O técnico do Atlético-GO, Jorginho, não vê problemas em jogar na altitude e acredita que a equipe rubro-negra não sentirá efeitos que possam impactar a atuação do Dragão no confronto decisivo contra a LDU, pela 6ª e última rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. A equipe goiana precisa de um ponto para avançar, de forma inédita, às oitavas de final .A partida será disputada em Quito, no Equador, que tem 2.850 metros de altitude. Os efeitos que costumam ocorrer são de dificuldade de respiração e jogadores já sofreram com náuseas durante a disputa de jogos. O treinador do Atlético-GO, quando jogador, atuou em altitudes similares e superiores.Jorginho entende que altitudes que possam causar problemas são aquelas superiores a 3 mil metros, como Guayaquil, de 4 mil, no próprio Equador.Leia também+ Presidente vê Atlético-GO mais confiante após vitórias seguidas+ Na estreia de Jorginho, Atlético-GO bate o Coritiba e vence a 1ª na Série A“A altitude (de Quito) não é problema, joguei várias vezes com mais de 2 mil metros. Problema é 3.500 (metros), 3.600 lá em La Paz (Bolívia). Lá o bicho pega, parece que você vai morrer. A gente não pegou (altitude dessa) e espero que não pegue”, comentou o treinador do Atlético-GO.Nesta segunda-feira (23), o Dragão encerra a preparação para o jogo contra a LDU. O time rubro-negro treina em Goiânia pela manhã e após o almoço embarca para Quito, em voo fretado pela diretoria atleticana.“Temos uma série de estratégias. Chegar em cima da hora, talvez seis horas antes do jogo. Você só sente a altitude lá (Quito) com 24 horas. Com a seleção brasileira joguei várias vezes, estive lá como auxiliar técnico do Dunga (ex-técnico do Brasil). A altitude não é problema, jogadores não vão sentir, mas a única coisa é que muda é que a bola fica mais rápida”, completou o técnico Jorginho.