Entra em vigor nesta segunda-feira (17) a nova linha de crédito para empresas do setor da construção civil lançada pela Caixa Econômica Federal na quarta-feira (12). Ela será baseada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, considero a inflação oficial do País) e atenderá apenas pessoas jurídicas.A novidade promete movimentar o setor da construção civil no Estado de Goiás. A opinião é do presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Roberto Elias, que julga a nova opção de empréstimo atrativa. Até então, as taxas de crédito para construtoras estavam indexadas somente à Taxa Referencial (TR).De acordo com a Caixa, as operações feitas por meio dessa nova linha de crédito terão taxas anuais de 3,79% para as empresas que optarem por receber o dinheiro no banco e 7,8% mais a variação do IPCA para as empresas que receberem o dinheiro em outro banco.Na quarta-feira, ao anunciar a medida, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, declarou que o objetivo era oferecer mais alternativas ao setor da construção civil e descobrir qual é "mais eficiente".“Se para o consumidor final foi atrativo, para as construtoras também será”, defende Roberto Elias ao lembrar que, no ano passado, a Caixa já havia lançado uma linha de financiamento habitacional com atualização do saldo devedor pelo IPCA para pessoas físicas.O gerente de Desenvolvimento Imobiliário do Grupo Toctao, Rafael Roriz, também vê com bons olhos a nova linha de crédito. “Irá permitir ampliar o funding (captação de recursos financeiros para investimento) para o mercado imobiliário”.Assim como Roberto Elias, Rafael Roriz acredita que outros bancos irão seguir a Caixa e criarão linhas de crédito similares para empresas do setor da construção civil. “Certamente estimula outras instituições financeiras a fazerem o mesmo”, prevê o gerente de Desenvolvimento Imobiliário. Indagado se o Grupo Toctao irá pleitear recursos pela nova linha, Rafael afirmou estarem “estudando” a possibilidade. “Não há números ainda.”O novo indexador estará disponível para dois produtos. O primeiro é o Apoio à Produção (com imóvel ainda na planta), que permite o financiamento do custo total da obra e possibilita aos clientes pessoa física o financiamento para comprar a unidade desde o início da construção do empreendimento.&nbsp;O segundo é o Plano Empresa, que permite o financiamento de clientes pessoa física a partir da execução de 80% do empreendimento.MercadoPara Roberto Elias, a nova linha de crédito atrelada ao IPCA para construtoras é uma boa notícia que se soma às expectativas positivas de retomada das vendas no setor neste ano. “O Estado deve registrar o terceiro ano consecutivo de alta nas vendas de imóveis”, declara em referência aos números que serão divulgados nesta terça-feira (18) pela Ademi-GO.Ele informa que em 2018 foram contabilizados R$ 2,3 bilhões em imóveis vendidos em Goiânia e Aparecida de Goiânia. E as apostas são de que 2019 tenha superado a quantia.&nbsp;

Nova linha de crédito para construtoras promete movimentar o setor em Goiás

Assine - Offers Target - 2

Matéria - genérica

As empresas do mercado imobiliário venderam 14% mais imóveis novos no primeiro semestre deste ano, em Goiânia, que no mesmo período de 2023. É o que mostra uma pesquisa da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), realizada pelo instituto de pesquisa Brain Inteligência Imobiliária, que também revelou que a cidade registrou uma valorização de 12,3% no valor médio dos imóveis residenciais, com um preço de R$ 8.931,00 por metro quadrado.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

No caso dos edifícios comerciais, o valor médio do metro quadrado no mesmo período foi de R$ 13.889. Em 2023, o mercado imobiliário em Goiânia alcançou o maior volume de vendas da série histórica, com valor acumulado de R$ 6 bilhões, e conquistou o posto de terceiro maior mercado do País. Se esta tendência for mantida, a expectativa da Ademi-GO é fechar 2024 com um volume de vendas próximo a R$ 6,5 bilhões.&nbsp;

