Uma restrição mais ampla de público, que não fica limitada aos grandes eventos, foi anunciada pela Prefeitura de Goiânia na tentativa de conter o avanço dos casos de Covid-19 e de gripe na capital goiana. A decisão, que deve ser ainda mais detalhada em decreto previsto para ser publicado nesta terça-feira (18), surpreendeu alguns empresários. Depois de seguidas reuniões no Paço, havia expectativa de que apenas as grandes aglomerações ficassem mais restritas neste momento. Diretor da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) em Goiás, Marcus Freitas informou à reportagem que prefere comentar o assunto após a divulgação do decreto, quando será possível saber de todas as regras. Mas reconhece que há pontos como a proibição da realização do carnaval que não deve mudar. “Os eventos serão avaliados caso a caso, podem ser adiados ou cancelados, vai depender bastante da negociação com cada artista e empresário”, acrescenta ao citar que haviam programações para receber mais de 15 mil pessoas. Enquanto isso, o presidente da Federação do Comércio em Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, defende que o comércio não deveria ter restrições impostas neste momento. Ele prefere se posicionar mais a fundo apenas após ter conhecimento do decreto, mas ao ser informado sobre redução no número de pessoas nos shoppings, por exemplo, opina que medidas deveriam ocorrer aos poucos e que o setor não seria ponto de preocupação, diferente de onde ocorrem as grandes aglomerações.