A internet de quinta geração (5G) ainda está em implantação no mundo. Mas um pouco da revolução prometida por ela começa a ser experimentada em Goiás. Isso porque a rede será lançada hoje em Rio Verde, no Sudoeste goiano, para uso na agricultura em caráter experimental. Uma iniciativa do governo estadual que terá sinal da operadora Claro, infraestrutura da chinesa Huawei e parceria com institutos de pesquisa.A ativação da 5G ocorre por meio de licença com validade de um ano, já que ainda não houve leilão para que operadoras possam ofertar a tecnologia no Brasil. Segundo o secretário-geral da Governadoria (SGG), Adriano da Rocha Lima, o lançamento faz parte da agenda de inovação do governo que se iniciou no ano passado, com estruturação de parques tecnológicos. O Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (Ceagre) também será inaugurado hoje na cidade. A promessa é de que nesse ecossistema serão desenvolvidas tecnologias voltadas para a agricultura de precisão a fim de reduzir custos operacionais e ampliar a competitividade dos produtores goianos. No evento de lançamento, que ocorre no Parque Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano), haverá demonstração de duas aplicações que a nova conexão torna possível.Uma delas é a operação de drones com envio de imagens e vídeos em tempo real dos cultivos com processamento em nuvem para análises com uso de inteligência artificial. O que pode significar economia no combate de pragas, por conta de ação mais rápida, já que a máquina “aprende” a identificar quando há problemas na lavoura. Por fim, pode ocorrer redução da área onde são aplicados os agrotóxicos, por exemplo. Outra demonstração é o uso de um carrinho (rover) que também envia imagens e vídeos em tempo real via 5G com foco de atuação na parte inferior das folhagens de culturas, onde não é possível capturar imagens por drone ou satélites. A iniciativa envolve a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), o IF Goiano, a Goiás Telecom, o Centro de Excelência em Inteligência Artificial da Universidade Federal de Goiás (Ceia/UFG) e a Prefeitura de Rio Verde.“Para a agricultura, é a primeira vez que fazemos isso no Brasil”, pontua o diretor de Marketing da Huawei, Tiago Fontes, que caracteriza 5G como uma alavanca capaz de trazer mais tecnologias para o setor. A empresa participa de outras iniciativas semelhantes no mundo, como em plantações de arroz na China que usam drones para detecção de pragas e até veículos autônomos para colheita. Na Suécia, ele cita também uso na pecuária para controle da saúde do rebanho. Fontes pontua que o projeto em Rio Verde é atrativo por contribuir para crescimento econômico em um polo do agronegócio. E pode mostrar como a conectividade vai ajudar a indústria a se tornar mais eficaz. A Claro disse por nota que a ação é inovadora por envolver parceria com Estado e instituições de pesquisa e poder ser demonstrada em uma fazenda. Com a frequência de 3,5 GHz, que ainda será leiloada, qualquer cliente da empresa no raio de cobertura pode usar o 5 G. <div attr-cid="policy:1.2160851" attr-version="policy:1.2160851" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2160851" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2160851', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2160851">Imagem (1.2160851)</a></div>

Rede 5G é lançada em Goiás para uso na agricultura

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Matéria - Economia

As operadoras de telefonia móvel estão ampliando a cobertura da tecnologia 5G no estado. Diretores da operadora Tim estiveram em Goiânia nesta segunda-feira (11) e se reuniram com o governador Ronaldo Caiado e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, para anunciar que o sinal já está disponível em seis municípios goianos, devendo chegar a mais 20 cidades até o fim deste ano, e que 100% dos 641 bairros da capital já contam com a cobertura 5G. A operadora Claro já tem cobertura com a tecnologia 5G+ em 18 cidades do estado e 21 bairros da capital.

A Tim também anunciou que completou 100% dos municípios goianos com cobertura 4G. O vice-presidente da operadora, Fábio Avelar, informou que a Tim é a primeira e única operadora do País a cobrir 100% dos municípios do estado. “Além disso, temos liderança em duas grandes verticais de negócios: 1 milhão de hectares do agronegócio e mais de 700 quilômetros de rodovias federais que cortam o estado cobertos”, destacou o executivo.

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Segundo ele, a operadora tem quase 2 milhões de clientes em Goiás, que é muito estratégico para economia do País, pela força da mineração, do agronegócio e pela logística, principalmente por conta das rodovias que passam pelo estado. A conectividade numa área rural ampla ou em rodovias de grandes extensões cobre parte da população de escolas e hospitais próximos a estas zonas rurais e estradas.

