No Dia Internacional de Combate à Homofobia, Atlético-GO, Vila Nova e vários clubes de futebol do Brasil publicaram em suas redes sociais mensagens contra a violência à comunidade LGBTQIA+. Os quatro grandes de São Paulo, por exemplo, soltaram suas mensagens no mesmo horário, por volta das 10h30 (de Brasília) da manhã de hoje (17). O Goiás foi o único, entre os goianos que atuam nas duas principais divisões do Campeonato Brasileiro, que não publicou uma mensagem até a públicação deste texto."O respeito é um dever de todos", frisou o Atlético-GO. "No time do povo não há espaço para o preconceito", publicou o Vila Nova. "O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+. Respeite quem só quer viver", escreveu o perfil oficial do Corinthians. "No Palmeiras De Todos não existe espaço para a discriminação. Diga não à homofobia!", defendeu o Alviverde.O Santos se colocou "sempre do lado do amor, nunca do lado do preconceito", e o São Paulo reforça que "respeito é tarefa diária que deve ser exercida por todos".O Brasil é o país que mais registra mortes violentas de pessoas LGBT no mundo inteiro. Só em 2021 foram ao menos 300, incluindo 276 homicídios e 24 suicídios. Em média, uma pessoa LGBT morre a cada 29 horas no País. O Dia Internacional de Combate à Homofobia é celebrado em 17 de maio desde 2010, para combater a violência e promover a igualdade.Confira algumas publicações:<blockquote class="twitter-tweet">No <a href="https://twitter.com/hashtag/TIMEDOPOVO?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#TIMEDOPOVO</a> não há espaço para o preconceito. <a href="https://t.co/i5u8xi9cKX">pic.twitter.com/i5u8xi9cKX</a>— Vila Nova F.C. (@VilaNovaFC) <a href="https://twitter.com/VilaNovaFC/status/1526606077864861696?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">O respeito é um dever de todos! ✊  LIBERDADE - RESPEITO  17 de maio - Dia Internacional de Combate à Homofobia <a href="https://t.co/OkCBh1pHTz">pic.twitter.com/OkCBh1pHTz</a>— Atlético Goianiense (@ACGOficial) <a href="https://twitter.com/ACGOficial/status/1526615130682818562?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+. Respeite quem só quer viver. 17 de maio - Dia Internacional de Combate à Homofobia <a href="https://t.co/TzI4gnvwGr">pic.twitter.com/TzI4gnvwGr</a>— Corinthians (@Corinthians) <a href="https://twitter.com/Corinthians/status/1526555706790400002?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">No <a href="https://twitter.com/hashtag/PalmeirasDeTodos?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PalmeirasDeTodos</a> não existe espaço para a discriminação. Diga não à homofobia!  O respeito e a fraternidade são elementos fundamentais da nossa busca <a href="https://twitter.com/hashtag/PorUmFuturoMaisVerde?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PorUmFuturoMaisVerde</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/AvantiPalestra?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#AvantiPalestra</a> <a href="https://t.co/NWj5ReH0je">pic.twitter.com/NWj5ReH0je</a>— SE Palmeiras (@Palmeiras) <a href="https://twitter.com/Palmeiras/status/1526555636602765314?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">É inadmissível que uma pessoa viva com medo por seu gênero ou sexualidade. Todas as existências merecem respeito. Todo ser humano tem o direito de viver e amar. Todo dia é dia de pedir igualdade e ser resistência.  ❤️<a href="https://twitter.com/hashtag/CRF?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#CRF</a> <a href="https://t.co/x3J87T0SCC">pic.twitter.com/x3J87T0SCC</a>— Flamengo (@Flamengo) <a href="https://twitter.com/Flamengo/status/1526569700821442561?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">Preconceito não tem espaço em uma sociedade justa e igualitária. Amar e viver são direitos de todos, com respeito e dignidade. Consideramos justa, toda forma de amor! ❤️‍ <a href="https://t.co/ted35Ry68D">pic.twitter.com/ted35Ry68D</a>— Grêmio FBPA (@Gremio) <a href="https://twitter.com/Gremio/status/1526608350481461248?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">Vivemos em um mundo plural, com espaço para todos, menos para o preconceito.  Por mais respeito, tolerância e inclusão. Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia.<a href="https://twitter.com/hashtag/FortalezaDeTodos?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#FortalezaDeTodos</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/FortalezaEC?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#FortalezaEC</a> <a href="https://t.co/dx9gdFmdvr">pic.twitter.com/dx9gdFmdvr</a>— Fortaleza Esporte Clube (@FortalezaEC) <a href="https://twitter.com/FortalezaEC/status/1526600979650695170?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">O Brasil segue sendo o país que mais mata LGBTQIA+ no mundo. A cada 29 horas, uma morte.  A região Sudeste é a 2ªregião mais violenta com a população LGBTQIA+ no Brasil: apenas em 2021, foram 276 homicídios contra essa população! <a href="https://t.co/LpZQClvbmV">pic.twitter.com/LpZQClvbmV</a>— Cruzeiro (@Cruzeiro) <a href="https://twitter.com/Cruzeiro/status/1526542472624627712?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">Não é uma escolha! ️‍️‍⚧️  17 de Maio - Dia Internacional de Combate à LGBTIfobia<a href="https://twitter.com/hashtag/17McontraLGBTIfobia?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#17McontraLGBTIfobia</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/OMaiorCampe%C3%A3odaAmaz%C3%B4nia?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#OMaiorCampeãodaAmazônia</a> <a href="https://t.co/lFu2gJFNHA">pic.twitter.com/lFu2gJFNHA</a>— Paysandu Sport Club (@Paysandu) <a href="https://twitter.com/Paysandu/status/1526569560379428867?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Clubes goianos e do Brasil juntam forças em publicações no Dia de Combate à Homofobia

