Preocupada com o que considera baixa frequência da torcida nos últimos jogos, a diretoria do Atlético-GO criou o chamado setor D no Estádio Antonio Accioly. O local ficará em frente às cabines de imprensa, do outro lado do gramado, e nele faz promoção no valor dos ingressos para o jogo diante do Coritiba, na tarde deste sábado (21), às 16h30. Neste espaço, serão disponibilizados 3,5 mil bilhetes e o preço será de 20 reais, com promoção de meia-entrada para torcedor com camisa do Atlético-GO. Assim, o clube vai repetir a estratégia de boa parte da temporada passada, quando cobrou valores acessíveis para ter a torcida ao lado do time nas rodadas finais, especialmente quando houve o risco de rebaixamento.Nos outros setores do estádio, o Atlético-GO cobrará 40 reais (inteira) e 20 reais (com a camisa do clube). Porém, o que também chama atenção é que o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, gravou vídeo, falou sobre o projeto Passaporte do Dragão e admitiu que "alguns problemas estão acontecendo e temos tentado resolvê-los", disse o dirigente atleticano nas redes sociais. Na verdade, a baixa adesão (pouco mais de mil torcedores) frustrou as expectativas da cúpula atleticana.Segundo ele, se houver insatisfação de quem aderiu aos planos Ouro (570 reais) e Diamante (800 reais), o clube devolverá os valores investidos. Além disso, Adson Batista prometeu lançar novos benefícios para os torcedores que optaram pelo projeto, pois, na média, cada torcedor paga mais pelo plano se comparado ao preço popular que será cobrado no jogo com o Coritiba - 10 reais. Na derrota para o Goiás (1 a 0), o clube fez promoção para atrair as mulheres (no Dia das Mães) e, ainda assim, o número de presentes foi considerado baixo - 5.431 pessoas. Nesta terça-feira (17), na vitória de 1 a 0 sobre o Antofagasta (Chile), pela Sul-Americana, o jogo teve 2.969 pessoas. Por se tratar de uma partida internacional e decisiva, a presença da torcida atleticana também foi considerada baixa pelo clube.