O Goiás terminou mais uma partida na Série A na bronca com a arbitragem. Depois de um dos melhores jogos do Brasileirão, com cinco gols e duas viradas na derrota de 3 a 2 para o Fluminense, o técnico Jair Ventura acredita que a atuação do árbitro Paulo Roberto Alves Júnior/PR foi determinante para o revés esmeraldino na Serrinha, na quarta-feira (20), pela 18ª rodada.A principal bronca do Goiás foi em um possível pênalti não marcado para o time goiano no 1º tempo. Aos 6 minutos, Pedro Raul chutou a gol e a bola bateu no braço do lateral Samuel Xavier. O jogo seguiu e, quando a bola saiu, o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior/PR aguardou orientação do VAR. Em menos de 1 minuto, mandou a partida seguir após orientação de Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, o árbitro de vídeo.“Quando eu falo aqui, é embasado pela Central do Apito (análise de arbitragem nas transmissões da Rede Globo). Não é minha opinião porque não entendo de arbitragem, mas entrei agora (no vestiário), peguei meu telefone e olhei que a Central do Apito viu pênalti que não foi dado para o Goiás. É embasado nisso que eu falo”, disse o técnico Jair Ventura, que entendeu que a não marcação do pênalti foi determinante para o resultado do jogo.⏱1T 7’ A bola bateu na mão do jogador do Fluminense, dentro da área, e o juíz não marcou nada! É brincadeira, viu!#GOIxFLU | (0x0)#Brasileirão2022— Goiás Esporte Clube (@goiasoficial) July 20, 2022O treinador afirmou que, quem viu a partida de casa, gostou por ter sido uma atuação em que dois times buscaram o gol a todo momento e fizeram um duelo movimentado em Goiânia.“Já a gente não gostou. Novamente o juiz prejudicou nossa equipe. O Yan (Souto) teve uma bola na mão e foi pênalti contra o Juventude. Hoje (quarta-feira, 20), teve bola na mão do Samuel e não marcou. É interpretativo, mas sempre nessa interpretação o Goiás é prejudicado. Qual critério? Escolhem a camisa? Não é chororô porque nosso time jogou bem, teve chances para ganhar. Mas, mais uma vez, fomos prejudicados pela arbitragem”, reclamou o técnico do Goiás.O treinador, por outro lado, gostou do desempenho da equipe esmeraldina. Diferente do habitual, Jair Ventura escalou o Goiás com dois zagueiros e três atacantes com a intenção de deixar o time mais leve. Promoveu a estreia do lateral esquerdo Sávio e utilizou Luan Dias como meia de criação.“Não tirem do contexto, foi uma boa performance e um resultado ruim. Fizemos bom jogo, as duas equipes procuraram o gol a todo momento. Foram 17 finalizações para eles (Fluminense), 15 para nós, inúmeras chances claras e um bom jogo. Estratégia de time mais leve aconteceu. Diferente do jogo contra o Juventude, que tivemos dois tempos distintos, hoje não tivemos”, analisou o técnico Jair Ventura.Após sair atrás no placar, a equipe esmeraldina virou para 2 a 1 no 2º tempo, mas sofreu dois gols em dois minutos e perdeu por 3 a 2 na Serrinha.O resultado impede o time goiano de abrir vantagem para a zona de rebaixamento. Nesta quinta-feira (21), o Goiás ficará de olho nos jogos de América-MG e Cuiabá, que enfrentam Palmeiras e Atlético-MG, respectivamente. Dependendo dos resultados, a equipe esmeraldina pode terminar a rodada a dois pontos da faixa dos quatro últimos colocados.Confira outros trechos da coletiva do técnico Jair Ventura:Atuações de Sávio e Luan DiasGostei bastante dos dois. O Luan já teve oportunidade de iniciar comigo, não foi dentro do que a gente esperava, mas hoje (quarta-feira) correspondeu. O Sávio nem se fala, jogador que esperávamos há muito tempo. Correspondeu com assistência e inúmeras chances. Brinquei que temos dois ‘Dieguinhos’, um de cada lado. Dois caras leves, que chegam bastante ali na frente.Mudança na formação táticaÉ normal, do futebol. Os mesmos dois atacantes que iniciamos e vencemos contra o Athletico-PR nós iniciamos na Copa do Brasil (na eliminação contra o Atlético-GO) e começaram a questionar. A estratégia é uma para cada jogo. A ideia de jogo está implementada. Mesmo assim estamos em busca de um time ideal, temos que respeitar as característica do adversário e como vai jogar. Jogadores polivalentesTer um cara que faz três ou quatro posições é muito importante. Todo treinador quer ter dois a três jogadores no elenco. Não posso esconder que quando sentei com o Harlei, era sabedor da realidade do clube. Estamos trabalhando com o Harlei, o Edminho para trazer reposição. Não é contratação porque você tem “x” jogadores e traz mais “x” jogadores. Hoje, nosso número é menor e procuramos para repor.Leia também- Em jogo de duas viradas, Goiás perde para o Fluminense na Serrinha - Atacante diz que Goiás não soube administrar vantagem contra o Fluminense