O Goiás vive seu melhor momento na Série A do Campeonato Brasileiro e aparece na primeira metade da tabela de classificação pela terceira rodada consecutiva. Apesar da consolidação em uma faixa mais nobre, a ordem no clube é viver rodada após rodada e só saber o destino quando a competição estiver mais próxima do final.De acordo com as projeções do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a probabilidade rebaixamento para o Goiás neste momento da competição é de apenas 0,48%. Por outro lado, a chance garantir, ao menos, uma vaga na Copa Sul-Americana é de 74,2% com o panorama atual da tabela de classificação.Atualmente, o Goiás possui um aproveitamento que, se for mantido até o fim ou seja algo próximo, vai conseguir uma vaga na Copa Sul-Americana. Na ocasião anterior em que voltava da Série B, em 2019, o time esmeraldino obteve vaga na competição continental com 45,6% de aproveitamento e na 10ª colocação - foi uma temporada em que até o 14º obteve vaga em torneio continental. Na atual edição, o Goiás tem 46,2%.Nos últimos dois anos, uma posição no miolo da tabela rendeu vaga na Sul-Americana. Em 2021, apenas o 16º colocado não se classificou, enquanto no ano anterior o 15º e 16º ficaram fora de alguma competição internacional.Para o Goiás voltar a figurar em uma Copa Libertadores da América após 16 anos, a probabilidade estatística neste momento é de 11,8%. O clube ocupa a 9ª colocação na tabela, com a mesma pontuação do América-MG, que é o 8º colocado. Com a definição da Libertadores entre Flamengo e Athletico-PR e com três dos quatro semifinalistas da Copa do Brasil sendo integrantes do G6, existe a possibilidade de que a faixa de classificação para a próxima Libertadores alcance até o 8º.O clube esmeraldino sabe que atravessa uma boa fase, pois empatou com o Flamengo, em casa, e completou a quinta rodada de invencibilidade. Neste intervalo, o Goiás conseguiu vitórias sobre Atlético-GO, Atlético-MG e Santos, além de empates com Avaí e Flamengo. O excesso de cautela para falar sobre o futuro e traçar planos continentais é deixado de lado somente para comemorar a fase atual e o desempenho do elenco dentro das partidas.Com 36 pontos em 26 jogos, o Goiás ainda busca mais nove pontos para atingir 45 para se livrar do rebaixamento à Série B. Esse é o mantra dentro dos muros da Serrinha e a meta estabelecida pela comissão técnica. No entanto, a tarefa é concluir essa pontuação o quanto antes para entender o que mais a competição pode reservar ao clube.“Não comentamos sobre competições internacionais. Nós comentados, rodada a rodada, fazer o maior número de pontos possíveis. Estamos há cinco jogos sem derrota, o que, no Campeonato Brasileiro, é muito difícil, pois pegamos grandes adversários. Nossa projeção é rodada a rodada, na hora que chegar no finalzinho do campeonato, nós veremos onde nossa pontuação pode nos levar”, argumentou o vice-presidente de futebol do Goiás, Harlei Menezes.O cuidado da cúpula esmeraldina é para que comissão técnica e elenco mantenham o foco no trabalho que vem sendo realizado, para que o objetivo maior do clube na temporada seja cumprido sem maiores sustos.Leia também: + <a