O zagueiro Xandão e o lateral esquerdo Willian Formiga não entraram em acordo com a diretoria do Vila Nova e não renovaram seus respectivos contratos para a disputa da fase final da Copa Verde. Ambos possuem reuniões marcadas com o estafe executivo do Tigre para acertarem novos vínculos visando a temporada de 2022.Apesar das saídas, o <a href="https://opopular.com.br/noticias/esporte/goi%C3%A1s-e-vila-nova-t%C3%AAm-base-do-elenco-para-come%C3%A7ar-2022-1.2363756" target="_blank">Vila Nova mantém uma base de atletas</a> para começar a próxima temporada. Nomes como Georgemy, Bruno Collaço, Ricardo Lima, Renato, Dudu, Moacir, Pedro Bambu, Alesson e Clayton possuem vínculos para a sequência das competições.A dupla se junta ao volante Arthur Rezende e ao atacante Pedro Júnior e deixam o Vila Nova nesta fase final de temporada, mas seguem negociações para retornarem na próxima temporada. Outros atletas, casos do lateral direito Danilo Belão, do meia Renan Mota e dos atacantes Kelvin e Nico Maná rescindiram seus contratos e não jogam mais pelo Tigre.Com o fim da Série B, o Vila Nova possui apenas a Copa Verde no calendário nesta fase final de temporada. O time colorado está na semifinal do torneio regional. No jogo de ida contra o Nova Mutum-MT, o Tigre goleou por 3 a 0, no OBA, e abriu vantagem no confronto. O duelo de volta será disputado nesta quinta-feira (2), a partir das 16 horas.

Mais dois jogadores deixam o Vila Nova, mas negociam para 2022

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Após um início de temporada sólido no setor defensivo, o Vila Nova passou por oscilações e indefinições, que se intensificaram após a saída do zagueiro Bernardo Schappo e as lesões e suspensões de jogadores da posição. Com a Série B a pleno vapor, o time colorado tenta encontrar sua melhor configuração defensiva para o restante da temporada.

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Neste momento, após a conclusão da 17ª rodada, o Vila Nova tem a 5ª melhor defesa da Série B, empatado com o CRB, ambos com apenas 15 gols sofridos - média de 0,93 por jogo. Os únicos times com números melhores são Coritiba (6 gols sofridos), Novorizontino (11 gols sofridos), Goiás (12 gols sofridos), Volta Redonda e Remo (14 gols sofridos cada).

No ano passado, por exemplo, o Tigre amargou a 3ª pior defesa ao final do campeonato, com 54 gols sofridos - média de 1,42 por jogo. Os únicos clubes piores do que os goianos foram Ponte Preta (55 gols sofridos) e Ituano (63 gols sofridos), sendo que ambos terminaram rebaixados para a Série C.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/atacante-tem-edema-diagnosticado-e-aumenta-lista-de-problemas-no-vila-nova-1.3288908" target="_self">Atacante tem edema diagnosticado e aumenta lista de problemas no Vila Nova</a></div>

Em 2025, o aspecto defensivo foi o grande destaque do Vila Nova nos primeiros meses do ano, sobretudo no esquema do técnico Rafael Lacerda na conquista do título estadual. Desde o início da Série B, porém, o Vila Nova sofreu gols em 10 dos 16 jogos.

Um fator importante para a solidez defensiva do Tigre tinha a ver com a dupla titular de zaga. Tiago Pagnussat e Schappo começaram juntos em 20 das 50 partidas da equipe na temporada (40% do total).

As demais duplas titulares foram Tiago Pagnussat e Walisson Maia (8 jogos, 16%), Walisson Maia e Bernardo Schappo (6 jogos, 12%), Tiago Pagnussat e Weverton (2 jogos, 4%), Felipe Garcia e Léo Gama (2 jogos, 4%), e Tiago Pagnussat e Léo Gama (1 jogo, 2%).

