Eduardo Souza volta a assumir o Atlético-GO em uma situação de cargo vago de treinador. Eterno interino do clube, o profissional comanda o time no jogo desta quarta-feira (9), às 19h30, no Estádio Antonio Accioly, diante da Aparecidense, no encerramento do 1º turno.Na entrevista na tarde desta terça-feira (8), Eduardo Souza ressaltou que não teve nenhum tipo de atrito com o técnico Marcelo Cabo, que deixou o Dragão na manhã de segunda (7). Um dos problemas seria a falta de abertura, para opiniões, que a comissão técnica permanente do clube tinha em relação a Marcelo Cabo que, por isso, dava mais autonomia ao auxiliar e filho, Gabriel Cabo. Para Eduardo Souza, não houve nenhum tipo de atrito."As opiniões sempre foram diretas, mas a convicção é do treinador. Isso sempre ficou bem claro. O Marcelo (Cabo), tenho um carinho grande por ele por esta passagem, é um cara com quem fiz uma amizade. Então, não vejo distanciamento", comentou o técnico interino."Em termos de dia a dia, de ambiente, não teve problema nenhum. Pelo menos, de minha parte, e acredito que do Marcelo (Cabo) com a comissão técnica, não teve nenhum problema. Marcelo (Cabo) tem uma coisa que aprendi muito com ele: a frontalidade", acrescentou Eduardo Souza.Para ele, é comum haver divergências de opiniões dentro de um grupo de trabalho. Ele disse que também era contra a saída do treinador, o que divergia do presidente do clube, Adson Batista.Em relação às decisões do trabalho, a palavra final, para Eduardo, sempre é do treinador. "Não é nem distância. Temos as nossas opiniões. Falei (para Adson Batista) que não trocaria agora, acho que teria um tempo maior. Mas o Marcelo (Cabo) acabou pedindo a demissão, mas o Adson (Batista) também tinha este pensamento. Não vejo distância. Os profissionais da casa, principalmente aqui dentro do Atlético-GO, têm opiniões e isso é uma coisa normal. Tínhamos opiniões antes dos jogos e nos pós-jogos, nas reuniões", disse Eduardo, mas justificando que isso não atrapalhava o dia a dia de trabalho.