O Atlético tem convivido com um problema recorrente nos últimos finais de temporadas do clube: o de perder destaques do elenco. Com objetivo de tentar evitar várias saídas em um futuro próximo, o Dragão tem acertado com reforços e renovado contratos de atletas por um período mais longo. Até aqui, quatro jogadores foram contratados, dois com vínculos superiores ao de um ano.Após o fim da Série A de 2021, 13 jogadores do Atlético tiveram vínculos encerrados, dez nomes interessavam para renovação, mas até aqui apenas o lateral esquerdo Arthur Henrique (junho de 2024) e Gabriel Baralhas (junho de 2024) tiveram vínculos estendidos. Éder, que tem contrato até fevereiro, é outro que interessa, mas ainda não houve acerto para prorrogação.Fernando Miguel, Arnaldo, Igor Cariús, Werley, Willian Maranhão, João Paulo, Ronald, Lucão, Toró, Janderson e André Luís foram jogadores que deixaram o Dragão após o Brasileirão. Alguns optaram por aceitar propostas, outros foram comunicados que não seguiriam.Nas últimas três temporadas, considerando 2021, as saídas de destaques foram frequentes. Pedro Raúl, Jonathan, Pedro Bambu e Moacir são exemplos que deixaram o Dragão ao término da temporada de 2019, marcada pelo acesso à Série A. No final da temporada de 2020, jogadores como Jean, Gilvan, João Victor, Nicolas, Chico, Matheus Vargas e Ferrareis saíram.Saídas de destaques são comuns em times que contratam mais jogadores por empréstimo. O Atlético tem tentado amarrar contratos mais favoráveis ao clube nos últimos anos.Algumas das saídas, porém, foram de jogadores que chegaram ao clube por empréstimos. Janderson (Corinthians), André Luís (Corinthians), Ronald (Grêmio Anápolis), Lucão (Grêmio Anápolis) e Fernando Miguel (Vasco) são exemplos que deixaram o Dragão após o clube não conseguir renovar.Para evitar esse tipo de situação no futuro, a diretoria do Atlético tem, desde o final de 2019, acertado renovações e contratado jogadores por períodos mais longos - Oliveira renovou contrato no início de 2020 até o final de 2022, e Dudu foi contratado neste ano em definitivo até 2023, por exemplo. A ideia é evitar que aos finais de temporada o time sofra com várias saídas que afetem a base da equipe. Algo que já começa a dar certo neste ano.“É uma estratégia que estamos buscando para preservar nosso elenco e manter uma base forte e competitiva de um ano para o outro”, resumiu o presidente Adson Batista, que também destacou que o clube passou a manter parte de direitos econômicos de jogadores - Gabriel Baralhas (60%) e Arthur Henrique (60%) são exemplos.Luan Polli, Oliveira, Wanderson, Dudu, Luan Sales, Jefferson, Marlon Freitas, Brian Montenegro e Zé Roberto estruturam o time para 2022. Além deles, Edson (contrato até junho de 2023), Ramon (final de 2023), Dellatorre (final de 2022) e Renan (final de 2022) foram contratados, e Wellington Rato voltou de empréstimo - ele tem contrato até o final do próximo ano.Para o dirigente, o Atlético se tornou uma vitrine no atual momento do futebol brasileiro. “O Atlético hoje participa das principais competições do País, tem disputado a Sul-Americana. Isso gera uma visibilidade grande para todos aqui, quando se joga aqui o jogador sabe que pode ter sequência e crescer na carreira”, frisou Adson Batista.

Atlético-GO muda modelo para evitar perdas

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Os clubes goianos que disputam a Série B do Brasileiro e têm, portanto, direito a voto na eleição da CBF, esperam que a mudança na presidência da entidade, que será ocupada por Samir Xaud a partir deste domingo (25), altere o futebol brasileiro, principalmente ao dar mais voz aos clubes. O Vila Nova será o único representante entre os times goianos na eleição. Atlético-GO e Goiás, em forma de protesto com outras 19 equipes, serão ausências no pleito no Rio.

A principal expectativa de mudança é em relação ao modelo eleitoral na CBF. No atual cenário, apenas clubes da Série A (peso dois) e da Série B (peso um) podem votar, assim como as federações (peso três). Com isso, as entidades estaduais conseguem, juntas, eleger um candidato sozinhas, mesmo que não tiverem qualquer voto de clube.