“O benefício de negócios e social para as comunidades destas regiões é muito grande. São mais de 35 escolas e mais de 30 unidades de saúde com nossa cobertura pelas proximidades de empresas que nos contrataram”, ressaltou.

Avelar afirma que isso é resultado de vários investimentos, que devem atingir os R$ 13,3 bilhões no triênio 2023-2025 em todo o País. De acordo com Avelar, a maior parte é em cobertura, ou seja, infraestrutura de rede.&nbsp;

Atualmente, a operadora tem seis cidades goianas cobertas com o 5G: Goiânia, Aparecida, Anápolis, Caldas Novas, Pirenópolis e Rio Quente. Outras 20 devem ser beneficiadas até o fim deste ano: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Goianira, Guapó, Itaberaí, Jataí, Luziânia, Minaçu, Planaltina, Porangatu, Quirinópolis, Rio Verde, Santo Antônio de Descoberto, São Luís de Montes Belos, Senador Canedo, Trindade e Valparaíso de Goiás.

O vice-presidente da Tim disse que a operadora optou por fazer um adensamento potente na capital, tornando-se a primeira a cobrir 100% dos bairros goianienses com o 5G, que começou a ser implantado em 2022. “Agora, todos podem investir em aparelhos adaptados a esta tecnologia, que estão ficando cada vez mais acessíveis, com queda relevante nos preços. Mas ainda tem espaço para mais redução”, prevê.

A expectativa é de aumento no número de clientes, por conta da melhora na experiência, com velocidades até 100 vezes acima do 4G. Mas, segundo Avelar, o investimento é para a economia e para os negócios como um todo, beneficiando toda indústria de agronegócios, mineração e logística.&nbsp;

“São experiências positivas para usuários e uma maior produtividade para os municípios e o estado. Grandes empresas têm nos contratado, como concessionárias de rodovias e empresas do agronegócio para cobrir suas unidades produtivas, como usinas.”&lt;/CW&gt;

<h2>Liderança</h2>

A operadora Claro afirma que é líder de mercado em Goiás, com mais de 45% de market share, além de ter a liderança em cobertura 5G no estado, que já chegou a 18 municípios: Goiânia, Rio Verde, Caldas Novas, Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caçu, Campinorte, Goiatuba, Ipameri, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Mara Rosa, Novo Gama, Porangatu, Senador Canedo, e Valparaíso de Goiás.&nbsp;

De acordo com a operadora, em Goiânia, o sinal da tecnologia 5G+ irradia em quatro das sete regiões da capital: Centro, Norte, Sul e Oeste, englobando parte de mais de 20 bairros. Em Goiás, a operadora está presente em 197 municípios com a tecnologia 4G, em plena expansão da sua rede no estado.

De acordo com a Claro, as ativações seguem as determinações da Anatel e autoridades responsáveis e são realizadas de acordo com um planejamento estratégico, que leva em consideração o cenário mais adequado para a região e a possibilidade de ofertar a melhor experiência possível aos clientes.&nbsp;

A Vivo já soma 175 municípios atendidos pelo 5G em todo o País. "O 5G da companhia está disponível em todas as capitais e cidades acima de 500 mil habitantes e segue em rápida ampliação para os municípios acima de 200 mil habitantes", informou a operadora, em nota. Em Goiás, além da capital, a Vivo está presente com 5G em Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde, Inhumas, Luiziânia e Águas Lindas de Goiás.&nbsp;

Em Goiânia, o 5G da Vivo está disponível nos bairros: Aeroviário, Água Branca, Conjunto Romildo Francisco do Amaral,&nbsp; Jardim América, Jardim Atlântico, Jardim Goiás, Jardim Novo Mundo, Jardim Guanabara, Setor Leste Universitário, Parque Amazônia, Parque Atheneu, Rodoviário,&nbsp; São Francisco, Setor Aeroporto, Setor Bela Vista, Setor Bueno, Setor Campinas, Setor Central, Setor Coimbra, Setor Jaó, Setor Marista, Setor Nova Suíça, Setor Oeste, Setor Pedro Ludovico, Setor Sul, Setor Urias Magalhães, Vila Concórdia, Vila Regina, Vila Redenção.

