O Atlético-GO terá de reverter em Goiânia, na próxima quinta-feira (7), a boa vantagem&nbsp;construída pelo Olimpia na primeira partida das oitavas de final da Copa Sul-Americana,&nbsp;disputada na noite desta quinta-feira (30), no Estádio Defensores del Chaco, na cidade de&nbsp;Assunção (Paraguai). A equipe paraguaia se valeu do fator casa, da presença da torcida, da&nbsp;individualidade do atacante Derlis González e das falhas defensivas e ofensivas do Dragão&nbsp;para abrir 2 a 0 na concorrência pela vaga às quartas de final.Derlis González, na etapa&nbsp;inicial, e o capitão Alejandro Silva, no segundo tempo, fizeram os gols da vitória do time&nbsp;paraguaio, que se mostrou mais decisivo quando o jogo assim exigiu. O time atleticano terá de vencer por dois gols de diferença para levar a decisão da vaga para os pênaltis ou abrir a diferença de três ou mais gols para garantir a classificação.Leia também: + <a href="https://opopular.com.br/noticias/esporte/atl%C3%A9tico-go-negocia-empr%C3%A9stimo-de-jovem-atacante-do-gr%C3%AAmio-1.2482901" target="_blank">Atlético-GO negocia empréstimo de jovem do Grêmio</a> + <a href="https://opopular.com.br/noticias/esporte/atl%C3%A9tico-go-acerta-contrata%C3%A7%C3%A3o-de-atacante-do-inter-1.2482568" target="_blank">Dragão acerta contratação de atacante do Inter</a>Na atual edição do torneio, é a segunda vez que o Atlético-Go perde no torneio - durante a&nbsp;fase de grupos, foi batido pelo Antofagasta (Chile) por 2 a 1. Porém, o que se viu em mais&nbsp;uma partida histórica para a equipe atleticana foi uma atuação aquém da que se esperava na primeira partida decisiva. O goleiro Ronaldo se destacou com defesas providenciais, mas não evitou o pior, que foi o resultado negativo.O Atlético-GO teve dificuldades no início do primeiro tempo, mas conseguiu se ajustar e equilibrar a partida, marcando jogadas de lado e os lances trabalhados pelo Olímpia a partir do meio. A equipe paraguaia tinha convicção de que era preciso vencer em casa, de preferência por uma boa vantagem de gols. Derlis González, camisa 10 paraguaio, foi citado pela comissão técnica atleticana como jogador perigoso. Ele realmente provou sê-lo,&nbsp;pois foi decisivo ao abrir o placar na etapa inicial, aos 35 minutos.Antes de sofrer o gol, o Atlético-Go chegou perigosamente na conclusão de Luiz Fernando.&nbsp;No rebote do goleiro, Diego Churin tocou para outra defesa de Gastón Oliveira. Depois, foi&nbsp;a vez do goleiro Ronaldo salvar o Dragão. Na primeira vez, evitou o gol de Recalde. Porém,ao realizar outra defesa difícil, não teve como parar a conclusão de Derlis González - 1 a&nbsp;0 Olimpia, aos 35 minutos.O Atlético-GO teve duas perdas na etapa inicial: a no placar e a contusão de Jorginho, que&nbsp;teve de ser substituído por Airton. Cenário difícil na capital paraguaia, que piorou após&nbsp;o capitão Marlon Freitas desperdiçar a chance de empatar. Não só ele, mas Airton parou na&nbsp;boa defesa de Gastón Oliveira. O castigo estava a caminho e não demorou. Derlis González&nbsp;&nbsp;participou da jogada em que o capitão Alejandro Silva não teve dificuldades para ampliar o&nbsp;placar em falha defensiva do Dragão - Olímpia 2 a 0, aos 10 minutos. O Decano poderia ter&nbsp;ampliado a diferença, mas parou na trave e nas boas defesas de Ronaldo.FICHA TÉCNICAOlimpia (PAR):&nbsp;Gastón Oliveira; Sérgio Oltávaro, Luís Zárate, Saúl Salcedo, Iván Torres; Hugo Quintana (Zárate), Alejandro Silva (Salazar), Marcos Gómez, Fernando Cardozo; Derlis González, Recalde (Walter Gonzalez). Técnico: Julio Cesar CáceresAtlético-GO:&nbsp;Ronaldo; Hayner, Wanderson, Ramon Menezes, Jefferson (Arthur Henrique); Gabriel Baralhas&nbsp;(Shaylon), Marlon Freitas, Jorginho (Airton); Luiz Fernando (Edson Fernando), Diego Churin&nbsp;e Wellington Rato (Léo Pereira). Técnico: JorginhoLocal: Estádio Defensores del Chaco (Assunção-PAR). Árbitro: Piero Maza (CHI).Assistentes: Alejandro Molina (CHI) e Claudio Urrutia (CHI). VAR: Juan Lara (CHI). AVAR:&nbsp;Angelo Hermosilla (CHI). Gols: Derlis González aos 35 minutos do 1º tempo; Alejandro Silva&nbsp;aos 10 minutos do 2º tempo.

