Malévola, Homem-Aranha e Visão. As fantasias tomaram conta dos foliões no Mocó Bar, no Setor Sul, na noite deste sábado. O espaço criou um ambiente chamativo com confetes e serpentinas e também organizou um concurso de fantasia para não deixar ninguém parado na festa. Por conta da pandemia, as roupas e histórias são os meios encontrados para amenizar a falta do carnaval de rua, proibido pelo segundo ano seguido em várias cidades brasileiras. No quesito criatividade, os noivos o designer gráfico Lucas Xavier, 24 anos, e a estagiária de marketing Gisele Siqueira, 21 anos, foram nota 10. Eles foram fantasiadas de Wanda Maximoff e Visão, personagens do universo da Marvel e protagonistas da série WandaVision, da Disney +. “São heróis que gostamos muito e que nos últimos anos se tornaram queridinhos do público por conta da repercussão dos filmes”, comenta Lucas.Não é apenas no carnaval que o casal se fantasia. Eles já foram várias vezes nos cinemas vestidos de personagens dos quadrinhos, como o Homem-Aranha. “Assisti ao terceiro filme solo do Tom Holland nos cinemas com a roupa do personagem”, conta Lucas. Eles estão felizes por conta da festa, mas tristes por não poder desfilar nas ruas. “Adoro participar de bloquinhos e todo ano usamos uma fantasia diferente”, diz Gisele. Quem também deu as caras no carnaval do Mocó foi a Malévola, fantasia da profissional de marketing digital Geovana Peixoto, 23 anos. “É uma personagem macabra, mas ao mesmo tempo boa. Ela tem uma personalidade forte”, ressalta. Apaixonada pela Folia de Momo em Goiânia, ela conta que foi em vários anos no Carnaval dos Amigos, tradicional festa da capital. “Estamos na torcida para que ano que vem possamos voltar a curtir essa celebração.”Mais uma fantasia que chamou a atenção foi da psicóloga Alessandra Almeida. Ela criou sua própria personagem e a batizou de Mulher Azul. “Estava com tanta saudade de comemorar o carnaval que inventei minha própria heroína”, brinca ela, que raramente fica em Goiânia nessa época do ano. Pirenópolis, cidade de Goiás e Caldas Novas são os destinos favoritos da mineira, que mora na cidade desde os 3 anos de idade. A paixão pelo carnaval está enraizada na vida de Alessandra, desde quando era pequena. Com meses de idade, ela era levada no colo da mãe para curtir marchinhas de carnaval. “É uma tradição para mim e agora estou matando a saudade. Esses últimos anos estão sendo bastante tristes por conta da pandemia que vem forçando a gente a ficar sem essa folia”, lamenta.No espaço no Setor Sul, nada de axé, sertanejo ou pisadinha, os foliões curtiram música eletrônica com o DJ Rafael Caíque. “É para fugir um pouco da mesmice do repertório de carnaval com um som que não deixar ninguém parado”, comenta.