O técnico do Atlético-GO, Eduardo Souza, completa quatro jogos à frente do time atleticano neste início de temporada, após assumir o cargo no lugar de Marcelo Cabo. O Dragão está invicto, com três vitórias e 100% de aproveitamento sob o comando dele. Porém, o interino não se apega aos números nem à valorização excessiva que se dá aos treinadores no futebol.Segundo Eduardo Souza, o time atleticano busca a vitória no clássico, sobre o Vila Nova, para atingir algumas metas, como terminar a 1ª fase como 1º colocado geral do Goianão, assim como para encontrar a formação ideal. Neste processo, o papel do técnico é fazer a intermediação do trabalho de preparação, enquanto o resultado é consequência."O futebol brasileiro valoriza muito o treinador, mas os atletas são os protagonistas", definiu o técnico atleticano, ressaltando a necessidade de, internamente, todos assumirem o protagonismo nesta etapa inicial da temporada, na qual o Dragão se prepara para estrear na Copa do Brasil, no dia 3 de março, diante do União, em Rondonópolis-MT. Para Eduardo Souza, Goiás e Vila Nova também têm este papel. Posteriormente, quando os times goianos estiverem no Brasileirão, a correlação de forças mudará, pois terão de enfrentar clubes maiores e que estão na disputa da Copa Libertadores.Durante a preparação para o clássico, o treinador procurou passar tranquilidade ao elenco, para que não se repita o que houve na ida, na vitória de 3 a 2 do Vila Nova no jogo em que dois jogadores foram expulsões: o volante e capitão Marlon Freitas, no primeiro tempo, e o atacante uruguaio Leandro Barcia, na etapa final."Quanto à tensão (do jogo), tudo é aprendizagem. Sabemos da dificuldade de se jogar com um jogador a menos. É preciso ter sabedoria, buscar trazer a tranquilidade",destacou Eduardo Souza, elogiando a escalação do árbitro Osimar Moreira para apitar o clássico. Ele lembrou que, ano passado, na semifinal do Goianão, Osimar Moreira apitou o jogo em que o Dragão foi eliminado na semifinal pelo Grêmio Anápolis, após vitória de 2 a 1 e derrota nos pênaltis (12 a 11), no dia 9 de maio.