Atlético-GO erra, não se dá bem em Assunção e perde para Olimpia

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Matéria - Esporte

O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, criticou o o que disse ser o comportamento de alguns torcedores que, segundo ele, apenas reclamam. O dirigente respondeu com esse tom ao ser indagado sobre o fato de o clube não ter entrado para valer na disputa com outras equipes para ter de novo o meia-atacante Wellington Rato, que se transferiu do Vitória para o Goiás no começou deste semana.

<a href="https://opopular.com.br/cidades" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_self">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

“Aqui não tem lugar para ficar chorando em rede social. Rede social é lugar de corno, um monte de corno”, disparou.

Segundo Adson, há respeito do Atlético-GO pelo Goiás, pela trajetória de Wellington Rato no Dragão e não seria possível, no momento, concorrer com o poder de investimento do alviverde nesta Série B.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/presidente-do-atletico-go-critica-arbitragem-e-pede-ao-time-para-caprichar-um-pouco-mais-1.3277421" target="_self">Presidente do Atlético-GO critica arbitragem e pede ao time para "caprichar um pouco mais"</a></div>

“Aqui, não tem paixão, igual vejo em alguns na rede social”, apontou Adson Batista, antes de usar a frase que começa a polemizar nas redes sociais. Para o dirigente, há muitos torcedores que só ficam cobrando dos clubes investimentos, contratações e bons times, mas que não “têm paixão” pelo time. Então, passam a tecer críticas nas redes sociais atrás de “likes”.

O dirigente ressaltou que acredita no crescimento do Atético-GO na Série B e espera que o time possa fazer um 2º turno perfeito. Neste próximo sábado, pela 16ª rodada, o Dragão enfrentará o Paysandu, em Belém, no Estádio da Curuzu. O Dragão é, atualmente, 11º colocado com 21 pontos.

"Se não acreditasse, fechava as portas e ia embora. Tenho de trabalhar pensando nisso 24 horas, com coragem, ousadia e responsabilidade. Não adianta ser ousado se você não tiver coragem e se você não tiver responsabilidade. Aí, piora tudo”, ponderou.

“Tem hora em que você quer uma situação, mas tem de recuar porque não cabe no orçamento do clube. Estou confiante. Estamos a três pontos do G4. Você já viu uma Série B tão equilibrada como esta?”, indagou. “Há muitos clubes ali no meio da tabela. Precisa deslanchar, pegar uma sequência, ter jogadores que cheguem aqui para mudar o nosso jeito de jogar, que sejam mais agressivos ofensivamente”, conluiu Adson Batista.

