O Vila Nova perdeu nesta segunda-feira (12) um dos seus ex-presidentes. Paulo Diniz, morreu aos 71 anos, vítima da Covid-19. Ele estava internado desde o meio de março em um hospital em Goiânia e deixa a esposa (Alba Diniz) e uma filha (Ludmilla Diniz). O filho do ex-dirigente, Paulo Júnior, também morreu vítimada doença. O ex-dirigente do time colorado esteve à frente do clube, como presidente executivo (2002/2003) e do Conselho Deliberativo do Vila Nova em duas oportunidades. A primeira foi logo depois do mandato executivo em 2004/2005. O último ocorreu em 2012/2013. “Não se pode falar da história do Vila Nova sem citar o Paulo Diniz. Só tenho boas recordações. Era um cara firme, com quem tive muitos aprendizados. Assumiu o Vila em um momento difícil, conduziu um trabalho importante na base que foi fundamental para a minha gestão”, contou Leonardo Rizzo, que assumiu a presidência do Vila Nova após o término do mandato de Paulo Diniz e também lembrou que o amigo foi um dos responsáveis pela conquista do terreno do atual centro de treinamento. “Ele teve grande importância e foi na gestão dele que se descobriram nomes como Pedro Júnior, Fernando e Paulo Ramos. O Paulo Diniz teve uma participação importante na história do Vila Nova, com gestão equilibrada”, salientou o atual presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que contou sobre situação que ocorreu com Paulo Diniz. “Teve uma época que ele (Paulo Diniz) achou que eu tinha feito um movimento de oposição contra ele, mas nunca tive isso. Nunca juntei ‘povo’ para tirar ninguém. O que posso falar dele, enquanto presidente, foi que pegou o clube em uma situação muito complicada no aspecto financeiro e liderou um grupo de pessoas para fazer um time modesto, que coube no orçamento, e manteve o Vila na 2ª Divisão (do Brasileiro). Conheci poucas pessoas que defendessem a imagem do clube como ele”, frisou Hugo Jorge Bravo. De acordo com Geso Oliveira, que também foi presidente do Vila Nova e era um amigo particular do ex-dirigente colorado, Paulo Diniz chegou a conversar com ele no início de março. “Ele ficou mais de 20 dias internado, estava entubado. Eu o encontrei em um mercado, no começo de março. Me falou que iria para a fazenda para se afastar um pouco de pegar essa doença. O Paulo era um amigo, um dos melhores advogados trabalhistas que conheci. Contribuiu muito para a história do Vila”, descreveu Geso.