href="https://opopular.com.br/noticias/esporte/atacante-do-goi%C3%A1s-ser%C3%A1-desfalque-contra-o-rb-bragantino-1.2527691" target="_blank">Atacante é desfalque do Goiás contra o RB Bragantino</a> + <a href="https://opopular.com.br/noticias/esporte/trio-do-goi%C3%A1s-reclama-da-arbitragem-ap%C3%B3s-empate-com-flamengo-1.2527680" target="_blank">Trio do Goiás reclama de arbitragem após empate com o Flamengo</a>Com 12 jogos ainda para o fim da competição, o consenso é que as coisas podem mudar e uma sequência negativa pode trazer perigo, embora a equipe tenha acumulado uma gordura de dez pontos em relação à zona do rebaixamento.Esse é mais um motivo da diretoria esmeraldina para não colocar o carro à frente dos bois. O projeto do Goiás é continuar pontuando de forma consistente para saber, nas últimas rodadas, até onde poderá chegar neste Brasileirão e o que terá de fazer para assegurar uma vaga na Copa Sul-Americana, na Libertadores ou se assegurar na elite nacional no ano que vem.Participações do Goiás em competições internacionaisCopa Sul-Americana# 2004 9ª colocação no Brasileirão de 2003 levou à disputa (1ª edição dos pontos corridos) 65 pontos em 46 jogos/47,1% de aproveitamento 1º turno: 21 pontos em 23 jogos/30,4% de aproveitamento 2º turno: 44 pontos em 23 jogos/63,8% de aproveitamento # 2005 6ª colocação no Brasileirão de 2004 levou à disputa 72 pontos em 46 jogos/52,2% de aproveitamento 1º turno: 36 pontos em 23 jogos/52,2% de aproveitamento 2º turno: 36 pontos em 23 jogos/52,2% de aproveitamento # 2007 8ª colocação no Brasileirão de 2006 levou à disputa 55 pontos em 38 jogos/48,3% de aproveitamento 1º turno: 21 pontos em 19 jogos/36,8% de aproveitamento 2º turno: 34 pontos em 19 jogos/59,7% de aproveitamento # 2009 8ª colocação no Brasileirão de 2008 levou à disputa 53 pontos em 38 jogos/46,5% de aproveitamento 1º turno: 23 pontos em 19 jogos/40,4% de aproveitamento 2º turno: 30 pontos em 19 jogos/52,6% de aproveitamento # 2010 9ª colocação no Brasileirão de 2009 levou à disputa 55 pontos em 38 jogos/48,3% de aproveitamento 1º turno: 35 pontos em 19 jogos/61,4% de aproveitamento 2º turno: 20 pontos em 19 jogos/35,1% de aproveitamento # 2014 6ª colocação no Brasileirão de 2013 levou à disputa 59 pontos em 38 jogos/51,8% de aproveitamento 1º turno: 26 pontos em 19 jogos/45,6% de aproveitamento 2º turno: 33 pontos em 19 jogos/57,9% de aproveitamento # 2015 12º colocado no Brasileirão de 2014 levou à disputa 47 pontos em 38 jogos/41,2% de aproveitamento 1º turno: 24 pontos em 19 jogos/42,1% de aproveitamento 2º turno: 23 pontos em 19 jogos/40,4% de aproveitamento # 2020 10º colocado no Brasileirão de 2019 levou à disputa 52 pontos em 38 jogos/45,6% de aproveitamento 1º turno: 21 pontos em 19 jogos/36,8% de aproveitamento 2º turno: 31 pontos em 19 jogos 54,4% de aproveitamento  Copa Libertadores 2006 3ª colocação no Brasileirão de 2005 levou à disputa 74 pontos em 42 jogos/58,7% de aproveitamento 1º turno: 37 pontos em 21 jogos/58,7% de aproveitamento 2º turno: 37 pontos em 21 jogos/58,7% de aproveitamento  Campanha atual do Goiás na Série A 9ª colocação no Brasileirão após 26 rodadas 36 pontos em 26 jogos/46,2% de aproveitamento 1º turno: 22 pontos em 19 jogos/38,6% de aproveitamento 2º turno: 14 pontos em 7 jogos/66,7% de aproveitamento&nbsp;