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No pajubá, dialeto da comunidade LGBTQIA+, gongar é o mesmo que alfinetar, zombar ou fazer aquela piadinha ácida sobre determinada pessoa e, geralmente, com uma plateia ao redor. É nesse universo que o produtor e apresentador Bruno Motta tratou de criar o espetáculo Gongada Drag, que chega pela primeira vez a Goiânia neste domingo (7), no Teatro Madre Esperança Garrido.

Munidas de criatividade e bom humor, drags de todo o País se reúnem no palco para gongar umas às outras e, mais do que isso, para contar histórias, provocar sentimentos e fazer rir. O show de 150 minutos conta com elencos diferentes em cada edição. Em Goiânia, a convidada de honra fica a cargo do mineiro Lindsay Paulino, que interpreta a personagem Rose, a doméstica do Brasil, popular por seus programas no Multishow e vídeos no YouTube.

“Sempre convidamos uma drag ou uma personagem icônica que chamamos de gongada de honra. Para cada espetáculo, existe um texto e improvisos diferentes que fazem com que a obra seja sempre inédita”, explica Bruno, que é humorista stand up e redator. Entre alguns dos programas que o comediante já assinou, está o Furo MTV, sucesso entre os jovens dos anos 2000, além de ter sido o apresentador do Improvável, dos Barbixas.

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Diversas drags queens se apresentam na Gongada, como Frimes, Shannon Skarllet, Victor Baliane e Desirée Beck. Há também a participação dos comediantes Fernando Pedrosa e Babu Carreira. “A ideia é ocupar espaços vistos como tradicionais das artes cênicas com personagens e uma cultura que durante muito tempo ficaram subjugadas e marginalizadas. A Gongada é para rir, provocar diversão e se sentir livre”, comenta o produtor.

É a primeira vez que o espetáculo sai do eixo Rio-São Paulo e faz uma turnê no interior do País. Antes de vir para Goiânia, a trupe de drags ainda leva a Gongada para Brasília (DF). “Estreamos em novembro do ano passado e foi um sucesso na capital paulista. Nos inspiramos em alguns dos maiores programas de drag queen do mundo e misturamos gerações diferentes de drags. O resultado tem sido espetáculos com os teatros lotados e um público que cresce cada vez mais”, reitera Bruno.

O humor feito na Gongada Drag une o texto já criado pelo roteirista e pelas drags junto com a comédia de improviso. Para o produtor, atualmente se vive um importante momento para a arte drag no Brasil. “Inacreditável o quanto foi rápida a aceitação do público para esse projeto. Acho que realmente criamos algo que não existia, um espetáculo fixo de comédia, drags, gongação, que é uma aula de bom humor, só que fora da boate, da noite”, comenta.

Goianidades

A proposta do Gongada Drag é de que em cada cidade algumas performers locais possam participar do show. Em Goiânia, quem integra o elenco do espetáculo é a drag queen Baliane, que já promove stand up há anos em diversos espaços da capital goiana, como o Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, e em locais de Brasília (DF). A artista também é uma das responsáveis pelo projeto Cabaré das Divas, que está há oito anos em cartaz rodando em diversos Estados.

“É gratificante ver o crescimento da arte drag, porque por muito tempo fomos marginalizados, com uma arte que acontecia exclusivamente em locais LGBTQIA+. Agora podemos acessar teatros, festivais, para que toda a sociedade tenha acesso ao que estamos fazendo”, explica a drag. Por trás da purpurina e do paetê está Victor, que há quase dez anos trabalha profissionalmente com a arte drag.