Para uma candidatura registrar chapa, é necessário o apoio de, no mínimo, oito federações. Como 25 federações apoiaram Samir Xaud, incluindo a Federação Goiana de Futebol (FGF), apenas uma chapa foi registrada.

Atlético-GO, Goiás, Vila Nova e outros 29 clubes brasileiros demonstraram apoio a Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol. Apesar de ter a maioria dos clubes (Samir Xaud recebeu apoio de dez equipes, enquanto o Athetic-MG ficou neutro), Reinaldo só teve apoio de uma outra federação, além de São Paulo: Mato Grosso. Por isso, não teve chapa registrada.

O POPULAR conversou com dirigentes dos clubes goianos que podem votar na eleição da CBF. O discurso entre eles é o mesmo: cobrança por mudança na definição do presidente da CBF e que os clubes possam ter vozes em assuntos da entidade.

“Esperamos que sejam reavaliados os critérios de eleição. Defendemos o manifesto dos clubes, fortalecimento das ligas, fomento às competições e maior interligação com os clubes”, argumentou o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que estará no Rio de Janeiro para a eleição da CBF.

O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, reforça o discurso e diz que os clubes não possuem voz na CBF. Ele entende que as equipes, por não terem poder de decisão, não podem pressionar a entidade e terão de torcer para que as mudanças deixem de ser promessas de campanha, como fez Samir Xaud em entrevista ao podcast Charla, e se tornem reais.

“A CBF tem dono, é de um grupo consistente em todas as áreas. Não é um grupo que representa o futebol brasileiro. Os clubes não participam, não têm voz, não têm espaço e cabe ao novo presidente pacificar o futebol brasileiro, principalmente tomar decisões para mudar isso. Sem clube, não tem futebol”, declarou o dirigente do Atlético-GO.

Adson Batista é duro em suas críticas e define o modelo eleitoral da CBF como “ditatorial”. Ele diz que o cenário hoje é de um grupo “centralizado” e com controle do poder na entidade.

O presidente do Atlético-GO espera que Samir Xaud se torne um presidente “inovador”. “Já começou tudo errado por causa do modelo de eleição, que é ditatorial e articulado, centralizado de grupo, principalmente das federações que querem perpetuar no poder pensando na questão financeira. Espero que ele possa mudar tudo isso, não sei se ele vai dar conta. É muito engessado esse modelo”, opinou Adson Batista.

O presidente do Conselho de Administração do Goiás, Aroldo Guidão, reforça os discursos dos dirigentes de Atlético-GO e Vila Nova com desejo que Samir Xaud “atue com equilíbrio, diálogo e compromisso com o desenvolvimento do futebol em todas suas esferas”.

“A expectativa é de uma gestão aberta ao debate e sensível às necessidades dos clubes, das federações e de todo o ecossistema do esporte”, disse Aroldo Guidão.

“O momento é de escuta e construção. O manifesto reflete preocupações legítimas de diversos clubes em torno de pautas estruturais importantes. O Goiás acredita no diálogo como caminho, e espera que qualquer mudança futura na entidade abra mais espaço para esse tipo de conversa madura e construtiva, sempre com foco no fortalecimento do futebol brasileiro”, acrescentou o dirigente esmeraldino, que não estará na eleição da CBF.

O manifesto dos clubes cobra alteração no modelo eleitoral, participação dos clubes nas decisões e na definição do calendário de 2026 a 2030, compromisso com a criação da liga, reformulação da governança, profissionalização da arbitragem e adoção de regras de Fair Play Financeiro.

E a FGF?

A FGF é uma das 25 federações a apoiar Samir Xaud. Ronei Freitas, presidente da entidade goiana, defende o candidato e acredita que o dirigente, que assumiria a Federação Roraimense de Futebol em 2027 substituindo o pai, tem “projeto de reestruturação nacional” e também pode “desenvolver o futebol de maneira regionalizada”.

“Pelo que nos foi apresentado, o Samir tem muitas condições de promover uma gestão concisa, que traga estabilidade e união para a CBF e as federações. Estaremos, como federação, lado a lado à ele nos trabalhos realizados na CBF”, acrescentou Ronei Freitas.

