Desde que chegou ao Atlético-GO, no dia 22 de fevereiro, o técnico Umberto Louzer conseguiu ajustar o time e, mesmo na sequência de jogos pesados por competições diferentes, fez a equipe jogar no limite e altamente concentrada. Não foi o que se viu na goleada de 4 a 0, com ares de tragédia, que o Dragão sofreu na noite deste domingo (17), no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista-SP.A equipe atleticana fez a pior apresentação dela, nesta temporada, na 2ª rodada do Brasileirão. O time e o técnico Umberto Louzer estavam invictos há 13 jogos (quatro empates e nove vitórias). Agora, com a cabeça inchada, o elenco e a comissão técnica vão trabalhar em busca da reabilitação nesta quinta-feira (21), diante do Cuiabá-MT, pela 3ª etapa da Copa do Brasil."Temos de tirar lições dessa noite trágica que tivemos frente ao Bragantino, na qual jogamos muito abaixo daquilo que somos capazes. A equipe errou em todos os aspectos técnicos. Erramos na nossa organização tática e perdemos todos os duelos para o adversário. Temos de tirar lições desta derrota. Ela é dolorida, sangra. Temos de estancar o sangramento e dar respostas na quinta-feira (21). Tenho confiança nestes atletas e vamos dar resposta. Hoje, não foi a nossa equipe", definiu o treinador atleticano. "Temos dificuldades (bola aérea). Estamos trabalhando. Há pontos a serem ajustados no tempo que é possível para tornar uma equipe mais equilibrada. Queremos dar uma resposta imediata. Foi uma noite totalmente atípica, ninguém conseguiu jogar futebol. Conversamos aqui (vestiário). Essa não é a nossa equipe", comentou Umberto Louzer, que tirou titulares no decorrer do jogo, como Jorginho, Wellington Rato, Shaylon e Marlon Freitas e nem assim viu sinais de reação em campo."Vamos trabalhar tudo, os aspectos físico, técnico, tático e mental. Sabemos que o mental vai potencializar estas outras situações mencionadas. Em cima disso, vamos trabalhar. Sabíamos o que iríamos enfrentar, mas fomos muito passivos e perdemos todos os duelos. Proporcionamos muito ao adversário (RB Bragantino) em função daquilo que não conseguimos fazer (no jogo)", disse o treinador, citando também que há sinais de desgaste físico e mental no elenco por causa do excesso de jogos, apesar de ele não colocar isso na conta da goleada sofrida fora de casa. Para ele, o time "vem numa maratona" e o tempo é curto para recuperar atletas no intervalo de jogos por torneios diferentes. "Confio nestes atletas", avisou o técnico do Dragão.