A empresa diz que se destaca no mercado e na preferência do consumidor por oferecer a melhor opção de conectividade, ao combinar as tecnologias móveis 4G, 4,5G e 5G, com fibra, setor que lidera no país, com mais de 25 milhões de domicílios cobertos. Em 2023, foram investidos até R$ 9 bilhões dedicados a acelerar a expansão da rede 5G para mais cidades, para evoluir a infraestrutura de fibra e consolidar um amplo ecossistema digital em parceria com as principais marcas do mercado.

"Para 2024, seguiremos expandindo nossa rede e consolidando uma sólida vantagem competitiva para o 5G à medida que expandimos de forma única nossa presença de fibra no Brasil, principal condição para fornecer cobertura e qualidade de quinta geração", garante a operadora, que leva sua rede 4G a 161 municípios no Estado.

Cobertura 5G chega a mais bairros de Goiânia e também no interior

Tecnologia

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, sancionou nesta sexta-feira (4) a lei de licenciamento e implantação de torres para receber o sinal 5G na capital. A permissão para melhoria do sinal de internet foi aprovada depois de oito meses em tramitação na Câmara Municipal.

No texto sancionado o prefeito vetou&nbsp;trecho que exigia das empresas do segmento o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e inscrição municipal em Goiânia. No entendimento do prefeito, as exigências impedem a livre concorrência.

A tecnologia 5G vai levar vantagens e progressos para a população em setores como negócios, educação e saúde. Goiânia já tinha inaugurado o 5G em agosto de 2022, mas a cobertura ainda não abrange toda a extensão da cidade. A legislação tem embasamento nas orientações técnicas e critérios de legalidade feitos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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O vereador Lucas Kitão disse que, com a lei, é possível regulamentar as Estações Transmissoras de Radiocomunicação ( ETR’s), que são torres diferentes das que atendem a tecnologia 4G e do 3G com poucas alterações.

“Demos esse importante passo e agora precisamos adequar o licenciamento conforme as dimensões das torres e antenas, além da contrapartida dessas instalações que poderá dar uma melhora progressiva ao serviço de dados em Goiânia”, explica o vereador.

Durante o anúncio feito no Paço Municipal, estavam o superintendente de Outorga e recursos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Vinícius Caram, e representantes da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel) e do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Conexis Brasil).

A Lei 11.003/2023, estabelece critérios urbanísticos para a implantação da infraestrutura de telecomunicações em áreas públicas, com restrições em locais de circulação de veículos.

Fazem parte desses critérios, respeitar os projetos urbanísticos e paisagísticos, sem prejudicar o uso de praças e parques e sem danificar, impedir ou inviabilizar a manutenção, o funcionamento e a instalação de outros serviços públicos.

A tecnologia 5G, trás avanços consideráveis em relação ao 4G. A quinta geração é até 100 vezes mais rápida. Além disso, proporciona respostas quase instantâneas, importante para a automatização de processos. O 5G também exige uma infraestrutura diferente, com antenas menores, o que potencializa seu alcance e benefícios.

Prefeito sanciona regulamentação sobre o 5G em Goiânia

Agora Goiânia poderá finalmente entrar no rol das cidades inteligentes. Com a aprovação do Projeto de Lei 352/2022, em junho, a capital goiana ganhou uma regulamentação que permitirá a expansão da tecnologia 5G por toda a cidade. Essa tecnologia será, em pouco tempo, um avanço decisivo tanto para a administração pública quanto para o setor privado e toda a população. Demos um “sim” ao futuro e ao desenvolvimento com responsabilidade social e sustentabilidade.

Para termos uma ideia da revolução tecnológica que o sinal 5G representa, basta dizer que a tecnologia 4G permite o acesso simultâneo de 10 mil usuários por km², o que faz o sinal “cair” quando há grandes aglomerações de usuários em uma área. Com a tecnologia 5G a capacidade de acesso simultâneo subirá para 1 milhão de usuários na mesma área. Além do quê, o tempo de resposta de acesso à rede, o que chamamos de latência, será reduzido para quase zero, significando dizer que o acesso a informações solicitadas pelo usuário será em tempo real.

Para o poder público isso significa a possibilidade de instalação de câmeras inteligentes por toda a cidade, permitindo monitoramento da segurança em tempo real, postes com luz fotovoltaica, semáforos inteligentes que permitem controlar o trânsito com vistas a melhorar o fluxo e o deslocamento na cidade, além de possibilitar prever desastres como alagamento, problemas de saneamento básico, permitindo soluções mais céleres.

