O técnico do Goiás, Jair Ventura, elogiou o comportamento do Juventude, que limitou as ações ofensivas do clube goiano no 2º tempo do duelo entre as equipes neste domingo (17). O treinador frisou após o empate sem gols entre os times que não estava no planejamento da partida sofrer pressão do adversário.“Não foi o Goiás que diminuiu o ritmo, foi o Juventude que cresceu na partida com as mudanças. Não estava no nosso cronograma sofrer no segundo tempo, mas por vezes a equipe adversária é melhor. Tiveram mais volume, mas o resultado foi pior para eles, não conseguiram vencer a gente e seguem distantes”, analisou Jair Ventura.O treinador usou o termo “final de Copa do Mundo” para definir a importância da partida contra o Juventude. A equipe gaúcha não vence há oito rodadas e ocupa a penúltima colocação da tabela, com 13 pontos.Leia também- Tadeu valoriza ponto conquistado no Sul- Goiás oscila entre tempos e empata com Juventude“Esse jogo foi, como o Umberto (Louzer, técnico do Juventude) falou, uma final de Copa do Mundo por ser adversário direto. Eles vão sair para jogos pesados contra o Flamengo e Ceará, com certeza estavam com o planejamento de vencer a gente. Não viemos para empatar, mas conseguimos segurar o adversário e abrirmos 8 pontos deles”, completou o técnico do Goiás.Uma mudança feita por Jair Ventura durante a partida foi a utilização do meia Luan Dias como camisa 10. O treinador comentou que analisa manter o atleta na posição, mas que a titularidade terá de ser conquistada em campo.“Eu já usei o Luan (Dias) como camisa 10, mas quem define se vão ser titulares são os próprios jogadores. Nenhum treinador do mundo vai tirar jogador que está em bom momento. São eles que vão se garantir como titulares e será feito isso com todos os atletas”, afirmou Jair Ventura, que aguarda a regularização de reforços, como Sávio (lateral esquerdo) e Marco Antônio (meia), a partir desta segunda-feira (18).