Sindicatos de bancários, que nos últimos dias têm protestado por mais proteção à saúde dos funcionários nesta fase da pandemia, preparam novas movimentações para a próxima semana. A ideia é pedir um aumento da volta ao home office.O Comando Nacional dos Bancários diz que marcou reunião virtual para terça-feira (18) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir a adoção de medidas preventivas diante do aumento no número de casos de contaminados por Covid-19 e Influenza no setor.Os bancários afirmam que algumas instituições flexibilizaram as medidas protetivas. A Febraban nega a afirmação dos sindicatos de que houve relaxamento nos protocolos adotados e diz que as empresas mantêm o rigor das medidas sanitárias.“Continuamos dialogando com os sindicatos sobre todas as etapas de evolução da pandemia”, diz a entidade em nota.A Febraban vem recebendo relatos de aumento do número de infectados pela variante ômicron no setor. A quantidade de agências que têm fechado as portas por causa da contaminação de funcionários na nova fase da Covid oscila a cada dia, segundo a entidade.Os fechamentos variam diariamente e podem durar algumas horas ou até um dia inteiro, dependendo do tamanho da agência, e servem para higienizar o local quando há contaminação confirmada.Ainda segundo a Febraban, não há prejuízo à prestação dos serviços, porque o atendimento presencial responde por apenas 3% das transações.O Santander afirma que fechou poucas agências preventivamente, em respeito aos protocolos de saúde e segurança, e que as operações estão mantidas. O Bradesco diz que o processo de fechamento e abertura de agências é dinâmico. Já o Itaú passou a orientar que os funcionários dos escritórios administrativos priorizem o home office diante da explosão de casos no País.