“Teoricamente, é sempre ruim ficar mexendo muito na zaga, porque defesa, seja dupla de zaga ou trio de zaga, depende muito de entrosamento, dos jogadores se entenderem, entenderem também quando é o momento de um sair para o bote e o outro ficar na cobertura, ou de ocupar espaço, quem fica no jogador tal, quem fica no outro jogador do ataque do adversário”, analisou o comentarista Ubiratan Leal, da ESPN, ao POPULAR.

No entanto, apesar da saída de Bernardo Schappo ter sido sentida pelo fato do Vila Nova perder uma opção importante no elenco, a equipe ainda não perdeu desde então. A última vez que ele atuou foi na derrota para o Amazonas (2 a 1). Desde então, o Tigre venceu Atlético-GO (1 a 0) e Ferroviária (3 a 1), e empatou com o Operário-PR (0 a 0).

Ainda que o Vila Nova tenha voltado a demonstrar sinais da mesma solidez defensiva do começo do ano, mesmo com a saída de Bernardo Schappo, há uma preocupação constante para o técnico Luizinho Lopes: lesões e suspensões.

O treinador ainda não teve a oportunidade de definir quem será o titular ao lado do capitão Tiago Pagnussat. Isso porque, contra Atlético-GO e Ferroviária, Walisson Maia estava lesionado e Weverton era o único zagueiro de origem disponível. Contra o Operário-PR, Walisson Maia se recuperou, mas Weverton precisou cumprir suspensão.

No próximo jogo contra o Avaí, no final de semana, Walisson Maia não estará entre os relacionados porque levou o terceiro cartão amarelo. Isso significa que, se tudo der certo, Luizinho Lopes só terá Walisson Maia e Weverton disponíveis ao mesmo tempo no confronto seguinte, diante do CRB.

Atualmente, além dos três citados, o zagueiro Pedro Romano surge como quarta opção no plantel. Ele foi contratado na janela de transferências de julho, após passagem pelo Capital-DF, e ainda não estreou com a camisa colorada. Marcondes, o outro zagueiro do elenco, está lesionado há quase um ano.

“Agora, é importante também o Pagnussat, que é mais experiente, mais rodado, ter um cara que é a referência dessa defesa. Mesmo que esteja mudando um pouquinho o companheiro dele, tem uma referência que ajuda a dar um pouco mais de solidez e a defesa do Vila Nova tem ido bem. Não acho que seja o fim do mundo, um grande problema. Só mostra um foco de atenção, e a contratação do Pedro Romano, se ele chegar bem, se mostrar um jogador útil, mesmo para ter como opção no banco, já ajuda. Pelo menos o Vila Nova não fica tão vulnerável por ter só três zagueiros no elenco”, concluiu Ubiratan Leal.

Vila Nova busca solidez defensiva após saída e baixas

Série B

O Goiás não terá o volante Rafael Gava e o atacante Arthur Caíke diante do Cuiabá no próximo sábado (19). A dupla segue tratamentos de contusões e não treinou nesta semana na preparação para o duelo válido pela 19ª rodada da Série B.

Rafael Gava tinha a previsão de voltar a treinar nesta semana, mas ele não participou das atividades na terça (15) e quarta (16). O volante sequer iniciou a fase de transição após contusão no quadril, portanto não vai enfrentar o Cuiabá.&nbsp;

Arthur Caíke sofreu uma lesão leve, de grau 1, na coxa esquerda, durante o empate com o Criciúma no último dia 8. O cronograma do Goiás é que ele inicie ainda nesta semana a fase de transição, a última antes das atividades sem restrições. O atacante não terá tempo hábil de concluir a recuperação e segue fora.

Para o jogo contra o Cuiabá, o técnico Vagner Mancini também não conta com o atacante Welliton Matheus. Ele cumprirá suspensão após receber o terceiro cartão amarelo.

Por outro lado, o treinador volta a contar com o atacante Jajá e o volante Aloísio, ambos voltam de suspensão, além do meia Martín Benítez, que voltou a treinar após trabalhos específicos para melhorar o condicionamento físico.