Adson Batista, ao responder sobre Rato no Goiás, critica comentários de torcedores nas redes sociais: "Lugar de corno"

Polêmica

O desafio do Atlético-GO, na noite do próximo sábado (12), será vencer o Paysandu fora de casa, no Estádio da Curuzu, em Belém (PA). A vitória significa melhorar a posição na tabela, apesar de o Dragão ainda não entrar no G4, e elevar o aproveitamento como visitante na Série B.Até agora, nas sete vezes em que jogou fora de casa na Série B, o Atlético-GO teve apenas uma vitória, além de três empates e três derrotas. Dos 21 pontos em disputa, o rubro-negro obteve 6 (28,55%). Não é o ideal para uma equipe que tem o acesso à elite nacional como meta. O Dragão tem a sexta pior campanha como visitante da Série B.O Atlético-GO é superado pelos clubes goianos como visitante – o Goiás venceu quatro vezes, enquanto o Vila Nova obteve duas vitórias. Na lista de adversários que o Atlético-GO teve à frente longe do Estádio Antônio Accioly, o melhor resultado foi a vitória (1 a 0) sobre o xará, o Athletico-PR, em Curitiba – gol do zagueiro Alix Vinícius.Na ocasião, o Dragão quebrou escrita negativa de nunca ter vencido o Furacão fora de casa. Foi um resultado que melhorou a imagem do técnico Fábio Matais, até então derrotado no clássico pelo Goiás (no Accioly) e o América-MG (em Belo Horizonte), ambos pro 2 a 1. Mas a derrota sofrida em outro clássico goiano ainda machuca os atleticanos – 1 a 0 para o Vila Nova, no OBA.Na próxima rodada, um resultado positivo sobre o Paysandu, em Belém, faz com que o Atlético-GO possa agregar mais três pontos aos 21 somados até a 15ª rodada. O Dragão jogou três vezes na Curuzu (estádio particular do Papão), goleando uma (5 a 2, em 2018) e empatando duas vezes (por 0 a 0, em 2013 e 2016).O técnico Fábio Matias ainda não definiu a formação que atuará em Belém, mas ele ganhou, na tarde desta quarta-feira (9), a presença no treino do atacante Marcelinho, recuperado de pancada no tornozelo. Marcelinho fez três gols na Série B e tem sido o destaque do ataque atleticano. O zagueiro Alix Vinicius, gripado, foi preservado do treino, mas Fábio Matias espera tê-lo pronto para o jogo. Wallace deve continuar fora. Desta vez, o Atlético-GO enfrenta um Paysandu reformulado, depois de conquistar o título da Copa Verde na final com o Goiás (Serra Dourada), mas batido pelo Remo na decisão do Paraense.O Papão chegou a ficar 11 rodadas sem vitórias na Série B (sete derrotas e quatro empates) na gestão do técnico Luizinho Lopes, demitido após a fase ruim do clube e que voltou ao Vila Nova. O treinador Claudinei Oliveira (ex-Vila Nova e Goiás) chegou, ajustou o time e está invicto – são quatro jogos sem perder (três vitórias e um empate).O Paysandu passou por mudanças na gestão do futebol – saiu Felipe Albuquerque e, para o lugar dele, foi contratado o ex-vilanovense Frontini. O elenco também passou por reformulação. Alguns jogadores saíram, entre eles, o atacante Nicolas (ex-Goiás, atualmente no Criciúma-SC, e outros foram contratados, como o zagueiro Thiago Heleno (ex-Athletico-PR). A reformulação tem surtido bons resultados, mas o time ainda amarga as últimas posições, com 14 pontos, em 18º lugar.

Fora, Atlético-GO tem baixo rendimento e pega Paysandu em recuperação

Série B

O lateral direito Raí Ramos, de 31anos, não faz mais parte do elenco do Atlético-GO. A saída do jogador já havia sido definida em junho, mas não foi possível acertar a rescisão porque o atleta se recuperava de uma lesão muscular. Nesta quarta-feira (9), a rescisão dele foi publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

O destino do defensor não foi divulgado, mas ele pode se transferir para um clube da Série B,&nbsp; pois jogou sete vezes e está dentro da margem de jogos permitida para uma mesma competição.

