O Atlético-GO inicia o Goianão 2021 sob o comando do auxiliar, agora técnico interino, João Paulo Sanches, que vai reassumir função exercida em algumas situações, como nas duas rodadas finais da Série B de 2015, em boa parte da Série A de 2017 e no início do Goianão de 2018. Após carreira solo como técnico, com passagens por Aparecidense e Ponte Preta, João Paulo Sanches comanda o Dragão depois das saídas do treinador, Marcelo Cabo, e do outro auxiliar, Eduardo Souza, que deixou o clube nesta quarta-feira (3), alegando "questões pessoais''.De volta à direção do time, João Paulo Sanches avisa que tem intenção de ser efetivado no cargo. "A ideia é pensar no clube, como instituição. Nesse momento, estou como técnico. Entendemos muito a política do clube e a nossa ideia é fortalecer o Atlético de uma maneira coletiva. Confesso que, de maneira individual, não penso em aceitar a função efetiva, como treinador", avisou o interino, que espera a chegada de um novo treinador para assumir o Atlético-GO."Vou exercer a função até quando for determinado pela diretoria. Mas enquanto eu estiver no cargo, vamos fazer o máximo possível para que o Atlético trilhe passos fortes na temporada de 2021. A cobrança será forte por sermos bicampeões do Estado", pontuou o auxiliar técnico atleticano.Segundo ele, a intenção é agregar com o conhecimento adquirido nas passagens anteriores pelo clube, no qual foi preparador físico (2013) e, mais tarde, retornou para trabalhar na comissão técnica permanente até 2018.A última volta foi em março do ano passado, dias antes da paralisação do futebol por causa da pandemia do coronavírus. "Da minha saída até hoje, foram três anos. Agora, já são sete ou oito meses de retorno ao clube. São experiências passadas, vividas em outros clubes. Estou muito feliz, agora, com a nossa permanência na Série A e o título goiano de 2020. Evoluí como ser humano, profissional e o dia a dia traz muito isso. Espero que possa agregar mais ao Atlético do que na temporada passada", disse João Paulo Sanches.Segundo ele, assumir o cargo como interino é algo "corriqueiro no futebol" e isso ficaria a cargo de Eduardo Souza, que preferiu voltar para Votuporanga-SP. "A saída do Eduardo (Souza) foi uma decisão de foro particular dele. Nós, como integrantes do clube e no dia a dia muito próximos, lamentamos por ser um cara muito bacana, competente, que tinha dois anos de clube. Temos de respeitar, entender", frisou.

'Não penso em aceitar a função efetiva', afirma técnico interino do Atlético-GO

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Matéria - Esporte

O Trindade empatou por 1 a 1 com a Portuguesa Santista, neste sábado (11), em jogo válido pela 3ª rodada e última rodada do Grupo 31 da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O duelo foi disputado no estádio Conde Rodolfo Crespi, em São Paulo.

Logo no começo do jogo, o atacante Amiston abriu o placar para o Trindade. O time goiano dominou a primeira etapa, mas não ampliou a vantagem. No retorno da etapa final, também no início do período, a Portuguesa Santista empatou com Gustavo. O jogo marcou a despedida das equipes da Copinha.

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Com o resultado, o Trindade conquistou o primeiro ponto na Copinha. Nas rodadas anteriores, a equipe goiana perdeu para o Juventus, por 1 a 0, e para o Ceará, por 3 a 0. O Tacão finalizou sua participação no 3º lugar do Grupo 31.

A equipe volta para Trindade nos próximos dias e inicia a preparação para a disputa do Campeonato Goiano sub-20. O Tacão é o atual vice-campeão e tem o objetivo de, no mínimo, voltar à decisão estadual para garantir vaga na Copinha de 2026.

Outros goianos 
Duas equipes do futebol goiano seguem na disputa da Copinha: Goiás e Vila Nova avançaram à fase eliminatória. O Atlético-GO também foi eiminado na fase de grupos.

O time esmeraldino foi o único do Estado que terminou a fase de classificação com 100% de aproveitamento, avançou como líder do Grupo 22 e aguarda a definição do seu adversário, que vai ocorrer neste sábado. Pode ser o Grêmio, Porto Vitória-ES, Atlético Guaratinguetá-SP ou Vitória da Conquista-BA.