O artista resume a sua personagem Baliane como uma drag da comédia, caricata e que se propõe a fazer a plateia rir. “Faço dublagens cômicas, stand up, mas sem me restringir somente a isso. A minha drag nasceu na faculdade por meio de uma pesquisa a respeito de arte transformista que eu desenvolvi ainda durante a graduação de Artes Cênicas. E de lá pra cá, eu nunca mais parei”, conta Victor.

Espetáculo: Gongada Drag 
Data:Domingo (7), às 19 horas 
Local: Teatro Madre Esperança Garrido – Av. Contorno, n– 241, Centro 
Ingressos: R$ 100 (meia-entrada); R$ 140 + 1kg de alimento não perecível (ingresso social) e R$ 200 (inteira) - valores referentes ao primeiro lote e sujeitos a alterações 
Classificação indicativa: 16 anos

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Convidada de honra

Rose poderia ser Maria, Joana, Helena, Cláudia e tantas outras mulheres brasileiras. A personagem criada pelo comediante Lindsay Paulino é o retrato da dona de casa do interior mineiro com seus conflitos e problemas típicos de mãe: filhos, marido, casa e trabalho. A personagem é a convidada de honra do espetáculo Gongada Drag em Goiânia.&nbsp;

 
“O primeiro vídeo que eu fiz da Rose foi criado para os amigos e sem pretensão alguma de fazer sucesso, mas a personagem foi crescendo, outros vídeos foram surgindo e ela se tornou muito conhecida na internet, o que refletiu no sucesso nos palcos e, depois, na TV”, explica Lindsay, que integrou o elenco das séries Baby e Rose e Treme-Treme, do Multishow.

Show Gongada Drag chega pela primeira vez a Goiânia neste domingo (7)

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Toma lá, dá cá 

A apresentadora Xuxa Meneghel perdeu o último recurso de uma ação movida contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e terá de pagar a ela mais de R$ 31 mil em multa.

O processo transitou em julgado no último mês de fevereiro, o que significa que não há mais como recorrer. Procurada, Xuxa não se pronunciou. As informações foram confirmadas pelo TJSP.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/stf-forma-maioria-para-tornar-zambelli-re-por-perseguic-o-com-arma-em-sp-1.3058116#state=5ed7e2b4-fadc-43ca-8514-ba2dc4c67d8c&amp;session_state=d74fe52a-bab2-4209-9b90-253ae0b484fe&amp;code=e89578fa-7762-4161-9673-8daf822c6851.d74fe52a-bab2-4209-9b90-253ae0b484fe.b9b3328a-640e-4deb-9f63-4c9096be6cf7" target="_blank">STF forma maioria para tornar Zambelli ré por perseguição com arma em SP</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/xuxa-defende-ivete-em-polemica-com-baby-do-brasil-1.3109216" target="_blank">Xuxa defende Ivete em polêmica com Baby do Brasil</a></div>

Em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo já havia negado a ação de reparação de danos morais ingressada pela apresentadora contra a deputada. Em junho de 2020, a apresentadora anunciou que lançaria o livro "Maya: Bebê Arco-Íris", voltado ao público infantil e de temática LGBTQIA+. E foi criticada por Zambelli.

"O alvo dessa teia de destruição de valores humanos não é mais você. Essa mira está apontada para a mente das nossas crianças! Sexualizar e instigar inocentes ao sexo pavimenta a pedofilia e a depravação. Não tenha medo. Lute por elas conosco", escreveu Zambelli em uma rede social à época.

Xuxa queria uma indenização no valor de R$ 150 mil por danos morais, mas a Justiça concedeu a Zambelli o direito de se expressar. O livro trata de uma menina que tem duas mães.

Xuxa é condenada a pagar R$ 31 mil a Carla Zambelli

DANOS MORAIS

Narrativas sobre pessoas transexuais da Chapada dos Veadeiros, com uma análise sobre a biopolítica que permeia as relações do Centro-Oeste, resume o documentário goiano Capim Navalha, de Michel Queiroz. O filme integra o Festival Mix Brasil, que chega a sua 31ª edição com o tema A Gente Nunca Foi Tão Mix, nesta quinta-feira (9), e segue com exibições presenciais em São Paulo e parte da programação no formato on-line para todo o Brasil.

