Com o adiamento do duelo contra o Funvic/Natal, o elenco do Goiás Vôlei ganhou uma semana a mais de preparação para o retorno da Superliga masculina - vai enfrentar o Apan/Eleva-SC, no Ginásio Rio Vermelho, no dia 15. O foco do técnico Marcos Henrique do Nascimento, o Marcão, é aprimorar situações específicas que ele identificou ao longo do 1º turno e que entende que ajudarão na evolução da equipe esmeraldina, que tem o objetivo de buscar uma vaga nos playoffs.Com sistema defensivo organizado, o treinador entende que crescer no passe e nos momentos de ataque será importante para o returno da Superliga. “São os dois fundamentos que busco no returno, que com certeza vai colocar a gente em outro nível. Terminar o turno com duas vitórias foi importante, para a confiança e para os atletas entenderem que o trabalho está sendo bem feito”, contou.Marcão, que não esconde o desejo de buscar uma vaga nos playoffs, meta difícil de alcançar. “Tem coisas boas para 2022. Todas as equipes vão melhorar, mas nós temos uma margem grande de melhorar ainda”, avisou.O Goiás Vôlei teve início complicado na Superliga, perdeu nove jogos seguidos, mas terminou o 1º turno com vitórias diante de América Vôlei e Azulim/Uberlândia. O time goiano chegou a ficar na lanterna e hoje é o penúltimo colocado. A diferença de pontuação para a faixa de classificação caiu. Hoje, é de seis pontos - a equipe esmeraldina tem 6, em 11º, e o Funvic/Natal, 8º, tem 12.“Olhando a tabela, temos que trabalhar para ganhar do Blumenau (Apan/Eleva), o que pode nos deixar próximos do América Vôlei-MG e Brasília-DF. O mais importante é jogar bem. Temos de entender que estamos evoluindo. Os objetivos são de sair da zona de rebaixamento e buscar os playoffs, depois uma posição melhor. Temos que pensar em jogar grande, mas ir degrau a degrau”, falou o treinador esmeraldino.Marcão não quer repetir o que fez no 1º turno, estabelecer metas de pontuação. O técnico adotou o discurso de que o Goiás Vôlei tem margem para crescimento, mas deve pensar jogo a jogo.“Já tentei no outro turno, não deu certo. A gente tem objetivos com a diretoria, metas, planos, mas prefiro lidar jogo a jogo. Como o time está em crescente, cada jogo será uma final. Entender isso vai nos deixar em alerta maior e calejar mais o grupo”, explicou o comandante do Goiás Vôlei. (AF)