O volante Edson trabalhou, na primeira passagem pelo Atlético-GO (em 2020), com o técnico Vagner Mancini. Como o treinador foi demitido nesta segunda-feira (14) do Grêmio e, agora, está livre no mercado, o jogador atleticano confessou gostar do nome do técnico, mas afirmou que isso é algo a ser resolvido pelo presidente do clube, Adson Batista.Vagner Mancini e Edson se despediram no Dragão no mesmo jogo, pela Série A do Brasileiro 2020, a vitória de 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino-SP, no dia 11 de outubro, no Estádio Olímpico. Edson se transferiu para o Al Qadisiya e Mancini foi para o Corinthians naquele momento."Em primeiro lugar, quero deixar bem claro que não estou sabendo de nada. Não sei se vem (Vagner) Mancini, João ou Zé Roberto. Eu, se fosse presidente do Atlético-GO, escolheria hoje o (Vagner) Mancini porque já demonstrou em vários clubes que é um ótimo treinador", opinou o volante atleticano sobre o perfil do técnico.Edson lembrou que ambos foram adversários antes, no futebol baiano. O volante era titular do Bahia e Mancini, o técnico do Vitória. O volante vê como interessante o nome do treinador. "Como passei aqui no Atlético-GO e, se houve o retorno, é porque fiz um bom trabalho. Se o Adson (Batista) chegar a contratar ele (Mancini), é porque fez um bom trabalho, assim como foi com o (Marcelo) Cabo, o (Eduardo) Barroca. É um treinador (Vagner Mancini) nacionalmente conhecido, de respeito, um cara que, quando passou aqui, todos nós o respeitávamos. Se vier, será recebido de braços abertos, assim como outro que vier", garantiu o jogador atleticano.O volante voltou a jogar pelo Atlético-GO nas duas vitórias sobre a Aparecidense (2 a 0 e 2 a 1). No sábado (12), Edson atuou 90 minutos, suportou bem a intensidade da partida e se colocou à disposição para jogar quarta-feira (16), em Goiatuba. Porém, deve ser poupado ou ficar no banco, pois ainda cumpre a etapa de retorno à equipe após dez meses inativo, por causa de uma lesão nos ligamentos cruzados do joelho esquerdo."Estou quase 100%. Eu me conheço e, se for preciso no jogo de quarta-feira (16, diante do Goiatuba), no de sábado (19, contra Vila Nova) e no de quarta de novo, o pessoal da comissão técnica, se quiser contar comigo, estou dentro. Sou um pouco fominha e gosto de estar sempre ajudando. Temos de saber que aqui é um grupo e isso tem de prevalecer", ressaltou o jogador.Edson se emocionou ao falar do retorno ao time após dez meses inativo. "A felicidade de jogar contra a Aparecidense (sábado) foi muito grande. Pude começar jogando contra e, além do mais, terminar o jogo, os 90 minutos mais os acréscimos. Imaginei que jogaria até os 15, 20 minutos (do segundo tempo). Estou muito bem. Este inicio está me impressionando. Pude suportar bem. Para quem vem de inatividade, é muito bom", comemorou.