Palco da final da Copa do Mundo em 2022, o estádio Lusail, no Catar, é o local em que a seleção brasileira desejar estar no dia 18 de dezembro e é também onde a equipe comandada pelo técnico Tite inicia a caminha pela busca da sexta estrela. Logo de cara, o Brasil tenta manter, contra a Sérvia, nesta quinta-feira (24), a partir das 16 horas (de Brasília), uma escrita positiva de não perder em estreias de Mundiais há 84 anos.(Confira, no fim do texto, escalações, arbitragem, onde assistir e números das duas seleções)Única seleção que disputou todas as edições de Copa do Mundo, o Brasil perdeu em estreias em apenas duas ocasiões: 1930 e 1934, as duas primeiras edições do principal torneio do planeta. Desde 1938, o Brasil não sabe o que é ser derrotado na primeira partida de Mundiais. O retrospecto, desde então, que os brasileiros desejam ampliar nesta quinta-feira, é de 16 vitórias e três empates.Será a 18ª estreia do Brasil contra uma equipe europeia na história. As únicas vezes que não venceu em estreias foram em duelos contra europeus.Antes da desintegração que deu origem à Sérvia, a Iugoslávia foi adversária da seleção brasileira em 1930 e 1974, edições em que o Brasil não ganhou (perdeu e empatou, respectivamente). Em 1978, a Suécia segurou o Brasil por 1 a 1, mesmo placar do duelo diante da Suíça em 2018.Em Lusail, no Catar, o Brasil pretende repetir o início de caminhada que teve em Uddevalla (Suécia), Valparaíso (Chile), Guadalajara (México), Califórnia (Estados Unidos) e Ulsan (Coreia do Sul), cidades em que venceu nas estreias de Copas em edições em que o título foi conquistado - 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, respectivamente.A ideia é vencer a Sérvia, começar a Copa com pé direito e três pontos, para não viver a situação que rivais de peso, como Argentina e Alemanha, passam em 2022, de ter uma pressão extra no início da competição por causa de derrotas inesperadas.Os argentinos foram superados pela Arábia Saudita e os alemães, pelo Japão. As duas seleções podem ser eliminadas da Copa do Mundo já no próximo fim de semana se perderem seus jogos da 2ª rodada.“É tiro curto e a gente tem de estar super preparado porque sabe que o empate no primeiro jogo dá uma pressão extra. Nervosismo faz parte, mas a gente está preparado para isso”, frisou o zagueiro Thiago Silva, que será o capitão do Brasil no Mundial do Catar.Leia também:+ Arrogante? Neymar manda recado às vésperas da estreia na Copa+ "Faço escolhas e agrado a uns e não a outros", diz TiteO ambiente na seleção brasileira é de descontração. O atacante Raphinha revelou durante a semana que os jogadores já têm “dez danças preparadas para cada jogo”. O foco na busca do hexa também está presente.Esse ambiente, de acordo com Thiago Silva, é fruto da mistura de atletas experientes com jovens que vão estrear na Copa do Mundo, mas chegam ao Mundial com bagagem de atuar nas grandes ligas europeias. São casos de Vini Jr., Rodrygo, Antony, Raphinha, Lucas Paquetá e Richarlison, por exemplo.“Esses jogadores que estão disputando a primeira Copa do Mundo são jogadores acostumados a grandes jogos na Europa. Ganharam Champions League e foram decisivos, como o Vini (Vinicius Junior). Eles têm de ser eles mesmos, sem inventar. No nosso grupo, não tem vaidade nenhuma”, completou Thiago Silva, que vai para seu quarto Mundial, o segundo com a braçadeira de capitão (o primeiro no posto de líder foi em 2014).-Imagem (1.2566715)