Para o diretor de Pesquisas e Estatísticas da Ademi-GO, Credson Batista, quem apostou no mercado imobiliário teve uma valorização muito expressiva, superior a outros investimentos, como renda fixa, mesmo com taxas de juros elevadas, o que deixou os clientes satisfeitos com a decisão de compra e investimento. “Em 2024, os números indicam que esse retorno será ainda mais positivo, podendo superar a marca de 20% no ano”, prevê Batista.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/areas-verdes-proximas-elevam-preco-medio-de-imovel-em-23-1.3169863" target="_blank">Áreas verdes próximas elevam preço médio de imóvel em 23%</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/novo-minha-casa-minha-vida-tem-boom-de-lancamentos-e-ultrapassa-restante-do-setor-pela-primeira-vez-1.3165735" target="_blank">Novo Minha Casa, Minha Vida tem boom de lançamentos e ultrapassa restante do setor pela primeira vez</a></div>

O presidente do conselho da Ademi-GO, Fernando Razuk, lembra que esse segmento teve um volume de lançamentos muito expressivo nos últimos anos. Segundo ele, o último lançamento comercializou 100% de suas unidades com preços de cerca de R$ 20 mil por metro quadrado. “Essa média dos edifícios comerciais, com certeza, deverá continuar a crescer nos próximos meses”,diz Razuk.

<h2>Bairros</h2>

O preço médio praticado nos quatro principais bairros de Goiânia, Bueno, Marista, Oeste e Jardim Goiás já superou o valor médio de R$ 10.850 reais por metro quadrado, de acordo com o levantamento da Ademi-GO. O grande destaque é o setor Marista, o bairro mais valorizado da capital, com um preço médio próximo a R$ 12 mil.

O alto valor tem várias justificativas. Razuk lembra que o Marista é o setor mais demandado da cidade, devido sua localização estratégica no coração de Goiânia, cercado pelos demais bairros mais procurados pelos clientes. “Além disso, ele conta com uma rede de serviços e conveniências muito bem estruturada, abrigando os principais restaurantes da cidade”, destaca o dirigente.

Também houve uma redução de 1.320 unidades em estoque em Goiânia, com relação ao fechamento do ano passado, chegando à marca de 10.301 unidades. Na comparação ao estoque do mercado em julho do ano passado, quando haviam 12.049 unidades disponíveis, a redução foi 14,5%. De acordo com a Ademi-GO, isso teria sido resultado do aumento das vendas e também de uma queda de 16% no número de unidades lançadas nos primeiros seis meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2023.

Mesmo assim, por causa da alta nos preços, o valor geral de vendas (VGV) das unidades lançadas no primeiro semestre aumentou cerca de 2% neste ano. Para Felipe Melazzo, presidente da Ademi-GO, essas informações reforçam a tendência de valorização dos imóveis, impulsionada pelo aumento no custo e a demanda crescente.

Com as recentes alterações no Minha Casa Minha Vida, o número de lançamentos dentro do programa cresceu 154% no segundo trimestre de 2024, quando comparado com o primeiro trimestre do ano. Esse crescimento é reflexo dos ajustes recentes do teto de valores do programa. O volume de vendas também foi maior que o dobro do período anterior, fazendo com que o estoque de unidades do programa ficasse em apenas 10% do volume total de unidades ofertadas na cidade. “Isso demonstra a latência da demanda reprimida por habitações de interesse social na capital”, diz Credson Batista.

Venda de imóveis sobe 14% no primeiro semestre em Goiânia

Economia

Economia - título

Matéria - Economia

Mercado imobiliário

Valorização de imóveis na Região metropolitana

O mercado imobiliário de Goiânia e Aparecida começou 2024 com uma forte valorização nos preços dos imóveis. No primeiro trimestre, apesar das empresas terem vendido 6,5% menos unidades que no mesmo período de 2023, o valor geral de vendas (VGV) aumentou 15,8% no mesmo período.

Um dos motivos foi a alta no valor médio do metro quadrado, que chegou aos R$ 8.356, contra R$ 7.952 no ano passado. As incorporadoras garantem que o mercado está aquecido, pois o número de unidades vendidas superou o de unidades lançadas nos três primeiros meses do ano, o que reduziu o estoque disponível.

Os números são de levantamento da Brain Inteligência Estratégica, especialista em pesquisas para o mercado imobiliário nacional, e divulgada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). No ano passado, as vendas de imóveis novos em Goiânia e Aparecida somaram R$ 6 bilhões, o que colocou a capital com o terceiro maior mercado imobiliário do País. No primeiro trimestre deste ano, as vendas já somam R$ 1,3 bilhão.