Primeira página do Brasileiro pode fazer Goiás sonhar alto

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A vitória de virada do Atlético-GO sobre o CRB-AL, &nbsp;por 2 a 1, foi importante para a reabilitação do time na Série B na noite desta quinta-feira (3), no Estádio Antônio Accioly. Mas, na visão do presidente atleticano, a equipe precisa evoluir para buscar o acesso à Série A.

"Precisamos melhorar muito em termos de organização. Temos muitas coisas abaixo, precisamos entender o jogo mais rápido, não sofrer tanto", observou Adson Batista. "Quero um Atlético-GO mais ajustado."&nbsp;Depois da derrota para o Vila Nova, na rodada anterior, por 1 a 0, ele já tinha feito cobranças públicas em relação ao trabalho do treinador.

Pelo raciocínio de Adson Batista, Fábio Matias precisa fazer o time jogar mais do que tem apresentado. O dirigente viu a equipe sofrendo pressão, com dificuldades para se impor sobre o adversário e encaixar a marcação quando o time é atacado.

"A Série B é muito difícil, oferecemos muitas oportunidades que não poderíamos dar ao nosso adversário. Precisamos de um time mais seguro, que não sofra tanto", acrescentou o dirigente.

Adson Batista não tem aprovado a atuação do lateral direito Ruan Teixeira. Por isso, buscou no Confiança-SE a contratação do lateral Valdir Júnior, que só chega após o dia 10 deste mês. O dirigente também espera uma melhora do meia Shaylon, que tem sofrido com constantes problemas que acabam por deixá-lo fora dos jogos.

Também repetiu que continuará fazendo mais contratações - um atacante de área é prioridade, assim como também está à procura de jogador para o meio-campo.

"Nosso dia a dia é ótimo. O problema nosso é o ajuste do time. Quero um Atlético-GO mais ajustado, mais compacto, que sofra menos", repetiu. A evolução exigida, segundo ele, é para deixar a equipe num nível de competitividade para disputar a Série B em condições de fazer frente aos adversários.

Presidente valoriza vitória, mas cobra treinador: "Quero um Atlético-GO mais ajustado"

Série B

Uma das metas a curto prazo do Goiás na Série B é terminar o 1º turno na faixa do acesso (G4) à Série A, e isso pode ser conquistado pelo clube goiano antes do fim da primeira metade da competição nacional. Em julho, serão cinco rodadas da Segundona, período de jogos que marca o encerramento do 1º turno.

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O Goiás tem 29 pontos, com campanha de nove vitórias, dois empates e três derrotas. Esses números já garantem o time esmeraldino no G4 por mais duas rodadas (15ª e 16ª), por ter seis pontos e três triunfos a mais que o 5º colocado - o Remo com 23 pontos e seis vitórias, antes do início da rodada.

Para garantir vaga no G4 no 1º turno, considerando as atuais campanhas da competição, o Goiás precisa, no mínimo, manter essa diferença e isso vai ocorrer com mais três vitórias nas cinco rodadas finais da primeira metade da competição.

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Neste cenário, o Goiás teria 38 pontos e três vitórias a mais que o 5º colocado, que pode chegar no máximo aos 38 pontos, vencendo todos os cinco jogos até a conclusão do 1º turno, mas teria uma vitória a menos que o clube goiano.

Os jogos do Goiás, por ordem, na reta final da Série B serão contra Criciúma (casa), Athletico-PR (fora), Cuiabá (casa), Novorizontino (fora) e Remo (casa). Se vencer três dessas partidas, o time esmeraldino vai garantir presença no G4 no 1º turno.

Historicamente nos pontos corridos da Série B, terminar o 1º turno na faixa do acesso é passo importante - não garantido - de conquistar uma vaga na elite no ano seguinte.

Nas 19 edições anteriores, entre 2006 e 2024, quase 70% das equipes que terminaram o 1º turno no G4 conquistaram o acesso ao término da competição: 52 acessos em 76 ocasiões em que as equipes terminaram a primeira metade da Série B entre os quatro primeiros.

<h2>E a liderança?</h2>

O índice fica ainda melhor (84,2%) quando o clube termina o 1º turno na liderança, que é outra meta do Goiás nesta reta final da primeira metade da competição. Apenas três times que foram líderes no 1º turno não conquistaram o acesso à elite.&nbsp;

Ininterruptamente desde 2015, todos os líderes do 1º turno garantiram vaga na Série A. Os clubes que foram exceções são: Ceará (2014), Criciúma (2007) e Coritiba (2006).

A conta para o Goiás terminar o 1º turno na liderança é maior e provavelmente vai mudar conforme os resultados das próximas rodadas. No início da 15ª rodada, o time esmeraldino tem apenas dois pontos de vantagem para o Coritiba.