O Vila Nova classificou à 2ª fase na 2ª posição do Grupo 28. O time colorado só terminou na vice-liderança por ter recebido um cartão vermelho, que desempatou os critérios contra o Falcon-SE, líder da chave. A equipe colorada vai enfrentar o Santo André na próxima fase.

Os jogos da fase eliminatória são únicos. Quem vencer, avança na Copinha. Empate leva a decisão para os pênaltis. A Federação Paulista de Futebol ainda divulgará detalhes das partidas dos clubes do futebol goiano na sequência da competição.

Trindade empata com a Portuguesa Santista na despedida da Copinha

Base

Guia do Goianão 2025: elenco, destaque, técnico e objetivos dos 12 clubes

Estaduais

Em sua 82ª edição, o Campeonato Goiano terá menos dias do que os dois torneios anteriores em meio a uma temporada que começará mais cedo do que o normal. Para a Federação Goiana de Futebol (FGF), a competição precisa se manter atrativa por meio de inovações dentro e fora de campo, como o Troféu do Interior, novidade em 2025.

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Como haverá o Mundial de Clubes no meio do ano, a CBF tomou a decisão de paralisar o Campeonato Brasileiro durante o torneio, o que fez com que as datas se espalhassem mais e os Estaduais fossem reduzidos. Em 2023, o Goianão durou 89 dias. Em 2024, foram 81. Em 2025, o número cairá para 74 - nesta década, essa quantidade só é maior do que as edições de 2022 (68 dias) e 2020 (37 dias), e menor do que a edição de 2021 (85 dias).

Apesar da redução de dias, o Goiano continua com a fórmula de disputa do ano passado e, logo, o mesmo número de datas (17), que é, inclusive, maior do que a CBF reserva para os Estaduais (16).

CEO da FGF, André Pitta comenta de que forma a redução de dias pode influenciar o campeonato. “Vai ser mais curto em termos de datas, de período, mas não de quantidade de jogos, porque o campeonato é exatamente o mesmo do ano passado. Um pouco mais apertado, jogando muito quarta e domingo. Isso acaba sobrecarregando, mas acreditamos que, na reta final, vamos conseguir dar um fôlego nessas datas e o clube vai ter uma semana um pouco mais livre”, comentou.

Como no ano anterior, o Goianão 2025 terá 12 clubes. A 1ª fase será disputada em pontos corridos, em apenas um turno, e os oito melhores times se classificam para as quartas de final. Os dois últimos caem para a Divisão de Acesso, enquanto o 9º e o 10º colocados ficam no meio do caminho; não se classificam, tampouco são rebaixados.

Os jornalistas Evandro Gomes e José Roberto Silva, da Rádio CBN Goiânia, aprovam o atual formato do Campeonato Goiano, mas fazem uma ressalva em relação à quantidade de equipes integrantes. Para Evandro Gomes, o número de 12 clubes deixa o campeonato inchado, com viagens cansativas. Para ele, poderiam ser 10 times.

José Roberto Silva, por sua vez, pensa em uma quantidade ainda menor, diante de um cenário em que os campeonatos estaduais recebem cada vez mais críticas pelo fato de ocuparem um quarto do calendário nacional.

“O campeonato está menor, e existe pressão para ficar menor ainda ou acabar. Culpam os Estaduais pelo calendário lotado, um absurdo. Todas as outras competições foram ampliadas: Libertadores, Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão. E alguns dizem que o culpado é o Estadual. Mas, nessa realidade, o ideal seria um Goianão com oito times. Até podendo fazer pontos corridos com três datas a menos”, analisou Zé Roberto.

O presidente da FGF, Ronei Freitas, aponta que um menor número de dias ni Goianão deste ano não refletirá em queda de interesse por parte do público. “Acredito que as melhorias e os atrativos da competição não devem ter a ver com o prazo de duração, e sim com o compromisso de sempre buscar entregar uma competição cada vez melhor para nossos clubes e para o torcedor”, afirmou.

O dirigente citou algumas novidades que a FGF trouxe para o Goianão 2025, com o objetivo de manter viva a cultura dos Estaduais e expandi-la para as novas gerações.

O dirigente ressalta o reconhecimento facial no acesso dos torcedores aos estádios, para garantir segurança, e o programa Goianão ESG, de sustentabilidade, como boas novidades.

