O Atlético-GO chega para decidir o Campeonato Goiano após ter disputado quatro clássicos diante do Vila Nova no Goianão 2022. Isso poderá ser um diferencial na final da competição, segundo o volante Edson, que afirma que o time atleticano está preparado para decidir e espera que os jogos diante do time vilanovense contribuam para que o Dragão se fortaleça ainda mais para brigar pelo título.O Dragão volta a decidir o título do Goianão após ficar ausente da decisão do ano passado. O clube está garantido na decisão do Estadual pela 11ª vez desde 2006."Estudamos sempre os adversários. Se for (a final) contra o Goiás, não jogamos contra o adversário, ainda, mas conhecemos alguns jogadores, de jogar contra. Estaremos preparados para este confronto. O respeito vai existir sempre com os adversários e vamos fazer de tudo para dar o título ao Atlético-GO", disse Edson, na tarde desta quarta-feira (22), antes do segundo e último jogo do Goiás, contra o Iporá, em que o alviverde tem vantagem depois de vencer a partida de ida, por 2 a 0. Caso a equipe iporaense reverta a diferença favorável ao time esmeraldino, o Dragão também está preparado, pois enfrentou o adversário duas vezes na 1ª fase - vitória de 1 a 0 (fora) e empate de 1 a 1 (em Goiânia)."Estudamos sempre os adversários. Se caso for (a final) contra o Goiás, não jogamos contra o adversário, ainda. Mas nós conhecemos alguns jogadores, de jogar contra. Estaremos preparados para este confronto. O respeito vai existir sempre com os adversários e vamos fazer de tudo para dar o título ao Atlético-GO", frisou o jogador do Atlético-GO.Edson lembrou que, além de enfrentar o Vila quatro vezes - duas vitórias do adversário (3 a 2 e 2 a 0), uma do Dragão (3 a 2 na semifinal) e um empate (1 a 1, na última terça), o Dragão também teve à frente, na 1ª fase, outro adversário difícil - a Aparecidense, atual campeã da Série D do Brasileiro. Foram dois triunfos atleticanos - 2 a 0 e 2 a 1.O jogador atleticano, que entrou no lugar do zagueiro Ramon Menezes (contundido), a partir do intervalo do primeiro clássico da semifinal, teve boas atuações e garantiu que espera continuar colaborando. Mas admite continuar atuando na zaga."É uma situação a se pensar, porque a minha posição de origem é volante. Falei para Ramon (Menezes), quando ele se machucou, e Umberto (Louzer), que estaria apto a ajudar. Na nossa carreira, há momentos em que não podemos ter vaidade, escolher posição. É uma situação que, caso o clube precisar, estarei apto a ajudar a equipe. O mais importante é que deu tudo certo, conseguimos nos classificar (para a final) e vamos fortes para brigar pelo título", destacou o versátil jogador do sistema defensivo do Atlético-GO.Edson lembra que sempre foi primeiro volante e, algumas vezes, atuou improvisado na zaga do Fluminense. Mas encontrou algumas dificuldades quando Cristóvão Borges, então técnico do Atlético-GO, tentou colocá-lo para atuar como segundo volante. Segundo ele, a mudança de uma posição implica em se adaptar à nova, encontrar o espaço de campo para desempenhar as funções que forem necessárias e saber como se movimentar. "Vocé sabe os atalhos (na posição de origem). Quando você passa a jogar numa posição que não é a sua, há um pouco de dificuldade. À medida que você vai pegando experiência, você conhece os atalhos do campo."