Desta forma, para confirmar o 1º lugar, considerando as atuais pontuações, o Goiás terá de manter essa diferença: vencer todos os jogos. Essa variável provavelmente será alterada conforme os cinco jogos finais entre as equipes.

“A Série B é uma competição difícil e complicada. Demos uma oscilada com duas derrotas, mas já superamos esse momento e esperamos dar sequência ao caminho das vitórias contra o Criciúma. É um time que vem de dois jogos sem vitória, mas na Série B não tem jogo fácil. Contamos com o apoio da nossa torcida para desempenhar bom futebol e conquistar mais três pontos”, disse o centroavante Anselmo Ramon, artilheiro do Goiás na Série B com quatro gols.

O que o Goiás precisa para terminar o 1º turno no G4 e na liderança da Série B?

Contas

O técnico do Vila Nova, Luizinho Lopes, acredita que a receita do sucesso para o time subir na Série B é manter a regularidade. O treinador reconheceu a oscilação negativa do Tigre nas últimas rodadas, mas ressaltou que se trata de um campeonato bastante dinâmico e que muda de uma hora para outra.

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“A cada rodada, tudo pode mudar. Nos últimos jogos, muitos do G4 perderam pontos, e muitos do Z4 venceram seus jogos, então a tabela se achatou. Três pontos na Série B somam muita coisa. Você sobe bastante, desgarra de baixo, se aproxima de cima. Vejo a mesma competitividade de sempre. A Série B é uma competição tão longa que o G4 ganha pontos, o Z4 perde e vice-versa. São várias competições dentro de uma só”, analisou.

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Luizinho Lopes afirmou que o grupo colorado avalia um jogo de cada vez e que o objetivo é sempre pontuar, para que os objetivos sejam alcançados. A próxima partida será no domingo (6), às 16 horas, diante da Ferroviária na Arena Fonte Luminosa, pela 15ª rodada da Segundona.

“Essa semana é para buscar mais uma vitória fora de casa, buscar pontos para que possamos voltar para uma posição de expectativa melhor. Nós estamos fazendo o que precisa ser feito em relação a correções, analisamos o que precisamos evoluir. Não tem como nos acomodar, pois ainda não estamos em uma situação que queríamos estar”.

Neste momento, o Vila Nova está em 11º lugar na tabela de classificação da Série B, com 19 pontos, a quatro do Avaí, primeiro clube dentro do G4. Apesar da sequência de cinco derrotas consecutivas antes da vitória sobre o Atlético-GO, no último final de semana, o Tigre segue perto da zona do acesso.

Técnico do Vila Nova prega regularidade para subir na Série B

Projeção

O atacante Anselmo Ramon acredita que a pressão pelo acesso no Goiás é algo normal e que, além de voltar à Série A, o clube esmeraldino tem de pensar em ser campeão da Série B. O clube goiano é o líder da competição com 29 pontos após 14 rodadas.

“Goiás é um clube grande. Todo lugar que você chega é normal ter pressão. Quem vive no futebol sabe disso, comigo não é diferente. O Goiás é um clube grande, marcado por pressão e eu tenho que dar meu máximo para ajudar o clube a buscar o acesso. Não podemos esmorecer e vamos trabalhar muito”, comentou o jogador.

Anselmo Ramon chegou a marca de quatro gols em 13 partidas pelo Goiás - ele já é o segundo principal goleador da equipe no ano, atrás apenas do goleiro Tadeu, que tem sete gols em 2025. O centroavante se diz ambientado a Goiânia, ao Goiás e também ao estilo de jogo do técnico Vagner Mancini.

“A gente pensa sim, claro, no título. Goiás é um time grande e tem que pensar no título em qualquer competição que disputar. Nós queremos o acesso, mas pensamos no título também”, acrescentou o centroavante esmeraldino.

O elenco do Goiás segue a preparação para o jogo de terça-feira (8) contra o Criciúma. A equipe esmeraldina defende a liderança da competição contra o Tigre, na Serrinha, a partir das 19h30, no encerramento da 15ª rodada da Série B.