Raí Ramos foi uma das contratações mais difíceis em termos de acerto entre as partes (clube e jogador). Ele estava praticamente acertado com a Chapecoense-SC, mas a direção do Dragão conseguiu convencê-lo sobre o projeto do clube.

No Atlético-GO, tinha bola parada precisa - fez um gol de falta sobre o Crac (2 a 2), em Catalão.&nbsp; Na rodada inicial da Série B, cobrou a falta que resultou no rebote do goleiro e na conclusão de Matheus Felipe. Depois, Raí Ramos fez um golaço, no chute forte e de esquerda, de fora da área, na virada (4 a 2) sobre o Athletic-MG.

No total, atuou 20 vezes, fez dois gols e se contundiu na derrota (2 a 1) para o América-MG. Ele se recuperou, mas perdeu espaço no elenco. Para a posição, o clube acertou a contratação de Valdir Júnior junto ao Confiança-SE e tem Ruan Teixeira como titular.

Atlético-GO rescinde contrato com lateral direito, e jogador deixa o clube

Mercado

O Atlético-GO volta a enfrentar o Paysandu neste sábado (12), em Belém, no estádio em que nunca perdeu para o time paraense: o Leônidas Sodré de Castro, ou Curuzu. Nas três vezes em que se enfrentaram na casa do Papão, o Dragão não foi derrotado - são dois empates por 0 a 0 e uma goleada aplicada pelo time goiano (5 a 2), na Série B de 2018, resultado que rebaixou a equipe do Pará.

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Na rodada final de 2018, o Dragão se aproveitou do desespero do Paysandu, que precisava vencer para evitar a queda à Série C. Com dois gols de Moraes (agora jogador do Goiás) e outros de Júlio César, André Luís e João Paulo, o Atlético-GO foi superior do começo ao fim, na tarde chuvosa e triste para a torcida do Papão no dia 24 de novembro de 2018. Este foi o último confronto entre as duas equipes.

Nas outras duas partidas na Curuzu, o Atlético-GO empatou sem gols em duas edições da Série B - 2013 e 2016 (ano do título da Série B). O único triunfo em casa do Paysandu, em jogos oficiais, sobre o Dragão foi pela Série B de 2015 - 2 a 0, em partida disputada no Mangueirão.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/vila-nova-mira-trinca-de-vitorias-para-subir-na-tabela-1.3286078" target="_self">Vila Nova mira trinca de vitórias para subir na tabela</a></div>

Agora, pela 16ª rodada da Série B, o Atlético-GO precisa vencer fora para subir na tabela, enquanto o Paysandu planeja ganhar para se afastar das últimas posições e confirmar a reação na Segundona. Para o Dragão, o desejo é encostar no G4 antes da virada do turno.

A equipe atleticana terá um desfalque. O zagueiro Wallace se recupera de contratura muscular e não participa dos treinos. O zagueiro Matheus Felipe, que entrou no lugar de Wallace nos minutos finais do clássico em que o Dragão foi derrotado (1 a 0) pelo Vila Nova, deve ser mantido - foi titular no triunfo (2 a 1) sobre o CRB-AL. Pedro Henrique e Heron são opções.

Desde o jogo contra o CRB, uma dúvida foi criada, pois o atacante Marcelinho saiu de campo após pancada no tornozelo. Ele ainda não participou dos treinos no CT do Dragão. Nesta última terça-feira (8), Marcelinho apareceu no campo, mas não treinou. A expectativa é de que seja liberado pelo departamento médico antes da viagem para Belém, na sexta-feira (11). Se for vetado, uma das opções é o uruguaio Alejo Cruz, atacante que ajuda na recomposição defensiva e na marcação.