Neste ano, o Mix Brasil celebra a cultura LGBTQIA+ da América Latina em suas diversas manifestações artísticas, como cinema, teatro, performance, música, games e experiências XR. São 136 obras de 37 Países que ocupam a extensa programação até o dia 19, data de encerramento e premiação do festival.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/go-rock-e-afins-traz-maratona-de-shows-com-entrada-franca-em-goiania-1.3081342" target="_blank">GO Rock e Afins traz maratona de shows com entrada franca em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/poderosas-mulheres-se-unem-em-as-marvels-para-derrotar-inimiga-vinda-de-universo-distante-1.3081206" target="_blank">Poderosas mulheres se unem em 'As Marvels' para derrotar inimiga vinda de universo distante</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/goianos-fazem-caravanas-para-assistir-show-do-red-hot-chili-peppers-em-brasilia-1.3080897" target="_blank">Goianos fazem caravanas para assistir show do Red Hot Chili Peppers em Brasília</a></div>

Além de Capim Navalha, outro filme goiano que será exibido no Mix Brasil é o curta-metragem Pode Onde Eu For Não Haverá Rastros, de Daniel Pires. O filme conta a história de André, goiano que está prestes a se mudar para São Paulo. Ao ter seus planos de liberdade frustrados, precisa acertar as contas com o tio. Entre o desejo de partida e os conflitos internos, o protagonista redescobre sua identidade.

O festival também conta com uma agenda internacional de cinema, que exibirá títulos de diretores e atores consagrados que fizeram parte da seleção oficial dos Festivais de Berlim, Veneza, Cannes e San Sebastian – a maioria inéditos no Brasil. Entre os destaques, estão o nigeriano Todas as Cores Entre o Preto e o Branco, de Babatunde Apalowo, e o francês Orlando, Minha Biografia Política, de Paul Preciado.

Filmes goianos integram o Festival MixBrasil

LGBTQIA+

Junho marca um momento significativo para a comunidade LGBTQIA+ em todo o mundo, celebrado como o Mês do Orgulho. Época de honrar as lutas, conquistas e a defesa contínua por igualdade e aceitação. Na 28ª edição da Parada LGBTQIA+, a Superintendência LGBTQIA+ da Prefeitura de Goiânia se mobiliza para dar respaldo a este ato político de resistência, resiliência e celebração.

Nesta capital, o primeiro marco para a inclusão ocorreu em 1996, quando um corajoso grupo de ativistas abraçou o Monumento às Três Raças, na Praça Cívica, em um ato simbólico que visava despertar a consciência da sociedade para a igualdade das pessoas. Ali, foi plantada em solo goianiense a semente de um movimento global de amor e respeito.

No entanto, as raízes do Mês do Orgulho remontam à Revolta de Stonewall em junho de 1969, momento crucial no movimento dos direitos civis LGBTQIA+. A comunidade, há muito marginalizada e oprimida, lutou contra uma batida policial no Stonewall Inn, bar gay na cidade de Nova York. A revolta gerou dias de protestos, levando ao nascimento do movimento moderno pelos direitos das pessoas LGBTQIA+.

Ao longo dos anos, com muita luta, a comunidade alcançou marcos significativos no caminho para igualdade. Em 1973, a Associação Psiquiátrica Americana removeu a homossexualidade da lista de transtornos mentais. Em 2003, a Suprema Corte dos Estados Unidos descriminalizou a atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo, seguida por decisões históricas em 2013 e 2015 que legalizaram a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. Vitórias que transformaram o cenário dos direitos LGBTQIA+ globalmente, inspirando ativistas e aliados em todo o mundo a pressionarem por mudanças.

Mais recentemente, o Mês do Orgulho evoluiu para um fenômeno global, com cidades ao redor do mundo realizando desfiles, festivais e eventos vibrantes que celebram a identidade LGBTQIA+. Da icônica Marcha do Orgulho de Nova York à extravagante Parada de São Paulo, esses encontros fornecem espaços para indivíduos LGBTQIA+ se reunirem, se expressarem com autenticidade e promoverem visibilidade.

Ao celebrarmos o Mês do Orgulho LGBTQIA+, homenageamos os ativistas e pioneiros que abriram o caminho para o progresso. Reconhecemos a importância da visibilidade, aliança e compaixão na criação de uma sociedade mais inclusiva.

No próximo dia 25, a Secretaria Municipal de Cultura, com curadoria da Superintendência LGBTQIA+ da Prefeitura de Goiânia, traz para as ruas o palco Todas as Cores, com uma agenda de shows protagonizada pela cantora drag queen Kaya Conky, em consonância com o tema deste ano que grita: “Transfobia Mata! Acolher, Proteger, Respeitar!”.

O Mês do Orgulho é uma festa da diversidade e do amor, e, também, prova da resiliência e força da comunidade LGBTQIA+. Em Goiânia, vamos continuar a marchar rumo à igualdade.

(Adriano Ferreto é ativista da felicidade, publicitário e atual superintendente LGBTQIA+ da Prefeitura de Goiânia)