Uma prática comum em alguns Estaduais e adotada no Goianão em 2025 tem a ver com os clubes de fora da capital. Em 2025, haverá o Troféu do Interior, concedido ao melhor time não sediado em Goiânia como uma maneira de premiar o trabalho de clubes que nem sempre estão nos holofotes.

“Nesta temporada, acrescentamos o Troféu do Interior para estimular as equipes fora de Goiânia e acirrar a competitividade entre elas. Vejo este ponto como muito positivo para os clubes e para as torcidas, valorizando toda a evolução que os times do interior têm mostrado a cada edição do Campeonato Goiano”, complementou Ronei Freitas.

Tanto Ronei Freitas quanto André Pitta também destacaram a ampliação do VAR nos jogos, com o objetivo de levar ao torneio mais isonomia por meio de um maior investimento por parte da FGF. Para Evandro Gomes, um outro fator que pode alavancar a qualidade do campeonato é melhorar as condições dos estádios e fazer com que os clubes “pensem grande”.

De acordo com o jornalista, o mata-mata do Goianão torna a competição atraente e é essencial usar a criatividade para melhorar o torneio a cada ano, além de não cometer erros do passado, como a ausência de alguns clássicos no campeonato.

“Esse modelo de campeonato não é ruim, os clubes vão jogar todos entre si. Já tivemos campeonatos sem Vila x Goiás, Vila x Atlético-GO. Foi uma coisa ridícula para uma competição como a nossa não ter esses clássicos. Agora não, todos jogarão entre si em apenas um turno. Esse é um detalhe importante”, avaliou Evandro Gomes.

Além disso, o analista declarou que o Estádio Serra Dourada precisa ser mais utilizado, o que pode ocorrer no Goianão 2025. O Vila Nova, por exemplo, já demonstrou interesse em mandar o clássico contra o Goiás, pela 6ª rodada, no dia 2 de fevereiro, no local e com duas torcidas. Essa última decisão depende das autoridades competentes, como o Batalhão de Eventos da Polícia Militar e o Ministério Público do Estado de Goiás.

“Um lado positivo é a final poder ser no Serra Dourada, isso é muito bom. Essa teimosia de ter que jogar sempre em seus estádios, o mais absurdo é jogar o Brasileiro, isso é jogar dinheiro fora. Mas no Goiano, pelo menos os clássicos obrigatoriamente teriam que ser no Serra Dourada”, disse Evandro Gomes. A final pode ser disputada no Serra Dourada se dois clubes da capital chegarem à decisão.

André Pitta destacou a força dos times do interior e citou o Anápolis, que subiu para a Série C, e o Crac como exemplos de boas montagens de elenco. Já Evandro Gomes opinou que, mesmo assim, o título deve ficar com alguma das principais equipes da capital.

“Vai ser um campeonato bem movimentado e atraente. Goiás, Vila Nova e Atlético-GO brigarão em igualdade de condições, pelos times que montaram, para ganhar o campeonato. Um favorito destacado não tem. Dos três, vai sair o campeão”, projetou.

Nas próximas páginas, conheça os clubes do Goianão 2025: Abecat Ouvidorense, Anápolis, Aparecidense, Atlético-GO, Crac, Goianésia, Goiânia, Goiás, Goiatuba, Inhumas, Jataiense e Vila Nova.

Guia do Goianão: com menos dias, Estadual busca inovação para ser atrativo

Futebol goiano

O Atlético-GO regularizou nesta semana os primeiros reforços para a temporada de 2025. O volante Kevyn, o lateral direito Raí Ramos e o atacante Caio Dantas tiveram seus contratos publicados no BID da CBF e estão liberados para a estreia do Campeonato Goiano.

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Além do trio, o técnico Rafael Guanaes também está regularizado e poderá comandar o Dragão a partir da próxima semana.

Até aqui, o Atlético-GO contratou sete jogadores. O lateral direito Marcinho, o goleiro Anderson, o meia Luizão e o volante Willian Maranhão ainda serão regularizados.

O Atlético-GO estreia no Campeonato Goiano na próxima quinta-feira (16). O duelo será contra a Jataiense, no estádio Antonio Accioly, a partir das 19h30.