O dirigente da FGF salienta que a “proposta de trabalho descentralizado e em união”, que teria sido apresentado por Samir Xaud, pode ser um diferencial na gestão da CBF nos próximos anos. “Teremos mais espaço para levar à CBF as principais demandas do futebol goiano. Acredito que este pode ser um grande diferencial no projeto do Samir”, concluiu o dirigente.

FGF e clubes divergiram

A Federação Goiana de Futebol (FGF) e os clubes goianos que podem votar na eleição da CBF divergem em relação ao apoio para a presidência da CBF após o afastamento de Ednaldo Rodrigues. A FGF apoiou Samir Xaud, candidato único. As equipes anunciaram apoio conjunto com outras a Reinaldo Carneiro Bastos.

Dirigentes do futebol goiano acreditam que não haverá mudança na relação entre clubes e a FGF, por entender que é processo natural em um sistema democrático.

“Não vejo que as federações tenham interesses contrários aos clubes, uma vez que somos eleitos pelos próprios clubes. Entendo que os clubes, nesse caso, seguiram um padrão mais estabelecido pelas ligas que eles defendem, e respeito totalmente a visão deles. Mas, como federação, buscamos um projeto com foco na estabilidade administrativa e que, ao mesmo tempo, pudesse defender os interesses do futebol brasileiro em geral”, justificou o presidente Ronei Freitas sobre os motivos que levaram a FGF a apoiar Xaud.

Ronei Freitas disse ao POPULAR que se reuniu com Samir Xaud e Reinaldo Carneiro Bastos, e chegou a receber convite para assumir uma das oito vagas de vice.

“Mas entendo que um cargo diretivo pode ser mais efetivo e ter mais voz ativa em decisões e processos. Sendo assim, teremos novamente representatividade na nova gestão”, afirmou Ronei Freitas.

O presidente Hugo Jorge Bravo, do Vila Nova, acredita que é importante manter relações, independentemente de escolhas diferentes em relação a candidatos. “Não vai mudar nada em relação à federação, é um processo democrático e a gente se posicionou. Vamos na votação, diferente do Goiás e Atlético-GO, por entender que relação entre clubes e CBF tem que prevalecer independentemente de quem seja o presidente”, argumentou o dirigente colorado.

Adson Batista, presidente do Atlético-GO, reforça que a FGF precisa defender os interesses do futebol goiano e vê a federação local “refém” do sistema. “Cabe à federação proteger os clubes goianos. As federações têm que continuar com a CBF, é peso três (do voto), cargos e a CBF banca as federações. É um modelo arcaico. Eu também sinto que eles são reféns. Cabe ao Ronei (presidente da FGF) e o André (Pitta, CEO da FGF) defender o futebol goiano”, salientou.

O Goiás diz que quer manter a relação com FGF “baseada no respeito e na colaboração”. “Divergências de posicionamento em momentos fazem parte do processo democrático e não afetam o compromisso comum com o futebol goiano”, afirmou Aroldo Guidão, do Goiás.

Eleição na CBF: trio goiano cobra mudanças na entidade e mais participação dos clubes

Pleito

O técnico Vagner Mancini definiu a vitória do Goiás contra a Ferroviária como triunfo no estilo Série B. A equipe esmeraldina não teve grande atuação, mas foi letal nas oportunidades criadas e superou o time paulista por 2 a 0, nesta sexta-feira (23), na abertura da 9ª rodada da Série B. Com o resultado, o clube goiano mantém a liderança da Segundona.

“Isso é Série B. Não serão todos os jogos que vamos ter primor de parte técnica e tática. Tem que ter algo mais físico quando não apresenta aquilo que pode. A oscilação é normal. As vezes tem quatro, cinco jogadores em noite infeliz e isso impacta no time”, analisou o treinador.

Vagner Mancini reconheceu que o Goiás teve dificuldades contra a Ferroviária, mas elogiou o comportamento da equipe que aproveitou as chances criadas diante do time paulista. Com 20 pontos, o clube goiano pode terminar a rodada com sete pontos de diferença para o 5º colocado.

“Essa somatória de pontos é importante. Normalmente a gente faz o cálculo de pontos a cada nove jogos, para chegar a 16 pontos se quiser chegar a 64 pontos no final. Estamos um pouco acima da média e isso será importante, a largada é vital para quem quer chegar ao acesso”, acrescentou.

