Os preços dos materiais escolares podem surpreender os pais e responsáveis mais desprevenidos. Isso porque pesquisa realizada pelo Procon Goiânia entre 3 e 5 de janeiro deste ano mostra que a variação pode chegar a até 216% na capital.A maior diferença de preço foi encontrada na caixa de lápis preto de escrever n⁰2, de uma mesma marca, que custa R$ 0,79 e R$ 2,50 em lojas diferentes. Outro produto que também apresentou grande variação (210,53%) foi o corretivo líquido.Já a caixa de giz de cera com 12 cores, apresentou variação de 164%. A caneta esferográfica, por sua vez, registrou variação de 150% e a cola líquida, de 138,10%.Em comparação com os preços que eram praticados em janeiro do ano passado para este ano, o Procon calcula que houve aumento médio de 150%. É o caso da régua de 30 cm, de mesma marca, que custava R$1 e passou para R$2,50.Confira aqui a pesquisa completa. RecomendaçõesDiante dessas variações, o Procon Goiânia recomenda que o consumidor procure reaproveitar materiais que tem em casa ou que faça uma pesquisa de preços antes da compra. O consumidor também deve estar atento ao fato de que a escola não pode incluir na lista a compra de produtos de uso coletivo, como de higiene ou de limpeza, por exemplo.De acordo com o órgão, a escola também não pode exigir marcas ou locais de compra específicos para o material, tampouco que os produtos sejam adquiridos no próprio estabelecimento de ensino, exceto para artigos que não são vendidos no comércio, como apostilas pedagógicas próprias do método de ensino da escola. Fora isso, a exigência de compra no estabelecimento de ensino configura venda casada, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).O Procon também alerta que a escola não pode impedir que o aluno reutilize materiais didáticos de outros estudantes. Essa recomendação só pode ser feita se o livro usado por um irmão mais velho, por exemplo, estiver desatualizado.