No primeiro jogo da Copa do Mundo sem Neymar, a análise feita pelo técnico Tite e por analistas consultados pelo POPULAR é de que o craque fez falta para o Brasil. Além do aspecto tático e técnico, mentalmente a ausência do camisa 10 pode ter influenciado para a seleção brasileira ter apresentado problemas de criatividade e sofrido para vencer a Suíça por 1 a 0, nesta segunda-feira (28), pela 2ª rodada do Grupo G do Mundial no Catar.“Neymar, evidentemente, fez falta. Nenhuma equipe perderia um dos melhores jogadores do mundo sem ser afetada por isso. O Brasil só tem a ganhar com sua volta”, resumiu o jornalista Alexandre Lozetti, do Sportv e colunista do POPULAR.Leia também- Brasil fura ferrolho, ganha da Suíça e avança às oitavas da Copa do Catar- Herói do Brasil, Casemiro valoriza classificação em grupo 'muito difícil'- Thiago Silva exalta Brasil zerado na Copa e prevê descanso na última rodada- Em Goiânia, torcida vai da aflição à euforia com vitória brasileiraSem Neymar, o técnico Tite escalou o Brasil com Lucas Paquetá de meia e Fred como segundo volante. Os dois foram substituídos. Rodrygo entrou no intervalo para atuar na função do camisa 10, que está lesionado e assistiu a vitória sobre a Suíça do hotel onde a seleção brasileira está hospedada em Doha, no Catar.“Claro que o Neymar tem atributos diferentes, ele num momento mágico ele finta um, dribla, clareia, ele tem essa capacidade. Então sente, sim, falta do Neymar. O poderio criativo da equipe existe, mas sente", afirmou o técnico Tite, que também elogiou as possibilidades para criação de jogadas que tem na ausência do camisa 10. "Outros jogadores estão nesse processo e podem dar capacidade criativa", salientou.Na seleção, Neymar tem sido utilizado como um meia central e tem liberdade para flutuar no campo. O camisa 10 sofreu uma lesão no tornozelo, na estreia contra a Sérvia, e a previsão inicial é que fique à disposição a partir das oitavas de final.“A falta que o Neymar faz não é só tática e técnica, é psicológica. Isso ficou claro nos momentos em que estava tudo fechado na defesa da Suíça. Nenhum jogador conseguiu arriscar. Parecia até que estavam procurando o Neymar para tirar um pouco do peso da responsabilidade. Essa falta acontece com muitos jogadores diferenciados. O Messi na Argentina, é outro exemplo similar ao do Neymar há uma década na seleção”, opinou o jornalista Sérgio Xavier, do Sportv.