<div attr-cid="policy:1.3144611" attr-version="policy:1.3144611:1718075431" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3144611" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3144611', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3144611">Valorização de imóveis na Região metropolitana (1.3144611)</a></div>

Para o presidente da Ademi-GO, Felipe Mellazzo, isso traz otimismo em relação ao desempenho deste ano. Segundo ele, a valorização nos preços dos imóveis ocorre porque o mercado continua aquecido e vários fatores elevam o custo dos empreendimentos, como o preço da mão de obra e dos terrenos, que terão um aproveitamento menor depois que o Plano Diretor reduziu o índice de ocupação. “Quem deixou o dinheiro em aplicações financeiras ao invés de investir em imóveis, perdeu dinheiro nos últimos anos. E esse cenário se repetirá nos próximos meses”, prevê.

As vendas também superaram muito o volume de unidades lançadas no primeiro trimestre deste ano: foram comercializadas 1.923 imóveis, enquanto os lançamentos somaram 1.124 unidades.

O resultado final desta equação foi uma queda no total de imóveis disponíveis para venda: de 11.564 no final de 2023, para 10.765 ao final do primeiro trimestre de 2024. Isso também ajuda a pressionar os preços no mercado.

Credson Batista, diretor de pesquisas e estatísticas da Ademi-GO, afirma que, nos bairros mais valorizados de Goiânia como os setores Marista, Bueno, Oeste e Jardim Goiás, os preços médios praticados estão acima de R$ 10 mil. Ele acredita que esta valorização deve continuar, pois o mercado permanece aquecido e saudável, vendendo mais do que lançando.

Alta de custos

Nos três primeiros meses do ano, a prévia de valorização dos imóveis foi de 5%, comparado com o preço médio do ano passado. Para o presidente do conselho da Ademi-GO, Fernando Razuk, lembra que este índice vem se somar aos 23% de valorização média em 2022 e aos 18% registrados em 2023. Ele também ressalta que diversos fatores pressionarão o aumento dos custos de produção dos imóveis.

Se, antes, os preços dos materiais de construção tiveram uma forte alta por causa da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia, agora há um aumento no custo com a mão de obra, que ficou mais escassa e cara, por causa do grande volume de lançamentos nos últimos anos e de obras iniciadas. Atualmente, são 157 obras simultâneas em Goiânia, contando apenas os canteiros de incorporação, fora as obras comerciais, residenciais, de loteamentos e etc.

Além disso, Razuk lembra que os terrenos também estão cada vez mais caros e o fato de o Plano Diretor ter reduzido o índice de aproveitamento, que deve resultar em menos unidades por empreendimento, é outro fator que aumenta os preços dos imóveis.

A expectativa é que a demanda também continue aquecida por conta da queda nas taxas de juros, que reduz o valor das parcelas e facilita o acesso aos financiamentos bancários. “O mercado imobiliário funciona inversamente proporcional à taxa de juros”, destaca Razuk.

Outro fator de impulso é o crescimento econômico pois, enquanto o PIB do País cresceu 2,9% em 2023, o PIB de Goiás teve alta de 6,1%. “Esse aquecimento da economia local influenciou positivamente o mercado imobiliário de Goiânia e Aparecida”, avalia. Com o mercado mais aquecido e os juros em queda, as empresas hoje têm maior facilidade para repassar as altas de custos para os preços dos imóveis.

Pesquisa aponta alta valorização de imóveis em Goiânia e Aparecida

Levantamento sobre os três primeiros trimestres de 2023 divulgado nesta quarta-feira (13) pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) mostra que a região metropolitana de Goiânia se tornou o terceiro maior mercado de imóveis do país, em volume de vendas, sendo superada apenas por São Paulo e Rio de Janeiro.

“Até setembro o volume de vendas foi o mesmo do ano passado. E temos que lembrar que 2022 foi o recorde de vendas nos últimos 11 anos. Além disso, a valorização dos imóveis foi bem intensa: a gente está projetando que deve fechar o ano com uma valorização de 20%, melhor então que qualquer aplicação financeira segura”, destaca o presidente do conselho da entidade, Fernando Razuk.

