O sobrado rosa na Rua 20, no Centro, antiga residência do professor Colemar Natal e Silva, abriga hoje uma instituição oitentona. A Academia Goiana de Letras completa amanhã oito décadas de fundação. Em 1939, o próprio Colemar, ao lado de Vasco dos Reis Gonçalves, Guilherme Xavier de Almeida, Victor Coelho de Almeida, Mário Caiado e Dario Délio Cardoso, instituíram uma comissão para deliberar sobre as regras de ingresso na casa, escolher os patronos das primeiras 21 cadeiras e sinalizar que seriam 25 imortais. Em 1970, esse número subiu para 30 vagas e, em 1978, para 40. Nesse período, quase 120 homens e mulheres ocuparam as cadeiras e por meio deles é possível contar a história da cultura de Goiás durante todo esse tempo.