O treinador também foi questionado sobre a possibilidade de acerto do Goiás com o zagueiro Rafael Toloi. O defensor de 34 anos vai deixar a Atalanta, da Itália, e passará férias em Goiânia. Por causa disso, um retorno do jogador revelado na base esmeraldina começou a ser cogitado.

“Estou sendo pego de surpresa com essa pergunta. Seria muito bom ter o Toloi aqui, óbvio. Se a torcida do Goiás sonha é por ele ter tido que disse que quer terminar a carreira aqui. Eu acho que tem carreira na Europa ainda, mas se estiver disposto estaremos abertos para recebê-lo com prazer”, declarou o técnico do Goiás.

A equipe esmeraldina volta a ter semana livre e retorna a campo apenas no próximo sábado (31) para a disputa do segundo clássico goiano, desta vez contra o Atlético-GO. A partida será disputada no estádio Antônio Accioly, pela 10ª rodada da Série B.

“(O Goiás) Não leva vantagem. Pode até levar desvantagem. Somos líderes, mas vamos jogar contra adversário em instabilidade e tudo que ele precisa é um clássico para dar a volta por cima. Estamos atentos e nos cobrando para não acomodar”, analisou o comandante esmeraldino.

Vagner Mancini elogia pontuação do Goiás após sexta vitória em nove jogos: "Estamos acima da média"

Série B

Anselmo Ramon

Jajá

O Goiás venceu a Ferroviária, por 2 a 0, e mantém a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. Com gols de Anselmo Ramon e Jajá, o time esmeraldino ganhou o sexto jogo em nove rodadas na competição nacional. O resultado, na Serrinha, na noite desta sexta-feira (23), garante a presença do clube goiano por mais duas rodadas na faixa do acesso (G4) à Série A.

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O time esmeraldino chegou aos 20 pontos, cinco jogos de invencibilidade e não será ultrapassado por nenhum integrante do G4 no complemento da rodada. Para deixar a situação do Goiás ainda melhor neste início de competição, o clube goiano abriu sete pontos de vantagem para o Operário-PR, 5º colocado.

Essa vantagem garante o Goiás por mais duas rodadas seguidas (a atual e a 10ª) no G4. A equipe esmeraldina é a que mais esteve entre os quatro primeiros colocados da Série B: sete vezes (contabilizando a próxima rodada).

<div class="p-readmore-box" dir="ltr"><a href="https://opopular.com.br/esporte/atletico-go-regulariza-tecnico-fabio-matias-1.3267787" target="_self">Atlético-GO regulariza técnico Fábio Matias</a></div>

Caso termine a 9ª rodada com a vantagem de sete pontos para o 5º colocado, será a terceira maior diferença de pontos do líder para o primeiro clube fora do G4 nos pontos corridos da Série B.&nbsp;

Apenas em 2022 (nove pontos) e 2018 (oito pontos) as vantagens dos líderes foram maiores que a registrada pelo Goiás, neste momento da Série B, em 2025.

O Goiás não fez grande jogo. No primeiro tempo, a Ferroviária anulou as principais ações ofensivas do time goiano e controlou a partida até o final da etapa inicial. A equipe esmeraldina, no entanto, foi letal quando teve boa oportunidade.

No primeiro chute certo no duelo, Anselmo Ramon fez gol de centroavante e deixou o Goiás em vantagem. Depois de cruzamento de Willean Lepo, a bola sobrou para Rafael Gava, que levou na medida para o camisa 9 cabecear e abrir o placar.

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A etapa final foi um pouco mais aberta, com chances para as duas equipes. Albano, ex-Goiás, empatou o duelo aos 6 minutos, mas o tento da Ferroviária foi anulado por impedimento na jogada.

Assim como na etapa inicial, o Goiás marcou mais uma vez no final do período. No ponto forte da equipe, a bola parada, Jajá cabeceou firme depois de cobrança de escanteio e marcou o segundo gol alviverde na Serrinha.

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Assim como tem ocorrido desde a 4ª rodada, o Goiás terá a semana livre até o próximo compromisso na Série B. A equipe esmeraldina volta a campo apenas no próximo sábado (31) e disputa o segundo clássico goiano, desta vez contra o Atlético-GO. O duelo da 10ª rodada será disputado no estádio Antônio Accioly, a partir das 18h30.&nbsp;

O zagueiro Lucas Ribeiro, suspenso pelo acúmulo de três cartões amarelos, fica fora da partida.