Goiás e Cuiabá se enfrentam no sábado, na Serrinha, a partir das 16 horas, pela 17ª rodada da Série B. O jogo é direto entre times do G4, a equipe goiana é vice-líder com 33 pontos, enquanto o Dourado aparece em 4º com 25 pontos.

Goiás não terá Rafael Gava e Arthur Caíke contra o Cuiabá

Preparação

Nesta semana, o atacante André Luís realizou exames no Vila Nova, que não detectaram nenhuma lesão grave após o atleta ter sentido a coxa no último jogo. No entanto, ele teve um edema detectado e deve aumentar a lista de desfalques colorados para os próximos dias.

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Na última sexta-feira (11), durante o empate sem gols contra o Operário-PR no OBA, André Luís precisou ser substituído de campo ao sentir a coxa durante uma arrancada. Ele não participou dos treinamentos desta semana e, na terça-feira (15), realizou exames. Os resultados saíram nesta quarta-feira (16).

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O Vila Nova não divulga oficialmente o período de recuperação para os atletas lesionados, mas o quadro clínico mais comum é de que um edema tire um jogador de combate por uma a duas semanas, a depender da evolução do caso. Com isso, André Luís desfalcaria a equipe no confronto deste sábado (19), às 18h30, diante do Avaí na Ressacada.

Como o departamento médico também tem os atacantes Gabriel Poveda e Emerson Urso, esse último lesionado desde março, o técnico Luizinho Lopes contará com ainda menos opções para o setor ofensivo. A tendência é de que a escalação tenha Guilherme Parede, Júnior Todinho e Bruno Xavier como titulares.

Quanto às outras posições, o zagueiro Marcondes e o meia Jean Mota estão lesionados; o lateral direito Elias, o meia-atacante Gustavo Pajé e o atacante Vinicius Paiva são dúvidas; e o zagueiro Walisson Maia está suspenso. Em compensação, o zagueiro Weverton retorna de suspensão.

Atacante tem edema diagnosticado e aumenta lista de problemas no Vila Nova

Desfalques

O goleiro Tadeu, que completou 350 jogos pelo Goiás na vitória sobre o Athletico-PR no último sábado (12), disse que seu maior sonho pelo clube esmeraldino é disputar a Libertadores. O jogador de 33 anos reconhece, no entanto, que isso só vai ocorrer a partir do momento que o time goiano se estabelecer na Série A.

Pelo Goiás, Tadeu disputou seis competições, a única internacional foi a Sul-Americana em 2023. “Hoje, meu maior sonho aqui dentro é voltar à primeira divisão. Que o Goiás volte a ter consistência na Série A e organização para se manter na divisão. Meu grande sonho é disputar uma Copa Libertadores. Voltando para a primeira divisão, o clube se organizando, é possível. Sonhar não custa nada. É meu grande objetivo no clube. Quero voltar à primeira divisão, conquistar títulos e disputar uma Libertadores”, comentou o goleiro esmeraldino.

Tadeu chegou ao Goiás em 2019, mas o namoro entre a diretoria esmeraldina e o goleiro começou após o fim da Série B de 2018. Na ocasião, ele defendeu o Oeste emprestado pela Ferroviária, clube que voltou a defender no início de 2019 antes do empréstimo ao clube goiano.

“Ao fim do campeonato de 2018 quando fui emprestado para o Oeste surgiu o interesse do Goiás. Em 2019 voltei para a Ferroviária ciente do interesse do Goiás e de outras equipes da Série B para 2019. Eu não hesitei em confirmar a vontade de vir para o Goiás. Quando houve a ligação do Harlei para demonstrar interesse eu disse que viria”, lembrou Tadeu, que foi uma das últimas contratações que tiveram o aval do ex-presidente Hailé Pinheiro.

