Antes do jogo contra o Ceará, na noite deste sábado (20), no Estádio Antonio Accioly, o Atlético-GO vive pressão é interna e clima de mobilização e cobranças. Algumas reuniões foram feitas pelo presidente do Atlético-GO, Adson Batista, além de conversas entre comissão técnica e elenco. Na tarde desta sexta-feira (19), alguns membros da Torcida Dragões Atleticanos (TDA) foram ao CT do Dragão, estenderam uma faixa no alambrado e ainda conversaram com alguns jogadores do elenco.Para o técnico Marcelo Cabo, o elenco conseguiu se recuperar psicologicamente e tem lidado bem com as cobranças. Por isso, o treinador espera uma resposta positiva, em forma de uma vitória em casa. "Começamos a potencializar o elenco, porque o elenco será muito mais importante do que uma individualidade nestes últimos seis jogos", ressaltou Marcelo Cabo."Quanto ao psicológico da equipe, continuamos trabalhando e fortalecendo este lado mental dos atletas. O que tenho visto é uma resposta muito boa, o elenco focado, concentrado e jogadores muito comprometidos com a causa. Tenho de ressaltar a confiança que tenho nestes atletas", acrescentou o treinador, consciente de que a cobrança, caso a vitória não venha nesta rodada, vai se intensificar no clube, que busca se afastar da faixa dos últimos quatro colocados (Z4). O Dragão soma 39 pontos.Marcelo Cabo disse que, a partir de agora, terá de usar todas as peças que têm à disposição, pois há jogadores desgastados fisicamente. Diante do Ceará, o lateral esquerdo Igor Cariús passa a ser dúvida por estar desgastado. Jefferson poderá ser novidade.O treinador também explica que não há tempo para alguns treinamentos, como os de aprimoramento técnico. "Gostaria de ter mais tempo. A única que não deu para trabalhar e que gostaria de trabalhar é a questão técnica. Mas quando você chega no final de uma temporada de quase 18 meses, jogando de três em três dias, você não tem como ter o refino técnico do atleta", argumentou o treinador."Deu para trabalhar a questão tática, tive quatro sessões de treinamentos, já entendia muito bem o que o João (Paulo Sanches) e o Eduardo (Souza) implementaram. Consegui colocar tempero no trabalho, deu para colocar mais de um padrão tático. Gostaria de ter mais tempo, mas não tenho, infelizmente, para trabalhar", explicou Cabo.