações Unidas (ONU), João Felipe Scarpelini, o erro começa quando as pessoas acreditam que investir o que sobrou do lucro em algum projeto é responsabilidade social.“O papel dos jovens empreendedores em relação ao Brasil que temos e o Brasil que queremos é entender, em primeiro lugar, o que ele pode trazer para o coletivo. É fazer a diferença. Gerar novos empregos e criar vagas para estágio, abrir oportunidade de formação para novos profissionais. Isso é papel social e contribuição econômica”, pondera.Para João Felipe, independente da classe social e idade, as pessoas podem cooperar para um futuro melhor. Mas, é preciso entender que o dinheiro e experiência para investir em um novo negócio não são tudo. Segundo ele, para os empreendedores que estão começando é importante conhecer os fatores que podem ser usados em seu favor, seja as novas ideias, talento, contatos, habilidade ou influência.-Imagem (Image_1.706521)-Imagem (Image_1.706522)