Com poucos ajustes, esse texto coloca Goiânia na lista das Smart Cities, cidades que usam tecnologia de informação e comunicação (TIC) para melhorar a eficiência operacional, compartilhar informações em tempo real com os cidadãos e melhorar a qualidade dos serviços públicos em todas as áreas de responsabilidade governamental.

Esse avanço deve gerar crescimento econômico, já que uma tecnologia que cria um novo paradigma de conectividade deverá ajudar a eliminar a burocracia na esfera privada e permitirá um aumento consistente na produtividade e geração de emprego. É cedo para termos estudos que apontem o impacto econômico do 5G no Brasil, mas para termos uma ideia, a estimativa nos EUA é de um acréscimo de 1,5 trilhão de dólares entre 2021 e 2025 e uma geração expressiva de 16 milhões de novos empregos em todos os setores econômicos.

Tenho orgulho de ter sido um entusiasta da regulamentação do sinal 5G em Goiânia, tendo apresentado o primeiro projeto de lei que permitia nossa cidade se tornar uma cidade conectada com o futuro. Foi uma briga que travei para Goiânia dar esse grande passo.

Uma nova era chegou a Goiânia e temos um futuro revolucionário a ser implementado nos próximos anos.

(Lucas Kitão é vereador em Goiânia pelo PSD)

Com 5G, Goiânia Smart City

Opinião

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Os vereadores de Goiânia aprovaram em definitivo o projeto que cria normativas para o licenciamento e para a implantação de torres de antenas telefônicas e para as antenas do sinal do 5G na capital. O texto levou quase oito meses para ser apreciado pelos vereadores.&nbsp;

Também chamado de lei das antenas, o projeto cria todo o regramento para licenciamento de implantação dessas estruturas. Antes da lei a regulamentação era feita com base em dois decretos.&nbsp;

O texto que chegou à Câmara foi aprovado com poucas modificações de apenas duas emendas apresentadas na Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia pelos vereadores Romário Policarpo (Patriota) e Paulo Henrique da Farmácia (Agir).&nbsp;

Para o vereador, Lucas Kitão (PSD) que realizou audiência pública para discutir o texto, a redação ainda precisa de alguns ajustes. “O mais importante era aprovar para dar segurança jurídica para as empresas de telecomunicações e prestadores de serviço”, afirmou o vereador.&nbsp;

De acordo com Diogo Della Torres, coordenador de infraestrutura na Conexis Brasil Digital, entidade que representa as maiores operadoras de telefonia, o cenário em Goiânia era de extrema insegurança jurídica, porque não havia lei que determinasse o que era legal ou não no licenciamento.&nbsp;

Ele avalia que a lei municipal está em conformidade com a maior parte das diretrizes previstas pela legislação federal e que está adequada para receber a implantação do 5G. A nova tecnologia foi liberada em Goiânia no dia 5 de agosto do ano passado, mas até o momento a cobertura não contempla toda a cidade.&nbsp;

Mas o texto ainda tem alguns problemas. Segundo Torres, o setor apresentou algumas contribuições que não foram acatadas, como a necessidade de regularizar as estruturas já existentes. “O que nós havíamos pedido era uma análise em caráter de exceção para a Prefeitura avaliar essas estruturas”, explicou.

Leia também:

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O coordenador diz ainda que outro ponto é a obrigatoriedade de abertura do CNPJ em Goiânia tanto da operadora quanto da instaladora, e questiona exigências de paisagismo e da proibição da instalação de antenas em esquinas. “Essa questão de instalar antenas em um determinado lugar é muito técnico e talvez para a cobertura ser mais eficiente esse lugar seja o melhor para a cobertura em determinada área”, observa.&nbsp;

Para o vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marco César Chaul, a aprovação do projeto de lei era algo urgente, mas ressalta que agora é possível começar a refinar o texto e corrigir o que vê como equívocos de redação que acabam gerando mais burocracias.

Chaul destaca que a nova lei é muito importante porque vai ser base para o regramento de outras cidades do estado que apenas aguardavam o texto da capital ser aprovado.

O projeto segue para sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e o setor de telecomunicações e o produtivo devem definir a sugestão de vetos de alguns artigos.&nbsp;