Vagner Mancini foi demitido pelo Grêmio no início da tarde desta segunda-feira (14). Automaticamente, o nome do treinador paulista passou a ser especulado no Atlético-GO. Para o presidente do Dragão, Adson Batista, Vagner Mancini é mais "um bom treinador que está desempregado" e que as "portas (do Atlético-GO) sempre estarão abertas". Porém, o acerto do clube com o técnico esbarra “na questão financeira" e que "precisa estar dentro do nosso perfil", destacou o dirigente atleticano. Adson Batista acredita que, por enquanto, Vagner Mancini vai tirar um tempo para reflexão sobre a carreira e o futuro depois de deixar o clube gaúcho. A "questão financeira" é algo que vai pesar caso se inicie uma negociação entre as partes. Ao deixar o Atlético-GO, em outubro de 2020, Mancini havia sido seduzido por uma proposta que girava em torno de R$ 500 mil, pois se trata de um profissional valorizado no mercado. Este é um dos entraves da conversação. O dado positivo é que o treinador deixou impressão positiva durante a passagem pelo CT do Dragão, durante a preparação do time para a disputa da Série A do Brasileiro. Vagner Mancini ficou no clube de julho até o início de outubro de 2020. Ele deixou o Dragão no dia 11 de outubro, na vitória de 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino-SP, no Estádio Olímpico. Na passagem pelo time atleticano, o treinador paulista obteve cinco vitórias, seis empates e sete derrotas - aproveitamento de 38%.Um saldo positivo do trabalho dele foi a indicação, ao clube, do meia atacante Wellington Rato, que estava no Ferroviário-CE, na Série C. O Atlético-GO pagou R$ 10 mil pela multa rescisória do jogador, após ser indicado pelo auxiliar técnico de Vagner Mancini, o ex-zagueiro Anderson Batatais. Rato foi emprestado ao V-Varen Nagasaki (Japão), numa negociação que rendeu R$ 1,25 milhão. Por outro lado, Mancini teve atritos com o meia Jorginho, que deixou o clube em setembro após se recusar a ficar no banco de reservas antes de uma viagem para o jogo no Rio, diante do Fluminense.