Consolidado a partir de pesquisa de mercado contratada pela Ademi-GO e realizada pelo instituto de pesquisa Brain Inteligência Estratégica,&nbsp;o levantamento mostra que o volume de vendas na região metropolitana foi de R$ 4,2 bilhões com 6.847 unidades comercializadas de janeiro a setembro. Com 8.246 imóveis vendidos no mesmo período de 2022, os números mostram ainda que os lançamentos caíram em torno de 17% na quantidade de unidades.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/paco-quer-vender-mais-areas-publicas-a-partir-do-ano-que-vem-em-goiania-1.3090888" target="_blank">Paço quer vender mais áreas públicas a partir do ano que vem em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/isenc-es-no-centro-de-goiania-causar-o-renuncia-de-r-86-milh-es-em-2024-1.3090577" target="_blank">Isenções no Centro de Goiânia causarão renúncia de R$ 86 milhões em 2024</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-era-o-corretor-de-imoveis-de-luxo-que-morreu-em-goiania-1.3087871" target="_blank">Veja quem era o corretor de imóveis de luxo que morreu em Goiânia</a></div>

Entretanto, como o volume de vendas foi aproximadamente o mesmo, os dados reforçam que os imóveis negociados estão mais valorizados. “É algo que atesta maior cautela por parte dos empreendedores, principalmente em função da transição de governo e da taxa de juros que estava alta no começo do ano. Esse tipo de atitude é positiva para o setor, pois deixa o mercado mais saudável e sustentável”, afirma o presidente da Ademi-GO, Felipe Melazzo.

O preço médio do metro quadrado praticado até setembro de 2023 na capital e em Aparecida de Goiânia foi de R$ 7.842, com um valor que já está 17% acima da média praticada em 2022, que foi de R$ 6.722. Em Goiânia, os bairros mais valorizados continuam sendo os setores Marista, Oeste, Bueno e Jardim Goiás, que possuem um preço médio do metro quadrado acima de R$ 9 mil.

A análise do levantamento mostra ainda um desempenho que o setor considera “insignificante” do mercado de habitação de baixa renda no que se refere a unidades do Programa Minha Casa Minha Vida. A principal razão é a demora, pelo poder público municipal na aprovação da nova Lei de Habitação de Interesse Social (HIS).

“Nossos vereadores precisam aprovar essa lei. Além de viabilizar moradia para a população mais carente, será um grande vetor de geração de empregos na nossa cidade”, afirma Melazzo, que destacou ainda que o programa do governo federal representa aproximadamente 50% das vendas na habitação de baixa renda.

Neste ano, apenas 736 apartamentos foram lançados dentro do padrão do Programa Minha Casa Minha Vida, representando pouco mais de 10% do número total de lançamentos, que foi 7.046.

Região metropolitana de Goiânia tem o 3º maior volume de vendas de imóveis do país

Imóveis

Venda de imóveis

O mercado imobiliário de Goiânia e Aparecida teve o sexto ano consecutivo de crescimento das vendas em 2022. Mas, desta vez, o número de unidades vendidas cresceu apenas 2% em relação a 2021, bem abaixo dos quase 24% de expansão no ano anterior. A desaceleração ocorreu no quarto trimestre, influenciada por fatores como as eleições e a Copa do Mundo. Mesmo assim, houve uma valorização de 23% no preço médio do metro quadrado ao longo do ano, o que elevou o valor geral de vendas (VGV) em 9%.

A pesquisa do mercado imobiliário, com o balanço de 2022, divulgada ontem pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), também mostrou que as empresas continuaram apostando na boa demanda. Foram lançadas 11.474 unidades no ano passado, alta de 7,5% na comparação com 2021. Com a valorização nos preços dos imóveis, o incremento no VGV dos lançamentos foi de 30%.

Para o presidente da Ademi-GO, Fernando Razuk, o desempenho positivo ainda tem resquícios da pandemia, com as pessoas buscando espaços mais confortáveis para viver e trabalhar. Além disso, segundo ele, a valorização dos imóveis também atraiu mais investidores. “Com a instabilidade política e econômica daquele momento, em função das eleições, os imóveis se tornaram uma moeda mais segura”, avalia.