Nesta quarta-feira (16), Tadeu enalteceu essa relação com o ex-dirigente que faleceu em setembro de 2022. “Eu fui uma das últimas contratações aprovadas pelo ‘seu Hailé’ e sempre falo que onde tiver Goiás o ‘seu Hailé’ estará junto. É um privilégio ter aprovação de uma pessoa tão importante e fundamental para a história do Goiás”, completou o jogador do Goiás.

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Números e curiosidades do goleiro Tadeu e seus 350 jogos pelo Goiás (Arte: O Popular)

Com a janela de transferências aberta, o nome do goleiro esmeraldino costuma surgir como interesse de outras equipes. Nos últimos anos, times como Santos, Internacional e Fortaleza demonstraram interesse no defensor.

Tadeu disse que, neste momento, ele só deixaria o Goiás se o clube aceitasse uma proposta para sua saída. “Estou com coração tranquilo, focado e mente totalmente ligada a este clube. Se o Goiás entender que será assim, é a maneira que tem de ser. Estou de coração aberto, sempre. Recebi oportunidades para sair, mas enquanto achar que minha carreira e vida no futebol estarão aqui dentro estarei de coração aberto. Se o Goiás entender que não é assim, será decisão deles”, declarou o goleiro.

Tadeu é o sétimo jogador com mais jogos na história do Goiás e, se manter a média de 50 jogos por temporada, vai ultrapassar Vitor, Amaral, Josué, Araújo e Ernando em 2026 para se consolidar como segundo atleta com mais partidas no clube esmeraldino atrás apenas de Harlei, que jogou 831 vezes.

Neste ano, Tadeu é o artilheiro da equipe com sete gols e não sofreu gols em 19 das 37 partidas disputadas. O goleiro prevê que a temporada de 2025 será a melhor, em números e conquistas, de sua carreira.

“Eu já tive bastante momentos bons, temporadas bacanas e conscientes como tem sido a de 2025. Ainda tem uma boa quantidade de jogos e vou trabalhar para ser a minha melhor temporada. Vou trabalhar para o próximo dia ser sempre o melhor. Espero no fim do ano que isso se reflita em acesso e depois em números bacanas para ser a melhor temporada”, acrescentou.

Confira outros trechos da coletiva do goleiro Tadeu

Chegada ao Goiás 
- A Ferroviária tinha o Paulista em 2019, que é o grande campeonato para o clube. Garante ano mais estável. Eu queria ter vindo (antes), mas entendi a importância em permanecer e ajudá-los no Paulistão. O pensamento era ajudar a equipe, mas também estava preocupado se o Goiás manteria o interesse. Semanalmente ou a cada 15 dias, o Harlei (ex-diretor de futebol) entrava em contato para saber como eu estava, pude vir primeiro por empréstimo e estou aqui até hoje.

Ausência de títulos 
-Já me incomodou mais. Tem momentos que não depende só da minha vontade, meu desejo com esse clube é grande. Eu preciso trabalhar, continuar acreditando, absorvendo críticas e cobranças que fazem parte. Hoje não me afetam tanto como foi antes. Tenho oportunidade de conquistar títulos que não vieram, vou trabalhar e seguir acreditando. No fim da minha passagem vou ter a certeza que fiz o meu melhor. Se vierem conquistas, a passagem será ainda mais marcante do que está sendo até agora.

Planejamento pós-carreira 
-É difícil falar. Eu ainda tenho longo período de atividade como atleta profissional. Espero que Deus me dê saúde e sabedoria para ter sete, oito anos. Eu tenho um ídolo da minha geração que vai completar 45 anos (goleiro Fábio, do Fluminense) e joga em alto nível. Idade é só um detalhe. O que quero dizer é que vou me preparar para estender minha carreira, não pretendo ir tão longe, mas quero estender o máximo. O pós-carreira eu não planejo. Meu foco é no hoje. Lá na frente eu vou estudar como seguir a vida fora das quatro linhas.

Seleção brasileira 
-Temos grandes goleiros no futebol brasileiro. Não vou falar que não, é o sonho de todo atleta, mas eu foco no clube e quero buscar os objetivos do clube.