-Imagem (1.2391872)O Atlético-GO convive com duas realidades às vésperas do clássico contra o Vila Nova, neste sábado (5), no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA). A primeira delas é que o elenco e comissão técnica serão cobrados por uma atuação convincente e um resultado positivo no fim de semana. Ao mesmo tempo, ambos terão tranquilidade para ajustar o time em apenas dois dias de preparação.Não há tempo para lamentações após a derrota em casa de 2 a 1, para o Goiatuba, na noite de quarta-feira (2). Na reapresentação, o clima foi tranquilo no CT do Dragão, com treino regenerativo para quem atuou na noite anterior e trabalho forte para os jogadores que não jogaram ou atuaram poucos minutos.O técnico Marcelo Cabo, cobrado pelo presidente do Dragão, Adson Batista, não deve fazer o rodízio nesta partida. A expectativa é que seja escalada a base considerada titular, o que será definido na manhã desta sexta-feira (4).Uma das dúvidas é sobre quem será o goleiro titular: Renan, que estreou no revés para o Goiatuba com uma defesa difícil, e Luan Polli, dono da camisa 1 nos dois primeiros jogos, nas vitórias sobre Crac e Iporá, sem ser vazado.Se a preparação será em ambiente de tranquilidade, o que se prevê é que, dois anos depois do último clássico entre os dois times, Atlético-GO e Vila Nova levarão muita rivalidade para o jogo. No derradeiro encontro entre os dois times (1 a 1, no dia 11 de outubro de 2019, pela Série B), o técnico Wagner Lopes perdeu o emprego, no dia seguinte, mesmo com a boa campanha do Dragão na competição. Foi o último clássico dos dois clubes no Serra Dourada.Antes, pela semifinal do Goianão daquele ano, o Dragão eliminou o Tigre no Antonio Accioly com vitória e gol de Jorginho em partida marcada por confusões entre dirigentes e jogadores que foram parar numa delegacia de polícia, no dia 7 de abril de 2019. No primeiro duelo da semifinal daquela temporada, houve empate de 1 a 1, no Olímpico, também marcado por alguns protestos de dirigentes vilanovenses e a expulsão de Wesley Matos no início do jogo. Este tipo de atmosfera pré-jogo é algo que o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, vê como propício para a evolução da equipe. Ele reprovou o que viu contra o Goiatuba e deu indícios de que a rodagem do elenco não tem dado resultados satisfatórios. Pede o “fim da zona de conforto”, critica a “falta de organização tática” do time e espera que haja competitividade nos próximos jogos.Marcelo Cabo não fez críticas à equipe, mas frisou que não se pode aceitar passivamente a derrota em casa.Entre novidades nesta quinta-feira (3), Gabriel Baralhas voltou aos treinos após lesão muscular que o tirou do início do Goianão. Porém, não deve ficar à disposição, pois só agora voltou a treinar.O fato negativo é que Daniel, atacante de 17 anos que está no elenco principal, sofreu lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo, será submetido à cirurgia e ficará de seis a nove meses em recuperação.