O Estádio Antonio Accioly não deve passar por grandes modificações nesta temporada. É o que garante o presidente do Atlético-GO, Adson Batista. O local passou por intervenções nos últimos anos. Foi reconstruído e reinaugurado em 2018, fechado novamente em 2020 para outra etapa de obras - novo sistema de iluminação, ampliação da capacidade, troca de assentos e nova cobertura de banco de reservas, mudanças no sistema de drenagem e irrigação, obras de jardinagem na área externa, entre outros investimentos -, e reaberto no final de 2020.Segundo o dirigente, a casa do clube tem aprovação da torcida e da diretoria atleticana, atende às necessidades e exigências de segurança e conseguiu receber os maiores públicos no fim do ano passado, nas rodadas finais da Série A 2021. Por isso, o clube conservará nesta temporada aquilo que foi construído nos últimos anos. Não há um grande projeto, de readaptação ou de ampliação, previsto para 2022.“Os projetos são para dar continuidade. Não temos nada profundo. Só faço as coisas com recursos (financeiros). Nossos recursos serão canalizados para o CT de Aparecida (para atender às categorias de base) e, principalmente, para o futebol, para o Atlético-GO ficar cada vez mais se cacifando, se mantendo (na elite nacional)”, avisou o dirigente.Segundo Adson Batista, se o Serra Dourada passar por boa reforma nos próximos meses, que é o que promete o governo de Goiás, o clube poderá mandar alguns jogos, contra grandes clubes (Flamengo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo), na maior praça esportiva do futebol goiano.Na visão do dirigente atleticano, não há necessidade de ampliar as arquibancadas do Accioly neste momento - a capacidade do estádio do Bairro de Campinas, divulgada pelo clube e conforme determinação do Corpo de Bombeiros, após vistoria, é para 12.089 pessoas sentadas (12,5 mil no total). O Antonio Accioly se aproximou dos 11 mil pagantes na vitória de 2 a 0 sobre o Flamengo, no dia 9 de dezembro, na rodada final da Série A - foram 10.746 -, no maior público registrado até agora. Contra Juventude (8.565 pagantes) e Bahia (10.004 pagantes), o clube obteve sucesso de público.“Temos quatro anos de reconstrução do estádio. Vamos ver a regularidade deste próximo ano (2022). É preciso ter calma, mas é evidente que não estamos acomodados”, explicou o presidente do Dragão. Segundo ele, a praça esportiva também tem a aprovação dos órgãos de segurança, como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, porque proporciona conforto e espaços adequados aos torcedores e a quem estiver trabalhando nos dias de jogos.Porém, o futuro após 2022 reserva algumas intervenções importantes: colocação de cadeiras no estádio e melhora da área da tribuna. Outra reforma importante, mas guardada para as próximas temporadas, será a reconstrução total do setor de arquibancadas que fica no lado esquerdo das cabines de imprensa, sobre o alojamento das categorias de base. No processo de reconstrução do estádio, esta parte não sofreu mudanças, a não ser a cobertura.Adson Batista justifica a necessidade de não se fazer maiores intervenções, nos próximos meses, por considerar que a praça esportiva se adequou às exigências, conseguiu se modernizar e passou a ser referência dos torcedores atleticanos. Uma quebra nesta boa sequência seria prejudicial, em termos de público.O Antonio Accioly ficou fechado durante um ano, de 30 de novembro de 2019 a 28 de novembro de 2020, para que as últimas obras (drenagem, jardinagem externa, novo sistema de iluminação, ampliação da capacidade) fossem realizadas. Entre as paralisações dos trabalhos por causa da pandemia do coronavírus e as dificuldades para atender às exigências, o Dragão teve de voltar ao Olímpico em 2020.Depois da reforma, o Atlético-GO inaugurou uma nova fase do Accioly, que sediou pela primeira vez um jogo da Série A e passou à fase internacional, ao receber as partidas da fase de grupos da Copa Sul-Americana, diante de Newell’s Old Boys (Argentina), Palestino (Chile) e Libertad (Paraguai).