Ronaldo Strada tem 25 anos e 1,94 metro. Baiano de Salvador e revelado pelo Vitória-BA, o goleiro veio para o Dragão no início do ano como uma grande promessa do futebol nacional. Tem contrato até o final do ano com o clube, mas a diretoria atleticana prepara uma proposta para adquirir o jogador e tê-lo por mais tempo. Nesta quinta-feira (7), Ronaldo foi decisivo ao defender o pênalti do meia Hugo Quintana, suficiente para garantir a classificação do time atleticano para as quartas de final da Copa Sul-Americana, em que enfrentará o Nacional, do Uruguai, clube tradicional do futebol sul-americano.O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, não revelou como a aquisição será concluída, mas disse que o clube terá de gastar "milhões" para ter o goleiro, que também afirma estar muito bem no CT do Dragão. O jogador completou 21 atuações como titular, assumindo a posição que tinha como ocupante o goleiro Luan Polli.Leia também:+ Atlético-GO faz história ao se classificar, nos pênaltis, às quartas da Sul-Americana+ Ronaldo divide mérito após pegar pênalti: "esta vitória é de todo mundo"O dirigente atleticano não citou qual o valor da negociação, mas confidenciou antes que o acerto está encaminhado. Também em 2022, Ronaldo pegou uma penalidade decisiva na 3ª fase da Copa do Brasil, na vitória de 5 a 3 sobre o Cuiabá-MT, fora de casa.Adson Batista disse que falou para Ronaldo, na terça-feira, que "a decisão vai estar na sua mão", lembrou o dirigente atleticano, que definiu Ronaldo como um jogador sério, trabalhador e de muito profissionalismo no cotidiano. Ronaldo foi contemporâneo, no Vitória, de outro goleiro que fez sucesso no Dragão - o gaúcho Fernando Miguel.Adson Batista disse que é preciso ter "humildade" num momento como o da classificação do Atlético-GO na Sul-Americana. O dirigente lembrou o crescimento do clube, iniciado há 16 anos, e que não pode ser contaminado pela soberba.O presidente do Atlético-GO também se referiu á decisão de outra vaga, na próxima quarta-feira (13),diante do Goiás, pela Copa do Brasil. "É jogo igual", resumiu o dirigente sobre o clássico do futebol goiano.