Neto de alemão, Allan Aal é pai de três filhos. Um deles gosta de comentar o trabalho do pai e até dá palpites em tom de corneta. O treinador do Vila Nova será avô, pela primeira vez, em 2023 e espera em breve ter a presença do trio em alguma partida do time colorado em Goiânia.“Dois (Rhuana e Allan Júnior) moram em Curitiba e uma (Maria Antônia) em Paranaguá-PR, todos estão no frio, na chuva. Vão vir um dia para o calor. Época de faculdade é complicado, mas espero que dê para eles assistirem a alguma partida aqui”, contou Allan Aal, que fala diariamente com os filhos por videochamada.“O Allan Júnior é o que mais fica emocionado. Depois dos jogos, no nosso grupo, até faz comentários sobre atuações de jogadores. As meninas já são mais tranquilas, mandam fotos assistindo aos jogos, reações”, comentou o treinador.Leia também- Allan Aal guia o Vila Nova na retoma pela permanência- Com duas ausências, Vila Nova viaja para BrusqueEm Goiânia, Allan Aal mora sozinho. Quando não está no Vila Nova, gosta de ir ao shopping e ao supermercado, assiste jogos que vão da 3ª Divisão estadual até Liga dos Campeões. Por ser neto de alemão, gosta de um chopinho, mas costuma beber apenas com amigos e familiares nos raros períodos de folga em meio ao calendário do futebol brasileiro.A rotina do paranaense começa cedo. Em casa, fala com os filhos por videochamada e, logo na sequência, assiste a reprises de jogos do Vila Nova para analisar, fazer anotações e basear conteúdos dos treinos que comandará ao longo da semana. Costuma sair do clube por volta das 20 horas depois de jantar no refeitório colorado.Sem os filhos por perto, Allan Aal é paizão dos jogadores mais jovens no Vila Nova. Alguns, como Riquelme, Jefferson e Romário, ganharam chances no time colorado com o treinador.“O respeito e a preocupação são os mesmos nas conversas com os mais experientes. Claro que, com os jovens, é preciso mais tolerância. Eu gosto de trabalhar com jovens. Entendo que, nesse momento, é preciso ser um pai. Passar a mão na cabeça, dar confiança, mas também cobrar. Ter essa divisão de responsabilidade”, frisou Allan Aal, que, na base do Coritiba, pôde trabalhar com nomes como Raphael Veiga, Gustavo Mosquito e Guilherme Parede. (AF)