Ex-jogadores de Vila Nova e Atlético-GO acreditam que alguns detalhes, como atenção e bola parada, vão fazer a diferença no jogo da volta entre as equipes pela semifinal do Campeonato Goiano, nesta terça-feira (22), no OBA, às 20 horas. Léo Valença, ex-colorado, e Lindomar, ex-jogador do Dragão, entendem que o duelo será equilibrado, mas que os times precisam jogar para a frente para se aproximarem da decisão do Goianão.O time colorado decide o confronto em casa, mas está em desvantagem no placar. Na ida, no Accioly, no sábado (19), o Dragão fez 3 a 2 e joga pelo empate para avançar.Leia também:+ Edson deve ser improvisado na zaga do Atlético-GO para jogo da volta da semi+ Zagueiro vê Vila Nova pronto para dar resposta ao Atlético-GO “Não pode ter afobação. Não tem outra opção a jogar para a frente, fazer marcação pressão nos 15 minutos iniciais para ver se sai na frente com um gol, que vai dar tranquilidade maior para jogar. Não pode esperar o tempo passar, se não complica”, opinou o ex-zagueiro do Vila Nova, Léo Valença, que jogou no Vila Nova entre 1998 e 1999, além de parte da temporada de 2002.O ex-defensor acredita que, apesar da desvantagem no placar, o Tigre tem a vantagem de decidir em casa, com o apoio da torcida, e pode usar isso a seu favor no clássico. Mais de 6 mil ingressos foram comercializados de forma antecipada para o jogo desta terça-feira (22).“Apoio da torcida faz a diferença. Jogar em casa, com a necessidade de ganhar, e ter o torcedor empurrando é uma vantagem. Não pode ter afobação, mas não pode deixar o Atlético-GO jogar e buscar um gol rápido para o torcedor continuar do lado”, salientou Léo Valença, que em 2021 foi capitão do Vila Nova na Copa Master, que o clube colorado foi vice-campeão.Campeão goiano em 2007 pelo Atlético-GO, o ex-meia Lindomar entende que o Dragão não pode jogar com a vantagem conquistada no jogo de ida. “Só usar o resultado (do jogo de ida) no final da partida. Não pode esperar lá atrás, se não vai sofrer pressão até tomar um gol. Tem que jogar como vem jogando. O empate é bom, mas não pode entrar para empatar”, comentou o ex-jogador de 51 anos, que jogou pelo Atlético em três passagens (1990-1995, 1997-1998 e 2007-2010).O ex-meia elogiou o poder criativo do Atlético-GO. Sem um camisa 9 na formação considerada titular, o técnico Umberto Louzer tem escalado o Dragão com Jorginho, Shaylon, Léo Pereira e Wellington Rato como jogadores ofensivos.“É preciso aproveitar essa criatividade e boa fase, o Shaylon é um exemplo. Tem marcado gols, participado de gols. O Jorginho é um cara de qualidade. Precisa aproveitar esses jogadores. Léo Pereira e Dudu com assistências são nomes que podem se destacar”, analisou Lindomar, que também entende que ter atenção será necessário.“No primeiro jogo, sofreu gol no finalzinho e perdeu parte da vantagem. São detalhes que fazem a diferença. Espero um jogo disputado, o Vila jogando em casa, com apoio da torcida, é ingrediente a mais. Times são mais ou menos iguais, e acho que a bola parada e ter atenção farão a diferença”, salientou o ex-meia do Atlético.Vila Nova e Atlético se enfrentam no OBA, nesta terça-feira, a partir das 20 horas. O time colorado precisa vencer por um gol de vantagem para levar a decisão para os pênaltis ou por dois de diferença para avançar no tempo regulamentar. O Dragão joga pelo empate para avançar à final do Goianão 2022.