A árbitra Deborah Cecília/PE sofreu uma tentativa de agressão durante a final do Campeonato Pernambucano, que foi conquistado pelo Náutico após vitória nos pênaltis contra o Retrô. Antes mesmo da conclusão da partida, o meia Jean Carlos, do Timbu, foi expulso após dar uma cotovelada em um adversário, e revoltado, tentou agredir a árbitra.LAMENTÁVEL!Após a árbitra Deborah Cecilia revisar no VAR o lance em que o meia atingiu o rosto de Yuri Bigode, do Retrô, e optar pelo cartão vermelho, Jean Carlos agiu dessa maneira... pic.twitter.com/L5MDU5eVf5— ge (@geglobo) April 30, 2022Na súmula, Deborah Cecília relatou que o atleta partiu em sua direção após a expulsão e precisou ser contido. Jean Carlos atuou no futebol goiano pelo Vila Nova e Goiás, ele é o principal jogador do Náutico.“Aos 22 minutos do primeiro tempo, expulsei com cartão vermelho direto o senhor Jean Carlos Vicente, número 10 da equipe do Náutico, por desferir uma cotovelada fora da disputa da bola no rosto do seu adversário (...) Após eu ter apresentado o cartão vermelho direto, o jogador expulso partiu em minha direção na tentativa de me agredir, sendo contido pelo árbitro assistente Clóvis Amaral, e por seus companheiros de equipe, além disso relutou a sair do campo de jogo, sendo retirado por seus próprios companheiros de equipe”, disse a árbitra na súmula do jogo.O lance que gerou a expulsão ocorreu aos 19 minutos do 1º tempo. Jean Carlos deu uma cotovelada em Yuri Bigode. A partida seguiu, mas o atleta do Retrô ficou caído no gramado. Deborah Cecília paralisou o jogou, foi acionada pelo VAR para rever o lance com a possibilidade de expulsão e após análise, concluída aos 22 minutos, apresentou o cartão vermelho para o meia do Náutico.Ao Globoesporte.com, Jean Carlos disse que agiu no calor da emoção. Ele explicou que os movimentos com os braços feitos na direção da árbitra seriam para mostrar o que ele teria feito na jogada.“Eu não fui agredir. Meu movimento com o braço foi para mostrar a ela o que eu tinha feito com o jogador para sair dele e não dar cotovelada. Não quis agredir nem ela nem o jogador do Retrô. Jamais eu partiria pra cima dela, o movimento ali foi da emoção e revolta pela expulsão e eu questionaria qualquer árbitro”, justificou o camisa 10 do Náutico.