O Atlético-GO é o primeiro finalista do Goianão 2022. O Dragão empatou com o Vila Nova por 1 a 1 nesta terça-feira (22), no Estádio Onésio Brasileira Alvarenga, e está de volta à final do Campeonato Goiano. O rubro-negro saiu atrás na partida de volta, mas buscou o empate e avançou graças à vantagem que acumulou ao vencer o jogo de ida por 3 a 2, no Accioly, no sábado (19).A última vez que o Dragão disputou a decisão foi pela edição de 2020, já em fevereiro de 2021, contra o Goianésia - foi campeão. O Atlético-GO vai disputar a 11ª final direta de Campeonato Goiano de sua história.O clássico foi tenso, equilibrado e marcado por um pênalti polêmico favorável ao Vila Nova no segundo tempo, do zagueiro Wanderson sobre o meia Wagner. Mesmo com o placar adverso ao sair atrás, o Dragão conseguiu se organizar e chegou ao gol decisivo no toque sutil e de pura habilidade do atacante Wellington Rato, após uma assistência precisa de Jorginho entre os zagueiros.Como havia vencido a partida de ida por 3 a 2, o Atlético-GO segurou o placar e assegurou o direito de disputar mais uma decisão do Estadual. No agregado, venceu por 4 a 3.Agora, o time atleticano espera pela definição do adversário da decisão, que sairá da partida entre Goiás e Iporá, nesta quarta-feira (23) - o alviverde tem boa vantagem de dois gols de diferença no duelo. Caso o esmeraldino confirme a vaga, rubro-negros e alviverdes disputarão o título novamente, após três anos - em 2019, a equipe atleticana foi campeã. Esta é a segunda vez que o Dragão elimina o vila Nova na semifinal do Estadual.No OBA lotado, o Dragão foi valente quando preciso e teve frieza necessária para superar também a força e a bela festa dos torcedores vilanovenses. O clássico no OBA teve recorde de público nesta temporada no futebol goiano - 9.615 pagantes.Foi uma festa marcada por luzes acesas, cantos e gritos de incentivo. Porém, terminou com gosto de decepção. O Vila vai completar 17 anos sem conquistar o Goianão - o último título foi em 2005.No jogo decisivo, Vila Nova e Atlético-GO tiveram novidades. No time vilanovense, Bruno Collaço (contundido) e Victor Andrade (suspenso) foram substituídos por Willian Formiga e Rubens, respectivamente. O Dragão, desde o intervalo do clássico de sábado (19), está sem o zagueiro Ramon Menezes, também contundido. O volante Edson atuou improvisado no setor.A torcida vilanovense lotou o OBA, tentou empurrar o time no primeiro tempo, acendeu luzes com uso de celulares. O caminho do gol colorado, porém, não estava iluminado. Atacante de 1,94m, Rubens não recebeu nenhum cruzamento para usar o ponto forte dele - a estatura. Ao lado dele, o goleador Matheuzinho foi muito bem marcado e praticamente não tocou na bola.No lado atleticano, o trio Marlon Freitas, Shaylon e Jorginho trabalhava bem a bola, mas o passe final e a conclusão não fizeram a diferença. Muita tensão, pouca inspiração no jogo decisivo. Zagueiro substituto no Atlético-GO, Edson levou vantagem sobre os adversários. Diferente dos três clássicos anteriores, nos quais o primeiro tempo teve pelo menos um gol marcado, dessa vez as duas equipes passaram em branco na etapa inicial. Faltaram rapidez,criatividade. ousadia. Luan Polli fez uma defesa difícil no chute de Arthur Rezende e num contra-ataque do Dragão, Moacir fez o desarme quando Léo Pereira se preparou para o chute.O empate sem gols não servia ao Vila Nova. Equilibrado, o clássico teve novo rumo a partir de um lance polêmico, inusitado e infantil. Na jogada sem perigo na área, Wanderson tocou no pé esquerdo de Wagner. O VAR foi acionado. O árbitro Sávio Pereira Sampaio, após cerca de cinco minutos de paralisação, marcou pênalti. Rubens fez a cobrança e marcou o primeiro gol - Vila Nova 1 a 0 aos 10 minutos. A vantagem no placar deixou a torcida inflamada.O Dragão não conseguia abrir as linhas de marcação vilanovense. Porém, o técnico Umberto Louzer adiantou a equipe. Até que o meia Jorginho, um dos destaque do time nos últimos jogos, fez a assistência perfeita para Wellington Rato, escalado como atacante no novo esquema. Na velocidade, toque sutil de WR por cima de Georgemy - 1 a 1, aos 27 minutos. O Vila ainda pressionou, mas não conseguiu fazer gol nas conclusões de Pablo Dyego e João Lucas e Luan Polli fez uma boa defesa.FICHA TÉCNICAVila Nova: Georgemy; Moacir (Pedro Bambu), Renato, Donato, Willian Formiga; Pablo Roberto (Jean Silva), Arthur Rezende, Wagner (João Lucas); Matheuzinho, Rubens, Pablo Dyego. Técnico: Higo MagalhãesAtlético-GO: Luan Polli; Dudu, Wanderson, Edson, Arthur Henrique; Gabriel Baralhas, Marlon Freitas; Jorginho (Rickson), Shaylon (Hayner), Léo Pereira; Wellington Rato (Brian Montenegro). Técnico: Umberto LouzerLocal: Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA, em Goiânia-GO). Árbitro: Sávio Pereira Sampaio/DF (Fifa). Assistentes: Tiago Gomes/GO e Daniel Andrade/DF. VAR: Leone Carvalho VAR: Edson Antônio. Gols: Rubens (pênalti) aos 10 minutos, Wellington Rato aos 27' do 2º tempo. Público: 9.615 pagantes. Renda: R$ 157.790,00.-Imagem (1.2424516)-Imagem (1.2424518)-Imagem (1.2424517)-Imagem (1.2424515)-Imagem (1.2424511)-Imagem (1.2424512)