Leia também:+ Dragão é goleado e eliminado da Copa do Brasil + Wellington Rato diz que goleada 'tem de doer' A goleada sofrida pelo Atlético-GO para o Corinthians por 4 a 1, na noite desta quarta-feira (17), na Neo Química Arena, foi dolorida para os atleticanos. A preparação foi feita para que a equipe saísse de São Paulo classificada se aproveitando da vantagem de dois gols ou que levasse a definição da vaga aos pênaltis.Para o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, a eliminação tem de servir "para tirar conceitos" para que o time possa reagir no Brasileirão e se manter forte na semifinal da Sul-Americana, diante do São Paulo, no ínico de setembro."Ruim foi a forma como perdemos. Temos de sacodir a poeira, treinar para caramba. Temos uma decisão contra o Cuiabá-MT (domingo, às 18 horas, pela Série A). Estamos vivos na Sul-Americana", avaliou Adson Batista.Segundo o dirigente, uma das lições a serem tiradas do que houve de negativo em São Paulo é que, pela Sul-Americana, o Atlético-GO volta a enfrentar um adversário de camisa, muito forte em casa e que precisa de títulos de expressão. No caso, é o São Paulo, que também decidirá vaga na Copa do Brasil contra o América-MG nesta quinta-feira (18)."Temos de tirar conceitos. Vamos enfrentar o São Paulo, aqui (São Paulo). Temos de ter espírito de decisão para jogar aqui", pontuou o dirigente. Segundo ele, o "espírito de decisão" passa por não se intimidar diante dos adversários. "O Corinthians ganhou todas as divididas. Se você começar a perder divididas desde o início, perde o jogo."Na visão do dirigente do Dragão, o que precisa ser feito, a partir de agora, é recuperar os jogadores para a missão de evitar o rebaixamento na Série A. Porém, ele não deixou de lamentar durante a entrevista a goleada e a eliminação nas quartas de final. "Estou com uma dor no coração, queria passar aqui e surpreender. Não posso atirar nos jogadores, mas precisamos entender os recados", repetiu Adson Batista, que até criticou a arbitragem, mas não colocou a eliminação na conta de qualquer decisão do apito.O dirigente elogiou a atuação do zagueiro Lucas Gazal, de 23 anos e que veio da Aparecidense. O dirigente lembrou que Gazal falhou num dos gols do Corinthians, marcado por Yuri Alberto. Também viu produtividade de Luiz Fernando. "Não adianta ficar achando culpados. Temos de nos recuperar no Brasileirão", destacou o presidente do Atlético-GO.