Contra o Dragão, o Goiás tenta encerrar o incômodo jejum sem vitória em clássicos goianos. São 11 duelos sem vitória contra os principais rivais, Atlético-GO e Vila Nova.&nbsp;

A última vez que venceu um clássico foi no dia 9 de abril de 2023, quando fez 3 a 1 no Atlético-GO, na final do Goianão, que terminou com título atleticano após disputa de pênaltis na Serrinha.

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Brasileiro Série B - 9ª rodada 
Jogo: Goiás 2x0 Ferroviária 
Local: estádio Hailé Pinheiro (Goiânia/GO) 
Data: 23/5/2025 
Horário: 21h35

Árbitro: Alisson Sidnei Furtado/TO 
Assistentes: Fernanda Kruger/MT e Cipriano da Silva Sousa/TO 
VAR: Philip Georg Bennett/RJ

GOIÁS: Tadeu; Diego Caito, Messias, Lucas Ribeiro, Willean Lepo; Marcão, Juninho (Gonzalo Freitas), Rafael Gava (Vitinho); Welliton Matheus (Jajá), Anselmo Ramon (Facundo Barceló) e Pedrinho (Arthur Caíke). Técnico: Vagner Mancini.

FERROVIÁRIA: Dênis Júnior; Lucas Rodrigues, Ronaldo Alves, Maycon, Eric Melo (Edson Lucas); Ricardinho (Alencar), Netinho, Albano (Igor Bolt); Thiago Lopes (Ronaldo), Carlão e Juninho (Vitor Barreto). Técnico: Vinicius Bergantin.&nbsp;

Gols: Anselmo Ramon, aos 37’ do 1ºT e Jajá, aos 38’ do 2ºT

Cartões amarelos: Marcão, Lucas Ribeiro, Willean Lepo, Gonzalo Freitas (Goiás) e Ricardinho (Ferroviária)

Público pagante: 6.854 
Público total: 7.065 
Renda: R$ 85.007,50

Goiás vence a Ferroviária e mantém liderança da Série B

Que fase!

A nova versão do Atlético-GO para a sequência da Série B começa a ganhar forma com o técnico Fábio Matias. O treinador prioriza os treinos táticos, os duelos entre jogadores, a bola parada, as transições e a correção do posicionamento para que a equipe seja competitiva e vencedora na estreia dele, na próxima terça-feira (27), diante do América-MG, em Belo Horizonte. O rubro-negro tem 11 pontos e precisa subir na tabela.No elenco do Atlético-GO, três jogadores trabalharam antes com Fábio Matias: o lateral esquerdo Conrado, o atacante Marcelinho e o goleiro Lucas Barreto. No trio, Marcelinho e Conrado eram titulares e devem ser mantidos.Conrado foi jogador de Matias na base do Grêmio, Marcelinho era atacante de velocidade do Juventude ano passado e Lucas Barreto era reserva de John e Gatito Fernandez no Botafogo, na passagem do treinador como interino no início da temporada passada.“Eu já conhecia o Fábio Matias da base do Grêmio. Sei que é um bom treinador e vai nos ajudar nos nossos objetivos no decorrer da competição”, disse Conrado. Ele está se firmando no time depois que Guilherme Romão teve um desentendimento com a comissão técnica durante a gestão do treinador anterior, Cláudio Tencati. A tendência é que Fábio Matias mantenha o que Tencati estava utilizando nos jogos. Marcelinho e Conrado fazem dupla no lado esquerdo e estão em alta no clube - o atacante fez dois gols na Série B, assim como Sandro Lima, poupado nesta sexta-feira (23) por causa de dores no tornozelo. Sandro não deve ser problema para enfrentar o América-MG. Das opções que podem retornar à equipe, apenas William Pottker foi titular na primeira formação testada pelo técnico. Caio Dantas, Willian Maranhão e Shaylon treinaram entre os reservas.A primeira formação titular teve Vladimir; Raí Ramos, Alix Vinicius, Matheus Felipe, Conrado; Luizao, Rhaldney, Robert; William Pottker, Federico Martínez e Marcelinho. A comissão técnica atleticana terá três sessões de treinos antes da viagem à capital mineira.