O goleiro Luan Polli definiu como “especial” a possibilidade de se tornar campeão goiano pelo Atlético-GO contra o Goiás, no próximo sábado (2 de abril), na Serrinha. O jogador entende que a conquista será marcante, pois será a primeira após assumir a titularidade em uma decisão na carreira.Ao longo dos anos, Luan Polli foi reserva no Flamengo (Copa do Brasil de 2013 e Campeonato Carioca de 2014), Figueirense (Catarinense de 2015), Boa Esporte-MG (Série C de 2016) e no Sport (Pernambucano de 2019). Por isso, o empenho e o desejo de ser campeão atuando. O jogador de 28 anos, tem atuado como titular do Atlético nos últimos jogos, principalmente após a chegada do técnico Umberto Louzer - ambos trabalharam juntos no Sport, ano passado. O camisa 1 não sofreu gol no primeiro jogo da final, na vitória atleticana por 1 a 0 sobre o Goiás. Se repetir isso, ou seja, caso não leve gol, garante o título para o time rubro-negro no Estádio da Serrinha. "Particularmente, é muito especial. Venho trabalhando todo esse tempo e fui campeão em todos os lugares em que passei. Fui campeão catarinense, carioca, da Copa do Brasil, Brasileiro da Série C, pernambucano. Mas (conquistar) este título é especial, pois é o primeiro jogando. Eu quero muito isso para a minha carreira, principalmente para a minha família, que está sempre do meu lado. Então, é fazer de tudo para levantarmos esta taça de uma forma mais especial", ressaltou o goleiro atleticano.No clube, ele atuou uma única vez, ano passado, no empate com o Juventude-RS (1 a 1), pela Série A. Na atual temporada, ele começou a disputa de posição com Renan no revezamento adotado pela comissão técnica. Depois, acabou se firmando. Luan Polli sabe que é preciso fazer muito mais para manter a titularidade na posição que tem, também, o goleiro Ronaldo, que tem sidoum dos destaques nos treinos e que, na primeira partida da final, ficou no banco de reservas.Luan Polli também pode disputar a segunda decisão de pênaltis na carreira, como profissional. Coincidentemente, decidiu uma vez diante do Goiás, pela Copa do Brasil 2017, quando estava no Boa Esporte-MG e enfrentou o alviverde, em Varginha-MG. Após empate de 0 a 0, o Goiás venceu o time mineiro por 3 a 2 nas penalidades - Luan Polli defendeu as cobranças de Victor Bolt e Tiago Luís, mas viu do outro lado o colega de posição, Marcelo Rangel, pegar três cobranças. "Disputei poucas penalidades, mais na (categorias de) base. Uma das disputas de pênaltis foi pela Copa do Brasil, quando estava no Boa Esporte-MG, justamente contra o Goiás. De cinco (cobranças), peguei duas e acabou que o Goiás ainda saiu classificado, pois nosso time (Boa Esporte) perdeu três. Mas, enfim, vamos para jogar o jogo e, se for para os pênaltis, estamos preparados e vamos embora jogar o jogo e o que o jogo desenhar, estamos preparados", lembrou o goleiro atleticano.Ele também se define como um goleiro que não gosta nem sabe fazer cera, segurar o jogo quando o placar é favorável e que seria um aliado no jogo na Serrinha. "Realmente, não sou muito um goleiro de ficar fazendo cera. Não sei nem fazer cera, pois é uma coisa que não é comum, para mim. Enfim, não gosto, não é do meu perfil", ressaltou o camisa 1 do Dragão.Sobre a ausência do atacante Vinícius, destaque do Goiás no Goianão por causa de uma contusão muscular, Luan Polli afirma que isso não muda a forma de o adversário propor o jogo e buscar a vitória na Serrinha. "Não muda nada. O Goiás é uma grande equipe, vamos lá (Serrinha) para fazer nosso jogo, jogar o jogo que tem de jogar. O que o jogo nos propor vamos ter de fazer da melhor forma. Se for para defender um pouco ou se for para jogar, nós teremos de jogar da mesma forma", disse Luan Polli."Com certeza, a torcida deles vai empurrar o time para cima, mas temos de estar atentos aos detalhes do jogo e fazer o que fizemos durante o campeonato e que é a identidade do time do Atlético-GO. Não vamos só para defender, mas para jogar o jogo", garantiu o goleiro do time rubro-negro.