O Goiás ainda não conseguiu regularizar o contrato do volante Jhonny Lucas, de 22 anos, e teme que a efetivação do vínculo não ocorra por questões burocráticas. Desde o dia 12 de agosto, o clube esmeraldino aguarda registro do contrato do jogador para que ele possa estrear pelo time goiano.Segundo o advogado do Goiás, João Vicente, a regularização de Jhonny Lucas ainda não foi feita por falta do envio do certificado de transferência internacional por parte da Real Associação Belga de Futebol. O volante estava emprestado ao Londrina pelo Sint-Truiden, da Bélgica, e assinou contrato até o final de 2025 com a equipe esmeraldina.“Desde o dia 12 de agosto, a documentação do Goiás perante a CBF está completamente ok, inclusive temos a comprovação disso por meio de imagens (prints). O atleta está ok, em tudo que o Goiás poderia fazer para o registro do atleta até 12 de agosto, antes do fim da janela (de transferências)”, disse João Vicente.Leia também- Como foi a volta de Apodi ao Goiás: poucos minutos, em função defensiva- Atacante do Goiás, Pedro Raul é elogiado por Tite: ‘Fred atualizado’“O que tem acontecido é uma divergência entre a CBF e a Federação Belga de Futebol. O atleta tinha contrato vigente com o Ldina, por empréstimo, do Sint-Truiden, da Bélgica, e tem uma divergência entre os clubes de valores pendentes, segundo o clube belga. Essa foi a informação que eles passaram. O Londrina por sua vez diz que não deve nada para o clube (brasileiro). A CBF solicitou o certificado de transferência internacional à Federação Belga, que fala que já enviou o documento”, completou o advogado do Goiás.João Vicente explicou que a situação é preocupante, mas que o Goiás não desistirá de regularizar o jogador enquanto não receber uma posição oficial por parte da CBF. Jhonny Lucas teve a rescisão publicada pelo Londrina no dia 4 de agosto, mas treina no clube goiano desde o dia 3 deste mês.No contrato assinado com o Goiás, porém, há uma cláusula de rescisão caso a regularização não seja feita.“O contrato com o atleta foi firmado, já está inserido no sistema da CBF e não foi concluído no sistema. Não vemos problema em relação a isso, mas se não for efetivado tem uma cláusula no contrato para encerramento. Não é algo que preocupa, por entender que o registro vai ser cumprido. Mas se não for, o prejuízo que o atleta terá será de não jogar e o Goiás de não poder contar com o atleta”, salientou João Vicente.