Bob Dylan anunciou a venda de todo seu catálogo de músicas para a Sony Music nesta segunda (24). O acordo, concluído em julho de 2021, inclui desde a primeira gravação, em 1962, até lançamentos futuros. Não foram revelados os valores do acordo com a Sony. Segundo informações da indústria, como as revistas Billboard e Variety, o acordo chegaria a mais de US$ 200 milhões.Em comunicado à imprensa, Rob Stringer, presidente do Sony Music Group, afirmou que a Columbia Records, gravadora da empresa, tem um relacionamento especial com Bob Dylan desde o início de sua carreira e a empresa está empolgada em evoluir a parceria de 60 anos.Dylan vendeu mais de 125 milhões de discos em todo o mundo e foi o primeiro compositor a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 2016. Em 1961, o artista assinou seu primeiro contrato com a Columbia Records, o selo de propriedade da Sony pelo qual lançou seu primeiro álbum no mesmo ano. Para Dylan, a longa relação com a Columbia Records e Rob Stringer “não foi nada além de boa para mim por muitos anos e por um bom punhado de discos”. “Estou feliz que todas as minhas gravações possam ficar no lugar em que elas pertencem”, acrescentou.O acordo de Dylan com a Universal foi um dos maiores que precederam uma série de transações de catálogos de música no ano passado, que mostram o interesse cada vez maior dos mercados financeiros neste tipo de ativo. No ano passado, os direitos de todas as obras musicais de David Bowie foram vendidos para a Warner Chappell Music.As companhias adquiriram uma série de grandes catálogos como de Bruce Springsteen, Stevie Nicks, Paul Simon, Mötley Crüe, The Red Hot Chili Peppers e Shakira. Springsteen vendeu os direitos de seu catálogo musical à Sony por cerca de US$ 500 milhões em dezembro. ()