O mês de janeiro será decisivo para o próximo passo da expansão do Estádio da Serrinha. A diretoria do Goiás espera definir se fará uma intervenção maior na praça esportiva, se ampliará a capacidade com a construção de um novo tobogã ou atacará outras melhorias.O Goiás negocia com um investidor para construção de sua arena no local da Serrinha. O presidente Paulo Rogério Pinheiro deve fazer nova reunião na sede desta empresa ainda em janeiro. Caso o martelo não seja batido pela obra maior, o clube vai em busca de uma nova solução para seguir ampliando a capacidade do estádio.Uma medida prevista para a próxima etapa seria a construção de um novo tobogã sobre os vestiários existentes no estádio. No entanto, o vice-presidente de patrimônio do clube, Eduardo Júnior, explicou que ainda é cedo para saber o que será feito.“No mês de janeiro, vamos ter uma definição sobre quais serão os próximos passos da Serrinha. O presidente (Paulo Rogério Pinheiro) vai ter reuniões importantes para o futuro do estádio. Vamos ver sobre a questão do tobogã, de algumas melhorias de tribuna e cabines de imprensa ou até a possibilidade de terminar o estádio. Vamos ter respostas”, explicou Eduardo Júnior.Caso a opção seja pela construção do tobogã sobre os vestiários, melhoria que elevaria a capacidade máxima da Serrinha para 18 mil lugares, Eduardo Júnior acredita que o tempo para a utilização do estádio na Série A do Brasileiro será suficiente. A logística deve ser o desenvolvimento de peças pré-moldadas, instaladas posteriormente. Isso faz com que o estádio possa ser utilizado durante o Goianão.“Às vezes, podemos perder alguns poucos jogos, mas, se a decisão for essa (construção do tobogã), faremos o possível para entregar o mais rápido possível”, salientou o vice-presidente de patrimônio do Goiás.Se, por causa de obras, o Goiás não conseguir jogar as primeiras partidas da Série A do Brasileiro na Serrinha, o clube deve adotar como sua casa os estádios públicos da cidade. As opções são o Estádio Olímpico, que está apto a receber jogos da Série A, e o Estádio Serra Dourada, que ainda precisa de adequações para cumprir os requisitos da CBF para abrigar jogos desta competição.Na elite, mesmo como o estádio está hoje, o clube deve poder mandar jogos na Serrinha. No regulamento de 2021, a exigência era de 12 mil como capacidade mínima. Atualmente, a casa esmeraldina abriga 12.550 torcedores.Desde que assumiu a presidência do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro tem trabalhado para evoluir nas tratativas sobre uma parceria em busca do término da obra da Serrinha. Ao longo dos primeiros meses de seu mandato, o dirigente concluiu a ala leste do estádio e conseguiu inaugurá-la a tempo de ser utilizada na reta final da Série B do Brasileiro. No jogo de despedida da 2ª Divisão, a casa esmeraldina recebeu mais de 11 mil torcedores.Com o sucesso de público contra o Brusque, o clube quer tornar a Serrinha um “caldeirão” para receber todos os adversários da Série A, inclusive destinando apenas a carga mínima de ingressos prevista no regulamento para os visitantes. Outro ponto encarado como crucial é melhorar a experiência do torcedor no estádio e, para isso, o clube deve fazer ajustes.