O polivalente Dieguinho acredita que até segunda-feira (22), o Goiás precisa controlar a ansiedade para voltar de Campinas/SP com o acesso garantido. Para ele, pouco pode ser feito em termos táticos e técnicos. Os times se enfrentam pela 37ª rodada, no jogo que pode confirmar o retorno do clube goiano à Série A.O jogador concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (19), a primeira presencial no clube esmeraldino em meio à pandemia da Covid-19.“Estamos trabalhando essa semana para controlar a ansiedade, não tem muito o que treinar em campo, todos sabem o que precisa ser feito. É importante controlar a ansiedade, a euforia da torcida e se fechar. Não conseguimos o objetivo ainda, temos duas batalhas pela frente. Queremos fazer uma excelente partida contra o Guarani para já selar essa conquista”, comentou o jogador, que já atuou como lateral direito, meia e até atacante pelo Goiás na Série B.Com o retorno de Apodi ao time, Dieguinho voltará a ser escalado no meio-campo. Ele prevê que o Guarani irá para cima do Goiás, desde os primeiros minutos.“Eu creio que o Guarani vai vir para cima, eles precisam do resultado para se manter no G4. Como a equipe do Guarani é forte ofensivamente, eles vão vir para cima para fazer o resultado. Creio que vão nos pressionar desde o início. Se mantivermos a calma e controlarmos a ansiedade, poderemos sair de lá com o resultado positivo”, salientou Dieguinho.O jogador celebrou a oportunidade de treinar ao lado da torcida, antes do embarque para Campinas. “É importante para a gente ter esse apoio a mais. A torcida sempre nos apoia, mesmo quando não estava no estádio. É melhor no estádio, sentimos o calor da torcida, é um apoio que nos fortalece para o desafio que temos pela frente”, frisou o jogador que disputou 31 jogos pelo Goiás na Série B.Dieguinho também falou sobre o Dia da Consciência Negra, que é celebrado neste sábado (20). O jogador disse que nunca sofreu preconceito, mas frisou que é um crime presente na sociedade brasileira.“Eu nunca sofri esse tipo de preconceito, mas é algo presente na nossa sociedade, no nosso dia a dia. É uma data importante, mas se as pessoas não conscientizarem, não vai levar a gente a um progresso. A gente sofre racismo todos os dias, creio que um dia no ano, se não houver consciência, não vai adiantar. A data é importante para se conscientizar, mas não pode ser apenas uma vez no ano”, opinou o jogador esmeraldino.