Leia também:

<a href="https://opopular.com.br/economia/conceito-de-cidades-compactas-e-comum-em-grandes-centros-1.3005509" target="_blank">-&nbsp;Conceito de cidades compactas é comum em grandes centros</a>

<a href="https://opopular.com.br/economia/morar-trabalhar-e-comprar-no-mesmo-lugar-vira-tendencia-1.3005507" target="_blank">-&nbsp;Morar, trabalhar e comprar no mesmo lugar vira tendência</a>

<a href="https://opopular.com.br/infomercial/impostos-incidentes-nas-transac-es-imobiliarias-1.3004828" target="_blank">-&nbsp;Impostos incidentes nas transações imobiliárias</a>

Goiânia tem figurado entre as capitais brasileiras com maior valorização do metro quadrado, segundo o índice FipeZap. O presidente da Ademi-GO lembra que o ano de 2022 foi muito bom para o setor e que os números poderiam ter sido ainda melhores se não fosse uma desaceleração no último trimestre, principalmente nos meses de novembro e dezembro. “O processo eleitoral gerou muita insegurança”, destaca.

Por conta disso, ele conta que sua empresa até fez um planejamento bem conservador para as vendas em 2023. Mas, ao contrário do que se esperava, o ano começou com o mercado aquecido. “Lançamos um empreendimento em fevereiro que teve mais de 90% das unidades vendidas no lançamento”, conta.

Razuk admite que uma queda dos juros poderia impulsionar mais o mercado, mas lembra que as taxas para o mercado imobiliário ainda estão abaixo da média geral, pois não sobem na mesma proporção da taxa básica (Selic) e continuam atrativas. “Isso acaba não influenciando tanto, pois existe a possibilidade de fazer uma portabilidade se os juros caírem amanhã”.

<div attr-cid="policy:1.3008495" attr-version="policy:1.3008495:1678848057" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3008495" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3008495', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3008495">Venda de imóveis (1.3008495)</a></div>

Algumas empresas tiveram um desempenho acima da média do mercado. O diretor de incorporação da EBM Desenvolvimento Imobiliário, Marcos Túlio Campos, conta que a empresa alcançou um recorde histórico de vendas em número de unidades, que cresceu 100%, com uma alta de 135% de VGV em 2022. O volume de lançamentos também aumentou 110%. “Fomos a empresa que mais lançou e vendeu unidades no ano passado, nos posicionando como a maior construtora do Estado e a 13ª do País”, destaca.

Para Marcos, o mercado goiano cresceu puxado pela economia ligada aos setores como agronegócios, medicina e farmoquímico. Ele informa que também houve uma migração de investidores para a incorporação, um mercado que se mostrou mais seguro e com bom índice de valorização, que proporcionou uma rentabilidade superior a muitos investimentos. “A EBM também se beneficiou por atuar em diversos segmentos do mercado, atendendo um grande número de consumidores”, completou.

Estoque

Com o volume de lançamentos crescendo mais que o de vendas, em 2022 houve um incremento de cerca de 10% no volume de estoque de unidades no mercado. Fernando Razuk informa que a única categoria que registrou queda nas vendas em foi a de interesse social. A produção destes imóveis foi afetada pelo baixo valor no teto de preço fixado pelas regras do programa Casa Verde Amarela, que não acompanhou a forte alta dos custos de produção.

O resultado foi que, em 2022, foram lançadas apenas 1.696 destas unidades em Goiânia e Aparecida, contra 3.262 no ano anterior. O problema é que esta categoria é a que registra a maior demanda reprimida por imóveis no Brasil. A expectativa do setor é pela retomada do Minha Casa Minha Vida pelo governo federal, mas com novas regras e, principalmente, um novo teto atualizado de preços que estimule os investimentos do mercado imobiliário.

Além disso, o presidente da Ademi-GO lembra que Goiânia também precisa de uma nova legislação para este tipo de empreendimento. Segundo ele, a Lei de Habitação de Interesse Social, complementar ao Plano Diretor e que define os parâmetros para este tipo de moradia, já tem um texto pronto, mas ainda não foi para votação na Câmara Municipal.