O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, não poupou críticas ao técnico Jorginho após a goleada de 4 a 1 que o Dragão sofreu para o Flamengo, neste sábado (30), pela 20ª rodada da Série A. Na análise do dirigente, o treinador errou na estratégia da partida e a equipe goiana pagou pelos erros contra o clube carioca.“O treinador sempre quer o melhor, mas esse jogo nós poderíamos descartar. Eu alertei. A estratégia foi errada. Dentro da minha filosofia de ser verdadeiro, claro com as coisas, nós pagamos pelos nossos erros. Claramente fizemos escolhas erradas. Nós tínhamos que ter colocado um time inteiro melhor fisicamente”, criticou Adson Batista.O presidente do Atlético-GO, porém, assumiu a responsabilidade pelo momento da equipe no Brasileirão e não foi direto ao falar sobre uma possível troca no comando do Dragão. O time goiano não vence há sete rodadas na Série A e perdeu os últimos seis jogos, apesar de estar nas quartas de final nas copas do Brasil e Sul-Americana.Leia também- Atlético-GO sofreu apagão e foi goleado- Falta pegada, diz atacante do Dragão“O Jorginho é uma boa pessoa, é trabalhador, mas fez escolhas que não deram certo. Evidente que confio na pessoa dele, o grupo gosta dele, mas a gente precisa reagir. Brasileiro é uma coisa, nas Copas são outras. Estou analisando a todo momento (uma possível mudança). A gente fez um jogo contra o Corinthians, depois de uma reunião que chacoalhou geral, e chega aqui num jogo desse sem time inteiro para passar vergonha. A culpa não é só do Jorginho, a maior é minha culpa”, frisou o dirigente.Adson Batista reconheceu que o Atlético-GO não teve atuação organizada, como apresentou contra o Corinthians, e para ele isso ocorreu por dificuldade na recuperação física dos jogadores. O presidente do Dragão teme que isso possa resultar no rebaixamento da equipe à Série B.“Se não competir, marcar com intensidade, não vai. Atribuo muito a questão física, está fazendo a diferença. Nas Copas é jogo no limite, decisão, mas depois relaxam. Tem a questão física, o desgaste, mas precisamos competir de maneira intensa (na Série A), no limite, se não vamos cair de Divisão”, prevê Adson Batista.